"Pai":
Criada pelo primo Mordecai:
“Havia então em Susã, a
capital, certo judeu, benjamita, cujo nome era Mordecai, filho de Jair, filho
de Simei, filho de Quis (...). Criara ele Hadassa, isto é, Ester, filha de seu tio, pois não tinha ela nem
pai nem mãe; e era donzela esbelta e formosa; e, morrendo seu pai e sua
mãe, Mordecai a tomara por filha“
(Ester 2:5-7).
Era fiel ao rei e, primeiramente, a Deus. Só não se inclinava
perante Hamã devido ao mandamento de adorar somente a Deus. A prova de sua
fidelidade ao rei está em:
“Naqueles dias, estando
Mordecai sentado à porta do rei, dois eunucos do rei, os guardas da porta,
Bigtã e Teres, se indignaram e procuravam tirar a vida ao rei Assuero. E veio
isto ao conhecimento de Mordecai, que
revelou à rainha Ester; e Ester o disse ao rei em nome de Mordecai. Quando
se investigou o negócio e se achou ser verdade, ambos foram enforcados; (...)”
(Ester 2:21-23).
Teve sabedoria de Deus ao orientar Ester a não revelar sua
origem no palácio.
No momento de dificuldade, portou-se como representante,
líder e porta-voz de Seu povo:
“Quando Mordecai soube tudo
quanto se havia passado, rasgou as suas
vestes, vestiu-se de saco e de cinza, e saiu pelo meio da cidade, clamando com
grande e amargo clamor; e chegou até diante da porta do rei, pois ninguém
vestido de saco podia entrar elas portas do rei. Quando vieram as moças de Ester e os
eunucos lho fizeram saber, a rainha muito se entristeceu; e enviou roupa para
Mordecai, a fim de que, despindo-lhe o saco, lha vestissem; ele, porém, não a aceitou.”
(Ester 4:1-2, 4).
Também alertou Ester quanto às “coincidências” divinas, ao
fato de ela ser rainha justamente nesse período de perseguição dos judeus, ou
seja, também tinha discernimento espiritual:
“Então Mordecai mandou que
respondessem a Ester: Não imagines que, por estares no palácio do rei, terás
mais sorte para escapar do que todos os outros judeus. Pois, se de todo te
calares agora, de outra parte se levantarão socorro e livramento para os
judeus, mas tu e a casa de teu pai perecereis; e quem sabe se não foi para tal tempo como este que chegaste ao reino?”
(Ester 4:13-14)
(Ester 4:13-14)
Por outro lado, Ester respeitava e obedecia a Mordecai, como
se fosse a seu pai:
“Ester, porém, não tinha
declarado o seu povo nem a sua parentela, pois
Mordecai lhe tinha ordenado que não o declarasse”
(Ester 2:10).
(Ester 2:10).
“Ester, porém, como Mordecai lhe ordenara, não tinha
declarado a sua parentela nem o seu povo: porque
obedecia as ordens de Mordecai como quando estava sendo criada em casa dele”
(Ester 2:20)
Mordecai era homem de visão e discernimento. Sabia que a
procedência de Ester poderia prejudicar sua aceitação pela corte e pelo rei.
Sabia-se, também, que os judeus seguiam e cumpriam suas próprias leis, isto é,
os mandamentos de Deus:
“E Hamã disse ao rei
Assuero: Existe espalhado e disperso entre os povos em todas as províncias do
teu reino um povo, cujas leis são
diferentes das leis de todos os povos, e que não cumprem as leis do rei;
pelo que não convém ao rei tolerá-lo.” (Ester 3:8).
Voltando a Ester, ela abriu mão de sua própria vontade em
favor do seu povo. Decidiu, em obediência a Mordecai, quebrar as regras do
palácio para falar com o rei. Entendei que, se aquele fosse o seu real chamado,
deveria cumpri-lo, independentemente das consequências:
“Vai, ajunta todos os judeus que se acham em Susã, e jejuai por mim, e
não comais nem bebais por três dias, nem de noite nem de dia; e eu e as minhas moças também assim
jejuaremos. Depois irei ter com o rei, ainda
que isso não é segundo a lei; e se eu perecer, pereci.”
(Ester 4:16)
(Ester 4:16)
O jejum, a oração e a intercessão fizeram não somente que
Ester fosse aceita na presença do rei, como também lhe deu estratégias para
denunciar e vencer o inimigo. A oração,
a intercessão e o jejum de um povo (igreja) podem salvar vidas e mudar a
história de uma nação!
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