terça-feira, 24 de dezembro de 2019

E já chegou o Natal!

Mais um ano que está chegando ao fim, e mais uma vez estamos todos, ou quase todos, preocupados com ceia, convidados e presentes. Pela janela da alma, em um mundo distante, porém próximo, muito próximo, temos apenas um vislumbre dos pobres e necessitados. Estes, assim como os problemas, dívidas e preocupações são, temporariamente, deixados de lado. É Natal!

Em alguns shoppings e decorações, ressurge (ou perde-se, depende de como se deseja ver), entre bonecos, renas e neve, a figura do Cristo menino. “Que bonitinho!” (o menino da manjedoura). O mesmo Jesus rejeitado, humilhado, esquecido e até zombado por alguns. Dissociaram o menino do homem. Uma tentativa de se inocentar o primeiro e culpar o segundo? Perde-se a essência de sua vinda: "Porque Deus tanto amou o mundo que deu o seu Filho Unigênito, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna. Pois Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para condenar o mundo, mas para que este fosse salvo por meio dele” (Jo 3.16,17).

Ignora-se o que Ele disse. Sua Palavra é “ultrapassada”. “Não preciso disso”. “Tenho em mim tudo o de que preciso”. “Eu posso”. “Eu consigo”. “Eu sou”.

Às badaladas digitais da meia noite, virão os abraços e beijos: “Feliz Natal! Feliz Natal!”. Logo, garfos e facas se batendo; papéis rasgados e amassados. “Meias de novo?!?”, “Outra agenda?”, “O que vou fazer com isso??”. “Gostou?” “Sim, muito obrigado!”.

A festa cuja essência perdeu-se há tempos... Assim como muitos, também há tempos, a perderam.

Feliz Natal!




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