sexta-feira, 20 de janeiro de 2023

É relativo?

 "Que todos estejam sujeitos às autoridades superiores. Porque não há autoridade que não proceda de Deus, e as autoridades que existem foram por ele instituídas" (Romanos 13:1 NAA).

Este versículo foi citados inúmeras vezes nos últimos anos; assim como frases do tipo: "Não fale mal, é homem, também sujeito a erros".
Por que muitos já não consideram mais tal versículo, mantendo a postura de oração e intercessão? Não são todas as coisas que contribuem para o bem daqueles que amam a Deus? Ele foi vencido por sistemas de homens? Deixou de ser poderoso a ponto de não poder mais inclinar corações? O que vale para um não serve para todos?
O que nos move? Qual nosso testemunho?

sábado, 24 de dezembro de 2022

É Natal!

Era uma vez um menino numa manjedoura. Seu nascimento fora anunciado por anjos e, segundo conta a história, ele seria o filho de Deus.

Reis viram uma estrela no oriente, uma estrela com brilho sem par, que os guiou até o local do nascimento. Os presentes que deram à criança foram: ouro, incenso e mirra.
Fim.
Esta é a história a que resumem o Natal de Jesus* nestes dias. Um menino numa manjedoura eternamente menino, sendo adorado por três reis magos, e mais alguns compadecidos por tão humilde nascimento em um singelo e sujo estábulo. Pobre menino...
Mas o menino cresceu. E fez proezas como nenhum outro fez. Revolucionou a história. Dividiu-a em duas partes. Trouxe a mensagem de paz que gera guerra. Abordou todo tipo de pecado. Confrontou jovens, adultos e velhos. Questionou valores, costumes e tradições. Revirou a igreja em sua hipocrisia e religiosidade. Curou enfermos. Perdoou pecados. Atraiu discípulos. Arrastou multidões. E morreu numa cruz. Povo frustrado diante de uma esperança morta. Morreu aquele que os livraria de um poder tirano e insano. Pequeno grande homem esmagado pela impiedade humana.
E é Natal! O porquê de tudo isso muitos desconhecem ou fingir desconhecer. Para que Ele veio? Para que o filho de um Deus deixou seu lugar de glória para habitar entre nós, meros infiéis, mentirosos, falsos e egoístas mortais? Por que deixar um exemplo tão raro na História?
O que ninguém conta (daqueles que fingem não saber de nada) é a motivação por traz da morte de cruz. O filho veio resgatar o que se havia perdido: a minha vida e a sua, a comunhão dos homens com o Pai. Veio assumir nossa culpa e morrer por nós. Tomando sobre si todos os nossos pecados (ou erros, seja lá como deseja chamar), permite-nos entrar na presença do Santo sem sermos fulminados pela sua justiça. Ele veio nos religar ao Pai. E não ficou morto na cruz. Ressuscitou. Mas essa é uma outra história, que só não vira da carochinha porque dá feriado.
Houve um menino numa manjedoura. Seu nascimento fora anunciado por anjos e Ele era o filho de Deus. De sabedoria notável, já na adolescência discutia a Palavra com os doutores do templo. Aclamado como o Messias esperado, foi entregue à morte por seu próprio povo, que não entendeu Sua missão: estabelecer um novo tempo, implantar um novo Reino, dar ao mundo uma esperança.
O menino da manjedoura cresceu. Morreu e ressuscitou. Assentado no lugar que lhe é de direito, ao lado de Deus Pai, aguarda o precioso momento de nos reencontrar, aqueles que são seus, aqueles que o receberam, aqueles que entenderam e aceitaram o sacrifício em seu lugar. E é Natal. Que Cristo esteja presente em sua vida não só nesta data, mas em todos os dias do ano!
* Natal de Jesus para aqueles que ainda associam a festa ao nascimento de Cristo.
Que Deus abençoe o seu Natal e a sua vida!!

domingo, 18 de dezembro de 2022

Acolhimento

Acolher. Esse termo hoje está na moda. A todo momento fala-se da necessidade de acolher bem as pessoas. Mas são só os novos na fé que precisam ser acolhidos? Somente os recém-convertidos? E os que já estão e são da igreja? São e sentem-se acolhidos? Crianças, adolescentes, jovens e idosos? A sociedade exclui certos grupos. Não podemos reproduzir essa exclusão também na igreja. Todos devem ter espaço (e têm) na casa de Deus. Todos tem um propósito e um chamado, que não entra em extinção nem desaparece por conta da idade ou do tempo, por exemplo. Que não haja entre nós aqueles que "dão a conta" sem dó aos mais idosos ou "antigos".

sábado, 2 de janeiro de 2021

2021

Vejo este ano: 2021. Há alguns anos nem parava para pensar nele. Era algo tão distante.

Lembro-me que, com 15 anos, minha preocupação social (e a de todos) era o "bug do milênio": no ano 2000, um caos tecnológico traria o caos ao mundo. Não só o ano 2000 chegou, como não houve "bug" algum, e nenhum grande problema tecnólogo foi detectado.
Hoje já se passaram 20 anos (20 anos!!!), e estamos aqui, no meio de uma pandemia. Nossas expectativas, baseadas nos avanços tecnológicos, na vitória sobre o bug (e sobre o calendário maia), não nos permitiu imaginar escravos da tecnologia e aprisionados por um vírus. No início, a solidariedade prevalecia: momentos mundiais de orações, aplausos e canções nas janelas, palavras de ânimo e de esperança. Agora, afloram casos de agressões, violência, intolerância e ódio. Consequências psicológicas do isolamento, reflexo de um governo ou resultado da exposição diária de nós mesmos frente aos espelhos? Querendo ou não, gostando ou não, passamos muito mais tempo com aqueles a quem amamos (ou deveríamos amar, ou supúnhamos que amávamos) e tivemos tempo suficiente para enxergar neles o melhor ou o pior de nós mesmos: quem somos e o que temos, no mais profundo de nossas almas. Enquanto uns descobriram que não eram tão bons quanto pensavam, outros perceberam justamente o contrário, e outros, ainda, por não terem tido grandes problemas, criaram para si uma imagem de "semideuses", desprezando os que "tropeçaram, se abateram ou mesmo caíram. E...
"Assim caminha a sociedade". Segue se arrastando. Para onde eu não sei. Tenho as minhas suspeitas, mas elas não são das melhores...
Muitas vezes, parece que a incerteza é a única certeza que restou ao mundo.



quinta-feira, 31 de dezembro de 2020

feliz 2021?

É desejo de todos, senão da maioria, que tenhamos um 2021 mais feliz. Que haja saúde, melhora dessa pandemia, o fim do isolamento, a volta mais próxima à normalidade, os abraços... Estamos todos fartos do caos gerado por um vírus e das podas a que nos obrigou este ano.

Contudo, infelizmente (ou felizmente), não sabemos o que o ano nos espera. Por isso, meu desejo é:
"Que o Senhor continue nos abençoando e nos guardando. Que Ele resplandeça o Seu rosto sobre nós e tenha misericórdia de nós. Que Ele levante o Seu rosto sobre nós e nos dê a paz".
Como já diz o ditado: "O amanhã pertence a Deus". Que Ele nos dê saúde, força e fé para enfrentarmos o que está por vir. Que possamos "continuar de pé".
Um 2021 cheio da graça e da sabedoria de Deus em nossas vidas!!


quarta-feira, 30 de dezembro de 2020

30 de dezembro

Ouço choro no vizinho

Ele soluça de dor
Mais uma vida se perde
"Nem um por cento morrerá"
Mais uma vida se perde
"É só uma gripezinha"
Mais uma vida se perde
"Eu só tive sintomas leves".
Mais uma vida se perde
"Todos vão morrer um dia"
Mais uma vida se perde
"Relaxa. Todo mundo vai pegar".
Mais uma vida se perde
"Se pegar, toma os remédios e pronto"
Mais uma vida se perde
"Os casos foram hiperinflacionados"
Mais uma vida se perde
"Outras doenças matam mais que isso"
Mais uma vida se perde
"Por que não seguiu o protocolo?"
Mais uma vida se perde
"Também, não usou máscara"
Mais uma vida se perde
"Se tivesse tomado o remédio"
Mais uma vida se perde
"Nos encontraremos um dia"
Mais uma vida se perde
Uma
VIDA
se perde
Se perde a vida
Ouço soluços no vizinho
Não há esperança para ele.
A ausência mata.
A ausência fere.

sábado, 5 de dezembro de 2020

"Meu reino não é deste mundo"

 "E o diabo, levando-o a um alto monte, mostrou-lhe, num momento de tempo, todos os reinos do mundo. E disse-lhe o diabo: Dar-te-ei a ti todo este poder e a sua glória, porque a mim me foi entregue, e dou-o a quem quero. Portanto, se tu me adorares, tudo será teu. E Jesus, respondendo, disse-lhe: Vai-te, Satanás, porque está escrito: Adorarás o Senhor, teu Deus, e só a ele servirás" (Lucas 4:5‭-‬8).

Jesus rejeitou os reinos deste mundo. Não aceitou essa "oferta" em troca da adoração a Deus. A Palavra é clara: "não é possível servir a dois senhores" e "as coisas espirituais são discernidas espiritualmente". Como judeus esperavam um Messias que os livrasse do domínio romano, muitos hoje esperam um salvador que os livre do malignidade que está no mundo, de um sistema social vigente. Colocam sua confiança e esperança em homens, aceitando suas ofertas e acreditando que poderão mudar as coisas na força do braço, com imposições, novas leis e decretos. Sem real conversão e entrega, mudanças são superficiais, externas e temporárias. Passado o momento, a casa estará vazia, dando espaço a mais sete.

segunda-feira, 30 de novembro de 2020

Deus está no controle e no comando!

Deus sempre esteve, está e estará no comando de todas as coisas. Ele escreveu cada linha da História do homem e do curso a que destina o Universo. Sabe o que vamos enfrentar e como tudo vai acabar. Não foi nem será pego de surpresa. Não foi nem será surpreendido pelo inimigo. Não deixará que nada aconteça, se não for da Sua vontade, se não estiver de acordo com Seus planos.

Há alguém no comando. Podemos confiar e descansar nEle.
Boa noite!

terça-feira, 15 de setembro de 2020

"Bem-aventurado o homem que não anda no conselho dos ímpios, não se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores. Antes, o seu prazer está na lei do Senhor , e na sua lei medita de dia e de noite " (Salmos 1.1-3).


Cinco condições:
Não andar no conselho dos ímpios;
Não se deter no caminho dos pecadores;
Não se assentar à roda dos escarnecedores;
Comprazer-se na Palavra;
Meditar nela dia e noite.
Daí, então...





domingo, 17 de maio de 2020

A política entrou na Igreja e criou partidos


A política entrou na Igreja e criou partidos. Em 28 anos de Evangelho, nunca vi uma igreja tão dividida como agora. Rachada, seria o termo certo (infelizmente). Uma igreja que afirma que "toda autoridade é constituída por Deus", mas recusa-se a se sujeitar a algumas delas. Que, em vez de pregar obediência, submissão e intercessão, gera divisão, contenda e tristeza. Que afirma fazer uma coisa, quando, na verdade, faz outra (achava que isso era mentira. Estava enganada?). Que prega que nossa luta não é contra carne e sangue, mas briga com Deus e os homens, cristãos ou não, exigindo seus favores, apoio ou complacência. Uma igreja que prega o evangelho da paz e levanta o discurso do ódio, da discórdia, da acepção e da rebelião. Uma igreja que se diz escolhida por Deus e que, cheia de arrogância, orgulho e soberba, clama por arrependimento. Uma Igreja que prega o amor, mas não demonstra empatia nem compaixão pelos que sofrem. Uma Igreja que ataca, pune, maltrata. Que julga, acusa e debocha (lembrando que julgar é bem diferente de exortar). Uns se achando melhores dos que os outros. Mais fortes, mais poderosos, mais "cheios da unção". Uma Igreja que defende homens, não mais a Palavra. Triste a situação da Igreja de nossos dias. Está doente, mas se vê sã. Que o Senhor tenha misericórdia dela.