A função do Evangelho...

"Movidos pela eternidade", John Bevere

Estou acabando de ler mais um livro tremendo desse autor abençoado, John Bevere. Trata-se de uma leitura indispensável nesses "últimos tempos" para avaliarmos nossa vida com Deus, o relacionamento com Ele. Se você gosta de uma boa leitura e não tem medo de ser confrontado e admoestado, leia-o. Tenho a certeza de que não vai se arrepender!

Abaixo, alguns trechinhos do texto para inspirá-lo:

"[...] Eva não foi atraída para o lado mau da árvore do conhecimento do bem e do mal, mas para o lado bom. A mulher viu que a árvore era 'bonita e que suas frutas eram boas de se comer' (Gn 3.6). Há um bom e belo aos olhos e ao raciocínio do homem que é contrário ao eterno amor de Deus."

"O Evangelho que pregamos tem sido deturpado colocando-se a ênfase em aceitar Jesus e fazer a oração de arrependimento. Mas não é isto que Jesus ensina [...]. Vamos ensaiar um culto típico de evangelismo. O pregador prega uma mensagem do tipo 'venha para Jesus e receba bênçãos'. Ele fala sobre como Jesus nos dará alegria, paz, prosperidade, felicidade, saúde, o céu e daí por diante. Não me entenda mal. É o desejo de Deus nos abençoar, mas Jesus nunca usou a bênção para seduzir as pessoas a segui-lO."

"Temer ao Senhor é honrá-lo, estimá-lo, valorizá-lo, respeitá-lo e reverenciá-lo acima de qualquer coisa e de qualquer pessoa. É amar o que Ele ama e odiar o que Ele odeia. O que é importante para Ele, é importante para nós; o que não importa para Ele, não importa para nós. Quando O tememos, trememos diante da Sua Palavra, o que significa obedecer-Lhe imediatamente - quando não faz sentido, quando dói, quando não vemos os benefícios - e fazermos tudo para o cumprimento da Sua vontade. Desse modo, podemos dizer que sim, a manifestação do temor do Senhor é a obediência à Sua Palavra, aos Seus caminhos, às Suas leis."

"Ora, ao sair para se pôr a caminho, correu para ele um homem, o qual se ajoelhou diante dele e lhe perguntou: Bom Mestre, que hei de fazer para herdar a vida eterna? Respondeu-lhe Jesus: Por que me chamas bom? Ninguém é bom, senão um que é Deus. Sabes os mandamentos: Não matarás; não adulterarás; não furtarás; não dirás falso testemunho; a ninguém defraudarás; honra a teu pai e a tua mãe. Ele, porém, lhe replicou: Mestre, tudo isso tenho guardado desde a minha juventude. E Jesus, olhando para ele, o amou e lhe disse: Uma coisa te falta; vai vende tudo quanto tens e dá-o aos pobres, e terás um tesouro no céu; e vem, segue-me. Mas ele, pesaroso desta palavra, retirou-se triste, porque possuía muitos bens." (Mc 10.17-22)

"A forma como Jesus se dirigiu àquele homem ímpio é extremamente contrária ao que o Cristianismo Evangélico normal se transformou no século XXI. Somos melhores do que Ele? Será que desenvolvemos técnicas melhores para ganhar as pessoas do que o próprio Mestre? Será que a nossa revelação progrediu mais do que a dEle? [...] Nós retiramos a cruz da salvação e só oferecemos os seus benefícios. Observe que Jesus não disse àquele cidadão respeitável: 'Tudo que você precisa fazer é crer em Mim; creia que Eu sou o Salvador, e você receberá o que busca - a vida eterna'. Não, Ele não fez o que é tão comum hoje em dia, porque Jesus era bem versado no juízo e punição eternos. [...] Se não somos movidos pela eternidade, viveremos e nos comunicaremos mais visando aos benefícios desta vida, em vez de vermos a vida a partir de uma perspectiva eterna."

"O temor do Senhor" é outro livro dele que recomendo. Leituras para transformar nossas vidas!

Novas revelações...

Quem prega e ensina em nome de Deus, não pode pregar e ensinar o que acha, mas o que a Palavra diz. A maioria das seitas teve início de achismo e novas revelações "dadas" individualmente a homens que serviam a Deus, e que, com elas, se desviaram da Verdade, perdendo-se do único Caminho e levando outros a fazerem o mesmo.

Deus não tem teorias novas, contrárias à Sua Palavra, para revelar nos últimos tempos. Não há últimos tempos para Ele. A eternidade está diante dEle. Ontem, hoje e amanhã para sempre.

Eis-me aqui!

Uma das coisas ditas no culto de fim de ano foi sobre o "Eis-me aqui". Quem são os corajosos que hoje ousam dizer "Eis-me aqui" para Deus? Fiquei lembrando em quantas vezes oramos assim. Porém, desta vez, tive medo e temor. Será que, se Deus mandar largar tudo por sua obra, eu realmente largaria? Será que teria a mesma prontidão que os discípulos? Será que aceitaria segui-lO sem nem me despedir dos familiares (Lc 9.61,62)?

Realmente é tempo de avaliar nossa vida com Deus, nosso relacionamento com Ele. Quantas vezes o chamado vem por meio de um ministério e não o atendemos? "Não posso, tenho compromisso". "Não posso, vou viajar". "Não posso, tenho coisas para fazer", Não posso, já tenho planos para esse dia... E alguns nem dão resposta.

Eis-me aqui. Uma declaração tão firme, forte, carregada de convicção (ou seria emoção?), mas nem sempre levada a sério como deveria...

Tempo de examinarmos a nós mesmos. Ver se realmente estamos construindo nossas vidas sobre a Rocha ou a areia. Tempo de confrontarmos a nós mesmos a fim de saber se somos realmente praticantes da Palavra ou apenas ouvintes e falantes de versículos e frases bonitas de efeito. Tempo de se decidir se realmente levamos o Evangelho a sério ou entramos na onda do "não é bem assim. Não precisa levar tudo tão a sério"... Tempo de se consertar e voltar ao Senhor. Tempo de arrependimento.

Que entremos no novo tempo de Deus para nossas vidas.