quinta-feira, 28 de março de 2013

A origem da Páscoa


No próximo final de semana, várias pessoas comemorarão a Páscoa. Mas muitos não sabem qual o verdadeiro significado dessa celebração. Como foi mesmo que tudo começou?

Há cerca de 1.500 anos antes de Jesus Cristo nascer, os judeus eram escravos no Egito. Lá eles trabalhavam duro, sendo maltratados por 430 anos. Deus, então, enviou Moisés para livrar o Seu povo da escravidão, para que pudessem conhecê-lO e adorá-lO. Mas Faraó, o Rei do Egito, não queria libertar o povo de Deus. O Senhor então enviou dez sinais do Seu poder para que Faraó libertasse o povo. Mesmo assim, o coração de Faraó, endurecido, não deixou o povo ir. Então Deus disse que mandaria o último sinal: ordenou que cada família do povo de Israel matasse um cordeiro macho, sem defeitos, e passasse o sangue desse cordeiro nos umbrais da porta de sua casa. Onde o anjo da morte visse o sangue, ninguém morreria. Todos os primogênitos, desde o filho do Faraó até o filho do servo mais humilde morreram, como também todo primogênito dos animais (Ex 7-12).

Depois da morte dos primogênitos, o povo de Israel foi liberto da escravidão. Desde então, conforme o Senhor ordenou (Ex 12:14), a Páscoa passou a ser comemorada como a noite da passagem do anjo da morte (pessach, no hebraico, donde veio "Páscoa") e o livramento dado por Deus àqueles que tinham suas casas marcadas com o sangue. Assim, nessa data, os israelitas, juntamente com suas famílias, sacrificavam um cordeiro, retiravam de suas casas todo fermento, comiam ervas amargas e contavam a história de seus ancestrais, de como viveram o êxodo na terra do Egito e a libertação da escravidão ao Faraó. Era dever dos pais usar a Páscoa para ensinar aos filhos a verdade sobre a redenção da escravidão e do pecado, que Deus efetuara em favor dos Seus.

Logo, Páscoa não se trata de troca de ovos de chocolates botados por coelhinhos (a propósito, coelhos não botam ovos). Para o povo de Israel, ela foi a passagem da escravidão para a liberdade; para nós, é a celebração que marca a passagem da morte para a vida. Jesus veio nos reconciliar com Deus e nos libertar da morte e do pecado. Ele foi humilhado, maltratado e morto, sem ter manchas ou máculas, como aquele cordeiro da Páscoa dos hebreus. Todos que têm a marca do seu sangue, isto é, aceitam Seu sacrifício na cruz do calvário, são libertos da escravidão do pecado e da morte, assim como os hebreus foram libertos pelo sangue dos cordeiros passado nas portas. Ao terceiro dia, ressuscitou e hoje, vivo está, assentado á direita do Pai.

Não se esqueça jamais da obra redentora de Jesus e não deixe de adorá-lO e celebrar a Ele, agradecendo dia após dia o dom da Vida!




Algumas fontes:
A Páscoa do Chocolate. Aloizio Sousa Arantes. Disponível em: http://www.estudogospel.com.br/datas- comemorativas/pascoa/a-pascoa-do-chocolate.html
Bíblia de Estudo Pentecostal – Antigo e Novo Testamento, Flórida - EUA: Life Publishers, 1995.
Comentário Bíblico Beacon. CPAD.pp164-165

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