A Igreja desde o início teve problemas. Prova disso são os diversos
relatos bíblicos, como os dos filhos de Eli e dos fariseus, por exemplo. Sobre
estes, Jesus disse: "Obedeçam-lhes e façam tudo o que eles lhes dizem. Mas
não façam o que eles fazem, pois não praticam o que pregam" (Mateus 23:3).
Ou seja, pessoas não podem ser motivo para deixarmos de congregar, até porque
todos somos falhos.
Essa doutrina é mais uma manobra para destruir aquilo que Deus planejou.
Primeiro, foram os ataques à família; agora, que esta já está banalizada, o
foco é a Igreja. Bases fundamentais para o homem. Se tirarmos isso, o que
sobra? Quais serão nossas referências? É fato que há muitos problemas, mas não
se pode generalizar. Considerar que não há nenhuma igreja com problemas menos
"graves" (se assim podemos dizer), onde podemos congregar é um
absurdo. Somos santos (no sentido literal do termo)? Não há lugar bom o
suficiente para nós? Não temos pecados?
Na igreja, além de nos reunirmos para adorar como Corpo e sermos
edificados pela Palavra, edificamos uns aos outros e ajudamos uns aos outros.
Isso não acontece sempre? Claro que não, mas a culpa de não praticar a Palavra
não é da instituição, nem dos líderes, mas de cada um. Jesus disse que o joio
cresceria com o trigo até a colheita. Por que se espantar?
Se pensarmos bem, esse papo de desigrejados já deu o que tinha que dar.
Se esse tipo de reunião não fosse essencial para a vida cristã, milhares de
perseguidos não arriscariam suas vidas para congregar. Eles sabem o valor de
uma igreja, a importância do estar junto. Nós não valorizamos o que temos.
É tempo de quem tem ouvidos, ouvir. Ficar discutindo se deve-se ou não
ir à igreja só traz mais divisão ao corpo, o que certamente não agrada a Deus.
E, como Ele disse, "Quem não é comigo é contra mim; e quem comigo não
ajunta, espalha" (Mateus 12:30).
Que o Espírito Santo convença a cada um da justiça, do pecado e do
juízo, e que não permita que sejamos pedras de tropeços.
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