quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

Feliz ano todo!

Pouco mais de um dia para 2016. O desejo de um ano novo feliz está no coração de todos. E o que deixamos para trás? Conquistas, novas amizades, sonhos realizados, momentos felizes e tristes. Algumas perdas, frustrações, decepções, problemas...

O que passou, passou, mas chegamos até aqui e podemos dizer, apesar de tudo, até aqui nos ajudou o Senhor! Fomos guardados da violência, da morte, das tragédias. Nada nos faltou. Fomos muito abençoados e abençoamos a muitos.

Em 2016, a jornada continua. Seguiremos a caminhada contando com a presença e ajuda do nosso Deus. Que Ele nos guie, oriente e guarde, e que possamos segui-lO e servi-lO com dedicação, fidelidade e alegria.

Um 2016 tremendamente abençoado! Que os propósitos, sonhos e planos de Deus se cumpram em cada vida, em cada família!




sábado, 26 de dezembro de 2015

Instruir-te-ei, e ensinar-te-ei o caminho que deves seguir...

Salmos: 32.8-9. "Instruir-te-ei, e ensinar-te-ei o caminho que deves seguir; aconselhar-te-ei, tendo-te sob a minha vista. Não sejais como o cavalo, nem como a mula, que não têm entendimento, cuja boca precisa de cabresto e freio; de outra forma não se sujeitarão."

O Senhor deseja nos instruir e ensinar todos os dias, mas precisamos ter tempo para ouvi-lo, estar abertos para Ele, e aceitar suas instruções. Estas,muitas vezes, confrontarão nossa alma, pensamentos e sentimentos. Contudo, ajuda-nos a deixar a condições de animais obstinados, sem rumo e entendimento, que trilham caminhos que não são dEle, que Ele não mandou seguir. 


Uma reflexão acerca de nossa vida e atitudes, reconhecendo erros e confessando pecados (a obstinação é apenas um deles) é o primeiro passo para um relacionando vivo e verdadeiro com Deus, como mostra o Salmo:



"Enquanto guardei silêncio, consumiram-se os meus ossos pelo meu bramido durante o dia todo. Porque de dia e de noite a tua mão pesava sobre mim; o meu humor se tornou em sequidão de estio."

O ano está acabando e nunca é tarde para nos corrigirmos frente à Palavra, acertando-nos com o Senhor:

"Confessei-te o meu pecado, e a minha iniquidade não encobri. Disse eu: Confessarei ao Senhor as minhas transgressões; e tu perdoaste a culpa do meu pecado."

Que estejamos sempre atentos e abertos para ouvi-lO, obedecendo a Ele e alcançando Sua graça, favor e misericórdia.

"Pelo que todo aquele que é piedoso ore a ti, a tempo de te poder achar; no transbordar de muitas águas, estas a ele não chegarão."

Deus abençoe o seu dia!

quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

Natal...

É Natal mais uma vez. Época feliz, de tirar as luzinhas da caixa, montar a árvore e colocar debaixo dela um monte de presentes (quanto mais, melhor, não?). Tempo de reuniões de família, confraternizações, amigos secretos... Momento em que Cristo é lembrado por alguns minutos (ao menos teoricamente) para ser novamente esquecido por longo tempo (em muitos casos, infelizmente). Em poucos lares Ele recebe as honras que merece (como você homenagearia o filho de um rei?). É certo que Ele não nasceu em dezembro, tudo originou-se da celebração ao “sol invictus”, mas, se Ele é (ao menos teoricamente, de novo) o motivo da festa, em que canto permanece durante ela? E ao longo do ano?

A verdade é que o dia 25 passará tão rapidamente quanto os demais e, o que mais importa, não é o que você faz com Ele ou Lhe dá neste dia, mas em todos os outros dias. Que tal ampliar a visão? Ver que o bebê da manjedoura cresceu e sacrificou-se por nós? Deixar de ver Jesus como o homem de olhos tristes do quadro da parede? Entender que o morto da cruz hoje vive e espera encontrar-se conosco um dia?

Cristo tem em sua vida o espaço que você lhe dá. Não restrinja a alegria do Natal a apenas um dia! Não pare para pensar nEle (e em seu relacionamento com Ele) somente um dia. Que Ele esteja presente em sua vida todos os dias, renovando a fé, o amor e a esperança. Sempre. Feliz Natal com Cristo!!

Simone Costa

terça-feira, 29 de setembro de 2015

Estamos neste mundo de passagem!

"Porque a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós um peso eterno de glória mui excelente; não atentando nós nas coisas que se vêem, mas nas que se não vêem; porque as que se vêem são temporais, e as que se não vêem são eternas." (2 Co 4:17,18)




Não volte atrás!

"E Samuel já estava morto, e todo o Israel o tinha chorado, e o tinha sepultado em Ramá, que era a sua cidade; e Saul tinha desterrado os adivinhos e os encantadores. E ajuntaram-se os filisteus, e vieram, e acamparam-se em Suném; e ajuntou Saul a todo o Israel, e se acamparam em Gilboa. E, vendo Saul o arraial dos filisteus, temeu, e estremeceu muito o seu coração." (1 Samuel 28:3-5)

Nessa época, Deus já havia "passado o reino" de Saul (1 Sm 13), mas, em momento algum, ele se mostrara arrependido. Agora, diante das dificuldades, clama a Deus e não obtém resposta. O pecado nos separa dEle (Is 59.2).

Saul busca socorro na necromante, no meio daqueles que, outrora, havia expulsado da terra. Ele teve medo porque viu diante de si o acampamento dos filisteus. Olhou para o problema, e não para o alto. 

É na hora do aperto e das dificuldades que corre-se o risco de "voltar atrás", que muitos trazem de volta às suas vidas aquilo que outrora haviam rejeitado (crença em horóscopo, leitura de mão, tarô, consultas a mortos, videntes, simpatias, talismãs, amuletos...). Dão ouvido a crendices e "fés" deste mundo, àquilo que, supostamente, oferece solução rápida e fácil para o problema. Buscam ajuda nos lugares errados e com as pessoas erradas. 

Em nossas lutas e dificuldades, não podemos nos prender àquilo que está diante dos nossos olhos, dando espaço para que o medo e o pânico se instalem (quando isso acontece, fazemos "burrada"); antes, precisamos olhar para Cristo, donde vem o socorro e o escape na hora certa (Rm 5.1-5).

Logo, quando o exército inimigo se acampar diante de seus olhos, não volte às práticas antigas, não dê ouvidos a conselhos de ímpios, não procure "remédios rápidos e infalíveis", truques certos. Busque socorro em Deus. Ele dará a resposta certa e as estratégias para enfrentar qualquer situação. E se não responder ao seu clamor, sonde seu coração. Talvez haja algum pecado que precisa ser reconhecido e confessado, do qual precisa se arrepender. Deus não desampara os Seus!

"Confirmados pelo Senhor são os passos do homem em cujo caminho ele se deleita; ainda que caia, não ficará prostrado, pois o Senhor lhe segura a mão. Fui moço, e agora sou velho; mas nunca vi desamparado o justo, nem a sua descendência a mendigar o pão. Ele é sempre generoso, e empresta, e a sua descendência é abençoada. Aparta-te do mal e faze o bem; e terás morada permanente. Pois o Senhor ama a justiça e não desampara os seus santos." (Sl 37.23-28)



terça-feira, 15 de setembro de 2015

Talentos


“Porque isto é também como um homem que, partindo para fora da terra, chamou os seus servos, e entregou-lhes os seus bens. E a um deu cinco talentos, e a outro dois, e a outro um, a cada um segundo a sua capacidade, e ausentou-se logo para longe. E, tendo ele partido, o que recebera cinco talentos negociou com eles, e granjeou outros cinco talentos. Da mesma sorte, o que recebera dois, granjeou também outros dois. Mas o que recebera um, foi e cavou na terra e escondeu o dinheiro do seu senhor.” (Mateus 25:14-18)

Há muitos estudos e comentários sobre a Parábola dos Dez Talentos. A maioria acerca da importância em não se enterrar os talentos que Deus dá a cada um de nós. Porém, não há nenhum que aborde o individualismo dos homens da história. Em nenhum momento eles pensaram em juntar os talentos, a fim de conseguir multiplicar os resultados. Talvez para demonstrar que talento é algo pessoal e que não adianta querer agir no talento do outro. O terceiro, por sua vez, também não procurou os demais para saber como lidar com o que tinha, como fazer render seus talentos, se era uma boa ideia enterrá-los. Orgulho, distração, ingenuidade ou preguiça? Negociar demanda trabalho e muita conversa. Precisa-se chegar a um acordo. O fato é que, se agirmos juntos, juntando os talentos, todos terão algo para apresentar a Deus, e a Obra receberá os frutos.

Sem título...

"Porque para isso fostes chamados, porquanto também Cristo padeceu por vós, deixando-vos exemplo, para que sigais as suas pisadas. O qual não cometeu pecado, nem na sua boca se achou engano. O qual, quando o injuriavam, não injuriava, e quando padecia não ameaçava, mas entregava-se àquele que julga justamente" (1 Pedro 2:21-23).

"Quem ri por último, ri melhor". Embora quase não se ouça esse ditado ultimamente, ele parece arraigado em muitos de nossos corações. A maioria de nós (e me incluo nisso) tem grande dificuldade em ouvir e ficar quieto. Tem que refutar. Tem que dar a última palavra. Não para para somente refletir sobre o que foi dito, para ver se se tem razão ou não. Calar-se hoje é sinal de fraqueza, derrota e prejuízo.

Em todas as cartas às igrejas no livro de Apocalipse, Deus diz: "Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz à Igreja". A primeira coisa que Ele diz com esses versículos e que temos a tendência a não ouvir ou não dar ouvidos ao que Ele diz.

A Palavra, ditada pelo Espírito, existe para nos consolar, edificar e exortar. Confrontá-la ou refutá-la é bater boca com Deus. Ele por vezes nos exorta para sermos mais Ele e menos nós mesmos. Oramos tantas vezes que queremos diminuir, mas, quanto nosso eu é tocado, ele se levanta como ninguém.

Muitas crianças não têm aceitado as correções de pais, professores e autoridades. Todos os dias há alunos "batendo de frente" (como se diz), com a gente. Frequentemente, atribuímos isso à falta de educação, mas não seria reflexo de uma igreja e sociedade que não sabe ouvir não, mimada e acostumada a ter todos os seus pedidos prontamente atendidos? Se não aceitarmos as correções da Palavra, aceitaremos as de homens?

Também se fala que a lei da palmada "acabou com a educação dos filhos", e concordo com isso, pois muitos monstros intocáveis foram criados. Porém, quando se trata de a "cinta" de Deus vir sobre nós, recorremos ao Deus de amor. Fazemos caras de coitados, como crianças, a fim de que tenha dó de nós e se esqueça nossas "artes".

Como diz o versículo, que sigamos as pisadas de Cristo. Ele que advogue nossas causas e nos defenda, se e quando necessário. Que verdadeiramente sejamos "prontos para ouvir, tardios para falar, e tardios para nos irar" (Tg 1.19), estando abertos à correção do Pai.

Boa tarde!



segunda-feira, 14 de setembro de 2015

Chazinho da noite...

Hoje faz frio em Sampa. Mais frio nesses últimos dias. Para esquentar, resolvi fazer um chazinho bem quente, com limão e mel (tá servido?).

Água fervida, chazinho esfumaçando, limãozinho... Depois de colocar o mel, não sei como, virou-se o copo. Lá se foi meu chá, a toalha da mesa, a toalha de centro de mesa. "Droga!", pensei. Mas queria o chá. O jeito era fazer outro. E lá vamos nós (como dizia o desenho).

Tudo pronto novamente. Agora só falta o mel. Fechando o pote, eis que o copo vira de novo. Desta vez, bati a alça do vidro nele. "Não creio!!!", disse. Armário molhado, piso molhado... "Será que não é para eu tomar chá? Será que está estragado? Desisto ou não de fazê-lo?".

Irritada, pela terceira vez esquento a água. Tomei mais cuidado para não esbarrar nada em lugar nenhum. Preparei o chá. Por falta de um, havia três saquinhos no copo. Três. Um de cada tentativa. Estranho...

Tudo isso para eu entender Deus. Estava incomodada e chateada com algo que acontecera na igreja.

Algumas coisas nos aborrecem de tal maneira que, para nós, a melhor solução é descartá-las. Mas não é isso que Deus quer. Ele não descarta ninguém. Ele não quer que ninguém se perca. Assim como não desisti do chá, não podemos desistir de pessoas pelo fato de aparentemente não saírem como queremos ou não darem certo. Por fazerem sujeira ou "desarrumarem" as coisas. Por "desandarem" quando tinham tudo para dar certo. Pessoas são vidas, e vidas valem muito. Custaram o sangue precioso de Cristo!!!

Que o Senhor nos de graça, sabedoria e amor o suficiente para refazermos os "chás" quantas vezes forem necessárias e limparmos a sujeira sempre que preciso. Que não percamos a esperança e a fé de que, depois de prontos, eles estarão saborosos e esquentarão a muita gente (são como árvores plantadas junto a ribeiros e, no devido tempo, darão frutos).

Obs.: Ruim comparar chá a vidas, né? Mas Deus não fala só através de mulas, fala também por meio das circunstâncias!

Boa semana!

domingo, 6 de setembro de 2015

Desigrejados...

A Igreja desde o início teve problemas. Prova disso são os diversos relatos bíblicos, como os dos filhos de Eli e dos fariseus, por exemplo. Sobre estes, Jesus disse: "Obedeçam-lhes e façam tudo o que eles lhes dizem. Mas não façam o que eles fazem, pois não praticam o que pregam" (Mateus 23:3). Ou seja, pessoas não podem ser motivo para deixarmos de congregar, até porque todos somos falhos. 

Essa doutrina é mais uma manobra para destruir aquilo que Deus planejou. Primeiro, foram os ataques à família; agora, que esta já está banalizada, o foco é a Igreja. Bases fundamentais para o homem. Se tirarmos isso, o que sobra? Quais serão nossas referências? É fato que há muitos problemas, mas não se pode generalizar. Considerar que não há nenhuma igreja com problemas menos "graves" (se assim podemos dizer), onde podemos congregar é um absurdo. Somos santos (no sentido literal do termo)? Não há lugar bom o suficiente para nós? Não temos pecados?

Na igreja, além de nos reunirmos para adorar como Corpo e sermos edificados pela Palavra, edificamos uns aos outros e ajudamos uns aos outros. Isso não acontece sempre? Claro que não, mas a culpa de não praticar a Palavra não é da instituição, nem dos líderes, mas de cada um. Jesus disse que o joio cresceria com o trigo até a colheita. Por que se espantar?

Se pensarmos bem, esse papo de desigrejados já deu o que tinha que dar. Se esse tipo de reunião não fosse essencial para a vida cristã, milhares de perseguidos não arriscariam suas vidas para congregar. Eles sabem o valor de uma igreja, a importância do estar junto. Nós não valorizamos o que temos.

É tempo de quem tem ouvidos, ouvir. Ficar discutindo se deve-se ou não ir à igreja só traz mais divisão ao corpo, o que certamente não agrada a Deus. E, como Ele disse, "Quem não é comigo é contra mim; e quem comigo não ajunta, espalha" (Mateus 12:30). 

Que o Espírito Santo convença a cada um da justiça, do pecado e do juízo, e que não permita que sejamos pedras de tropeços.

sábado, 5 de setembro de 2015

Dar honra...

Frequentemente dizemos e ouvimos falar em “dar honra ao Rei”. Isso significa, entre outras coisas, dar a Jesus o destaque merecido, fazer dEle o “centro das atenções”. Aquele a quem todos dirigem o olhar. Nada deve nos distrair dEle, tirar nossa atenção dEle. Nem a presença de pessoas “ilustres”, nem os sons dos instrumentos, nem a beleza de uma voz, nem os gestos de adoração ao Pai. Nada. Ele deve ser o centro, o foco, o destaque, pois possui distinção entre todos os demais. É o Rei dos reis, o Senhor dos senhores, o Salvador, Criador, nosso refúgio, alegria e fortaleza.


Jesus é merecedor de toda a honra, glória e louvor. Como Igreja, nos reuniremos para adorar ao Rei. Que todos os olhares, sentimentos, gestos e corações estejam, voltados a Ele, exclusivamente a Ele.




segunda-feira, 27 de julho de 2015

Considerai os vossos caminhos...

"Tendes semeado muito, e recolhido pouco; comeis, mas não vos fartais; bebeis, mas não vos saciais; vestis-vos, mas ninguém se aquece; e o que recebe salário, recebe-o para o meter num saco furado. Assim diz o Senhor dos exércitos: Considerai os vossos caminhos. Subi ao monte, e trazei madeira, e edificai a casa; e dela me deleitarei, e serei glorificado, diz o Senhor. Esperastes o muito, mas eis que veio a ser pouco; e esse pouco, quando o trouxestes para casa, eu o dissipei com um assopro. Por que causa? diz o Senhor dos exércitos. Por causa da minha casa, que está em ruínas, enquanto correis, cada um de vós, à sua própria casa. Por isso os céus por cima de vós retêm o orvalho, e a terra retém os seus frutos. E mandei vir a seca sobre a terra, e sobre as colinas, sobre o trigo e o mosto e o azeite, e sobre tudo o que a terra produz; como também sobre os homens e os animais, e sobre todo o seu trabalho." (Ageu 1:6-11)

A insatisfação com a vida insaciável e permanente advém do foco incorreto. Procuramos supri-la buscando aquilo que encanta e satisfaz a alma: comida, bebida, roupas, dinheiro. 

Considerai os vossos caminhos...

Corremos pelas coisas do mundo e nos esquecemos das coisas de Deus, da casa de Deus. E, considerando que somos "casas espirituais" (1Pe 2.15), esse alerta serve também para nossa vida espiritual, nosso relacionamento com Ele, a edificação espiritual. Estará ela em ruínas?

Por causa disso, desse desdém para com as coisas de Deus, por não O colocarmos como prioridade, por não dedicarmos tempo edificando, "os céus retêm o orvalho, e a terra retém os seus frutos". Ele mesmo dissipa o pouco que conseguimos e manda a seca sobre a terra, "e sobre as colinas, sobre o trigo e o mosto e o azeite, e sobre tudo o que a terra produz; como também sobre os homens e os animais, e sobre todo o seu trabalho". O que fazer?

"Subi ao monte, e trazei madeira, e edificai a casa." Buscá-lO, arregaçar as mangas e dobrar os joelhos. Há trabalho a fazer! Edificar não é tarefa fácil. Exige planejamento e investimento. Precisamos reorganizar nossas vidas e fazer planos para estarmos com Ele. Estabelecer metas. Assim como fazemos para nossa vida profissional, familiar, escolar e financeira. Precisamos reorganizar nosso tempo a fim de que tenhamos tempo para nos edificar espiritualmente, de cuidar de nossa "casa espiritual". Precisamos regular nosso foco e revisar metas, pois a salvação só há em Cristo. Reorganizar o tempo, mudar as prioridades, priorizar o Reino. Coisas que somente nós podemos fazer. Não adianta pedir-Lhe que o faça.  

O mês de julho está acabando e, para muitos, as férias. Aproveite esses últimos dias para se reorganizar. Planeje momentos de oração (o que não significa que não orará em outros horários), o tempo para leitura e meditação na Palavra, as tarefas para o Reino e no Reino (ministério, evangelismo, discipulado, intercessão...). Consideremos nossos caminhos e mudemos o rumo, enquanto ainda é tempo, enquanto ainda há tempo!




segunda-feira, 15 de junho de 2015

Mergulhe nas águas!

"Naamã, porém, indignado, retirou-se, dizendo: Eis que pensava eu: Certamente ele sairá a ter comigo, pôr-se-á em pé, invocará o nome do Senhor seu Deus, passará a sua mão sobre o lugar, e curará o leproso. Então este lhe mandou um mensageiro, a dizer-lhe: Vai, lava-te sete vezes no Jordão, e a tua carne tornará a ti, e ficarás purificado." (II Rs 5.10-11)

Às vezes, pensamos que merecemos tratamento diferenciado, VIP, por conta de algum cargo, posses, muito conhecimento ou qualquer outra coisa que neste mundo seja sinônimo de status, autoridade ou poder. Achamo-nos superiores, dignos de ser reconhecidos e honrados. Mas diante de Deus nada somos. E somos todos iguais, carentes de Sua misericórdia, graça, perdão e amor. 

Naamã queria cuidar do exterior, mas seu interior é que precisava ser tratado. O orgulho, a soberba e a arrogância precisavam sair daquele coração de pedra para que o coração de carne pudesse ser quebrantado. E ele foi. Naamã aceitou mergulhar nas águas do rio Jordão. Sujas, segundo alguns. Ele aceitou reconhecer sua podridão interior; despir sua capa (de boa vida aparente) e assumir o estado crítico de sua alma.

Hoje, muitos cristãos estão como Naamã. Por fora, passos firmes, olhos altivos e peitos estufados; por dentro, corações feridos, questionamentos diversos, fé em cacos. Em público, profetizam, sorriem e oram; em casa, duvidam, lamentam e choram. Até quando viver de aparências? Até quando não reconhecer que se está quebrado? Até quando recusar pedir ajuda? E aceitar ajuda?

"O maior dentre vós será vosso servo. E o que a si mesmo se exaltar será humilhado; e o que a si mesmo se humilhar será exaltado." (Mateus 23:11,12)

Somos todos filhos. Somos todos servos. Nossas "patentes", diante de Deus, nada valem. Por isso, também não podemos recusar tarefas ditas "pequenas" nem pensar "sou bom demais para isso". Podemos ajudar uns ao outros. A arrogância, o orgulho e a soberba nos impedem de pensar assim e de enxergar a importância e o valor do próximo. Daí, falhamos no segundo mandamento e "quebramos" a tão desejada unidade.

Que nesses dias de volta ao primeiro amor, possamos verdadeiramente voltar à nossa origem em Deus, ao tempo em que não tínhamos vergonha de nos despir diante dEle, reconhecendo-nos como pecadores carentes de Sua cura, restauração e libertação. Tempos em que nos derramávamos em Sua presença e mergulhávamos em Suas águas curadoras, a Palavra, cientes de que precisávamos delas para sermos sarados e transformados. Que possamos voltar às águas. Que possamos voltar a Ele.

"Os sacrifícios para Deus são o espírito quebrantado; a um coração quebrantado e contrito não desprezarás, ó Deus." (Salmos 51:17)

"Mas aquele que beber da água que Eu lhe der nunca terá sede, porque a água que Eu lhe der se fará nele uma fonte de água que salte para a vida eterna." (João 4:14)





quarta-feira, 13 de maio de 2015

Pais e filhos... Família!

"[...] cantaremos às gerações vindouras os louvores do Senhor, assim como a Sua força e as maravilhas que tem feito. Porque Ele estabeleceu um testemunho em Jacó, e instituiu uma lei em Israel, as quais coisas ordenou aos nossos pais que as ensinassem a seus filhos; para que as soubesse a geração vindoura, os filhos que houvesse de nascer, os quais se levantassem e as contassem a seus filhos, a fim de que pusessem em Deus a sua esperança, e não se esquecessem das obras de Deus, mas guardassem os seus mandamentos" (Salmos, 78:4b-7).

Hoje, nas famílias, o que mais falta é tempo. Tempo para o diálogo, tempo para a brincadeira, tempo para estar junto.


Nesse trecho da Palavra, vemos a importância de os pais ajudaram seus filhos a descobrirem a grandiosidade, o poder e a majestade de Deus: "cantaremos às gerações vindouras os louvores do Senhor, assim como a Sua força e as maravilhas que tem feito". Ou seja, não basta orar junto e ler um versículo bíblico. É preciso guiar a criança no conhecimento das Escrituras, levando-a a descobrir quem é o Deus a quem oram, clamam, adoram e louvam. Assim, elas colocarão sua esperança nEle, não se esquecerão de Suas obras e guardarão os Seus mandamentos" (v.7).

Por isso, no tempo em família, não apenas converse sobre o dia da criança na escola, suas angústias e tarefas de casa. Fale também, e principalmente, sobre aquilo que Deus fez, tem feito e fará, na vida dos personagens bíblicos e na sua, em sua família. Mostre à criança que Deus “está vivo”, que Aquele que agia ontem é o mesmo que age hoje e eternamente. Que ela tenha suas próprias experiências com Ele e possa dizer: “Eu tenho um Deus! Ele é meu Deus!”.

Boa noite!





segunda-feira, 13 de abril de 2015

Congregai-vos!

Há algum tempo, tem surgido um "zum zum zum" entre cristãos sobre a necessidade de ir à igreja, congregar. Embora seja uma doutrina contrária à ideia de Corpo (ideia esta que permeia toda a Bíblia), ela tem ganhado alguns adeptos. É certo que o fato de uma pessoa ir à igreja não a torna cristão verdadeiro nem garante real conversão, mas isso quem deve avaliar e julgar é o Senhor, e não nós. 

Se procurarmos a origem da palavra, veremos que congregar vem do Latim CON- (que tem o sentido de “juntar”) e GREX (que significa “rebanho, manada, bando de aves, reunião”). Há vários versículos que ressaltam a necessidade de a Igreja congregar, ou seja, reunir-se, estar junto, independentemente do que acontece nos corações. Seguem alguns:

"Congregai-vos, sim, congregai-vos, ó nação não desejável; antes que o decreto produza o seu efeito, e o dia passe como a pragana; antes que venha sobre vós o furor da ira do Senhor, antes que venha sobre vós o dia da ira do Senhor." (Sofonias 2:1-2)

"Santificai um jejum, convocai uma assembléia solene, congregai os anciãos, e todos os moradores desta terra, na casa do Senhor vosso Deus, e clamai ao Senhor." (Joel 1:14)

"Que fareis pois, irmãos? Quando vos ajuntais, cada um de vós tem salmo, tem doutrina, tem revelação, tem língua, tem interpretação. Faça-se tudo para edificação." (1 Coríntios 14:26)

"E consideremo-nos uns aos outros, para nos estimularmos ao amor e às boas obras, não deixando a nossa congregação, como é costume de alguns, antes admoestando-nos uns aos outros; e tanto mais, quanto vedes que se vai aproximando aquele dia." (Hebreus 10:24-25)

"E consideremo-nos uns aos outros para incentivar-nos ao amor e às boas obras. Não deixemos de reunir-nos como igreja, segundo o costume de alguns, mas encorajemo-nos uns aos outros, ainda mais quando vocês vêem que se aproxima o Dia." (Hebreus 10:24-25 NVI)

Igreja, por sua vez, vem do grego EKKLESIA, que significa “assembleia, reunião”. O termo é derivado do verbo EKKALEIN, formado por EK-, “fora”, mais KALEIN, “chamar, clamar”. Isso significa que temos, sim, que congregar, mas sem nos esquecermos de nosso chamado: "Ide por todo o mundo, e pregai o evangelho a toda criatura" (Marcos 16:15). 

Na igreja, reunidos, edificamos e fortalecemos uns aos outros (pela Palavra e comunhão com os irmãos). Fora dela, fotalecidos e edificados, cumprimos o mandamento e alcançamos vidas.


"Assim como cada um de nós tem um corpo com muitos membros e esses membros não exercem todos a mesma função, assim também em Cristo nós, que somos muitos, formamos um corpo, e cada membro está ligado a todos os outros." (Romanos 12:4-5)

"Mas Deus estruturou o corpo dando maior honra aos membros que dela tinham falta, a fim de que não haja divisão no corpo, mas, sim, que todos os membros tenham igual cuidado uns pelos outros. Quando um membro sofre, todos os outros sofrem com ele; quando um membro é honrado, todos os outros se alegram com ele.Ora, vocês são o corpo de Cristo, e cada um de vocês, individualmente, é membro desse corpo." (1 Coríntios 12:24-27)

Estamos enxertados na videira, somos partes de um todo. Não há como vivermos independentes uns dos outros.

Boa tarde!



PS: A palavra "igreja" entrou em uso muito antes do início do cristianismo. 
Fonte sobre a origem das palavras: http://origemdapalavra.com.br/site/


sexta-feira, 3 de abril de 2015

A origem da Páscoa

No próximo final de semana, várias pessoas comemorarão a Páscoa. Mas muitos não sabem qual o verdadeiro significado dessa celebração. Como foi mesmo que tudo começou?
Há cerca de 1.500 anos antes de Jesus Cristo nascer, os judeus eram escravos no Egito. Lá eles trabalhavam duro, sendo maltratados por 430 anos. Deus, então, enviou Moisés para livrar o Seu povo da escravidão, para que pudessem conhecê-lO e adorá-lO. Mas Faraó, o Rei do Egito, não queria libertar o povo de Deus. O Senhor então enviou dez sinais do Seu poder para que Faraó libertasse o povo. Mesmo assim, o coração de Faraó, endurecido, não deixou o povo ir. Então Deus disse que mandaria o último sinal: ordenou que cada família do povo de Israel matasse um cordeiro macho, sem defeitos, e passasse o sangue desse cordeiro nos umbrais da porta de sua casa. Onde o anjo da morte visse o sangue, ninguém morreria. Todos os primogênitos, desde o filho do Faraó até o filho do servo mais humilde morreram, como também todo primogênito dos animais (Ex 7-12).
Depois da morte dos primogênitos, o povo de Israel foi liberto da escravidão. Desde então, conforme o Senhor ordenou (Ex 12:14), a Páscoa passou a ser comemorada como a noite da passagem do anjo da morte (pessach, no hebraico, donde veio "Páscoa") e o livramento dado por Deus àqueles que tinham suas casas marcadas com o sangue. Assim, nessa data, os israelitas, juntamente com suas famílias, sacrificavam um cordeiro, retiravam de suas casas todo fermento, comiam ervas amargas e contavam a história de seus ancestrais, de como viveram o êxodo na terra do Egito e a libertação da escravidão ao Faraó. Era dever dos pais usar a Páscoa para ensinar aos filhos a verdade sobre a redenção da escravidão e do pecado, que Deus efetuara em favor dos Seus.
Logo, Páscoa não se trata de troca de ovos de chocolates botados por coelhinhos (a propósito, coelhos não botam ovos). Para o povo de Israel, ela foi a passagem da escravidão para a liberdade; para nós, é a celebração que marca a passagem da morte para a vida. Jesus veio nos reconciliar com Deus e nos libertar da morte e do pecado. Ele foi humilhado, maltratado e morto, sem ter manchas ou máculas, como aquele cordeiro da Páscoa dos hebreus. Todos que têm a marca do seu sangue, isto é, aceitam Seu sacrifício na cruz do calvário, são libertos da escravidão do pecado e da morte, assim como os hebreus foram libertos pelo sangue dos cordeiros passado nas portas. Ao terceiro dia, Ele ressuscitou e hoje, vivo está, assentado á direita do Pai.
Não se esqueça jamais da obra redentora de Jesus e não deixe de adorá-lO e celebrar a Ele, agradecendo dia após dia o dom da Vida!


Algumas fontes:
A Páscoa do Chocolate. Aloizio Sousa Arantes. Disponível em:http://www.estudogospel.com.br/datas- comemorativas/pascoa/a-pascoa-do-chocolate.html
Bíblia de Estudo Pentecostal – Antigo e Novo Testamento, Flórida - EUA: Life Publishers, 1995.
Comentário Bíblico Beacon. CPAD.pp164-165

Dois mandamentos...

“Pois misericórdia quero, e não sacrifícios; e o conhecimento de Deus, mais do que os holocaustos.” (Oséias 6:6)

 “Ora, estando Ele à mesa em casa, eis que chegaram muitos publicanos e pecadores, e se reclinaram à mesa juntamente com Jesus e seus discípulos. E os fariseus, vendo isso, perguntavam aos discípulos: Por que come o vosso Mestre com publicanos e pecadores? Jesus, porém, ouvindo isso, respondeu: Não necessitam de médico os sãos, mas sim os enfermos. Ide, pois, e aprendei o que significa: Misericórdia quero, e não sacrifícios. Porque eu não vim chamar justos, mas pecadores.” (Mateus 9:10-13)

Foram os publicanos (coletores de impostos nas províncias do Império Romano) e pecadores que se achegaram a Cristo. Ele poderia dispensá-los, mas resolveu comer com eles.

Mais do que ofertas que representem até tudo o que temos ou somos, Deus deseja vidas curadas em seus relacionamentos com Ele (conhecimento de Deus) e com o próximo (a misericórdia). O exercício dos dois principais mandamentos:

“Respondeu Jesus: Ame o Senhor, o seu Deus de todo o seu coração, de toda a sua alma e de todo o seu entendimento. Este é o primeiro e maior mandamento. E o segundo é semelhante a ele: Ame o seu próximo como a si mesmo.” (Mateus 22:37-39)

Todos os dias se achegam a nós “publicanos” e pecadores. Que possamos recebê-los não para partilhar seus pecados ou falcatruas, mas para “repartir o Pão”. Eles não precisam de uma Igreja que os julgue, mas que exerça para com eles de misericórdia (como nós a recebemos todos os dias), para que sejam curados.

Misericórdia é a junção de duas palavras em latim: miseratio (compaixão) + cordis (coração). Assim, pode-se entender misericórdia como "coração compadecido".

“Ele te declarou, ó homem, o que é bom; e que é o que o Senhor requer de ti, senão que pratiques a justiça, e ames a benevolência, e andes humildemente com o teu Deus?”  (Miquéias 6:8) 

Boa tarde!

Sacrifício é a ação ou o efeito de sacrificar. A oferenda de animal, produto da colheita ou de qualquer coisa de valor, feita a uma divindade para lhe tributar homenagens, ou para reconhecimento do seu poder, ou ainda para lhe aplacar a cólera. 

Holocausto é o tipo de oferenda a uma divindade no qual toda a oferenda é queimada; diferentemente do sacrifício, no qual as partes não comestíveis são queimadas e as partes boas são consumidas.





sábado, 14 de março de 2015

Liquidação de bênçãos?

Quantas vezes vamos às compras e, diante do melhor e do "mais em conta", optamos pelo mais em conta? E quantas vezes “o barato sai caro"? Para economizar um pouco mais, guardar algumas moedas, escolhemos algo de pior qualidade que não durará muito, mas "servirá para o gasto".

Com relação às bênçãos de Deus, algo semelhante, às vezes e inconscientemente, acontece. Achamos que aquelas pequenas “bênçãos”, que chegam aos montões, uma atrás da outra, fazem parte da “liquidação de Deus”. Não que Ele não nos abençoe nas menores coisas. Não é disso que falo. Mas de ficarmos achando que tudo que dá certo em nossas vidas é sempre dEle. Pequenos presentes que caem como uma luva, exatamente como queríamos ou pensávamos. Alguns realmente são dEle; outros, Ele somente permite devido à nossa teimosia, impaciência e insistência, resposta às nossas ambições e livre-arbítrio. O errado dando certo por respeito a nossas escolhas.

Deu certo o embarque de Jonas para Nínive. Deu certo a noitada de Davi com Berseba. Saul conseguiu oferecer o holocausto. À primeira vista, foi tudo tranquilo, perfeito. Os problemas surgiram depois... Jonas enfrentou a tempestade e passou três dias na escuridão e no bafo. Davi enfrentou a culpa por um homicídio e pela primeira vez a dor da perda de um filho. Saul perdeu o reinado. Sofreram eles e outros.

O que parece bom nem sempre está de acordo com a vontade de Deus. Por isso, não receba tudo como presente dEle. Há coisas que Ele permite por você insistir em querer, fazer, receber e ter. Nisso, o diabo intervém (pois não há submissão à vontade de Deus, à voz de Deus) e os problemas, mais cedo ou mais tarde, aparecem.

Não troque o melhor de Deus pelo bom do diabo (como dizem alguns). Às vezes, é melhor esperar um pouco mais, engolir um sapo a mais, gastar um pouco mais, sacrificar a carne e o ego para viver o que realmente é a vontade do Pai. A vontade dAquele que sempre faz muito mais do que pedimos ou pensamos e que sempre nos surpreende com pequenos mimos a cada dia.



 Boa tarde!



quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

Corpo...

"Porque pela graça que me foi dada, digo a cada um dentre vós que não tenha de si mesmo mais alto conceito do que convém; mas que pense de si sobriamente, conforme a medida da fé que Deus, repartiu a cada um. Pois assim como em um corpo temos muitos membros, e nem todos os membros têm a mesma função, assim nós, embora muitos, somos um só corpo em Cristo, e individualmente uns dos outros." (Romanos, 12:3-5)

Somos diferentes. Temos personalidades, gênios, gostos, dons e talentos distintos. Isso compõe nossa individualidade: a riqueza de cada ser único!

Porém, somos “parte uns dos outros", como membros de uma grande equipe ou peças de um grande maquinário. Qual a sua função no Corpo? Qual o seu chamado? Com que ou como você pode colaborar para que ele "funcione" bem ou melhor?

Se você não é um membro ativo no Corpo de Cristo certamente está fazendo falta em algum lugar... Em uma equipe, quando um membro falta, ele até pode ser substituído, mas ninguém fará o que ele sabe fazer melhor como ele faz. No maquinário, a falta de uma única peça pode fazê-la parar e atrasar toda a produção. Isso quando não há peças fora do lugar ou quebradas, que também prejudicam o funcionamento (quando não quebram a máquina de vez!). Quatro possibilidades: fazer parte, não fazer parte, estar fora do lugar ou estar "quebrado".

Se você já faz parte, ou seja, é membro ativo no Corpo de Cristo (toda vara que não dá fruto é cortada (Mt 7:19)), continue firme para que o nome do Rei seja glorificado e o Reino implantado. Se ainda não faz parte, envolva-se. Procure identificar o seu chamado, qual a sua função no Reino, como contribuir para que ele cresça e se expanda. Se tem dúvidas sobre sua posição, ore. Busque em Deus seu lugar certo, aceite a vontade dEle e cumpra-a. Não dá para comer com os cotovelos... Se está "quebrado", é função da Igreja dar suporte e restaurá-lo. Não esconda a sua dor, problema ou necessidade.

Nestes dias de adoração, temos visto e sentido a presença de Deus, Seu amor e poder. Que também seja restaurada nossa visão de Corpo. Que possamos servi-lO também "em uma só voz", falando a mesma língua, a que manifesta a vontade de dEle para a Sua igreja, e tendo a mesma visão: curar, libertar, restaurar e salvar vidas!




sábado, 14 de fevereiro de 2015

Cuide do seu jardim!

Gálatas, 6:7 - Não vos enganeis; Deus não se deixa escarnecer; pois tudo o que o homem semear, isso também ceifará.

Tudo o que fizermos terá consequências. Boas ou ruins. Umas demorarão a acontecer; outras acontecerão mais rapidamente: cada semente tem o seu tempo para germinar, crescer e dar o seu fruto. Os que plantam maldade, roubo, ódio e corrupção terão a sua recompensa.

Por outro lado, se nada for plantado, como colher alguma coisa? Vejo mães esperando bons frutos dos filhos, lançando péssimas ou nenhuma semente: nenhum tempo de conversa com eles, total permissão para televisão e videogame, vida de oração e espiritual rasa... Como querer alguém "bom" se este não for ensinado a ser bom? Televisão, videogame e certos programas e músicas nada ensinam de valor (ou muito, muito pouco).

Vejo também casais reclamando de seus cônjuges e namorados, e exigindo várias coisas um do outro, sem, no entanto, investirem um no outro. Quanto investimos em nossos relacionamentos? Quanto tempo gastamos exclusivamente um com o outro? Quantas vezes dizemos "Eu te amo", não como uma expressão mecânica, mas olhando nos olhos? E quantas vezes, reconhecendo nossos erros, dizemos "Me perdoa?", de coração sincero?

Quantas vezes tentamos agradar com um presente fora de data especial? Quantas vezes levamos a passear? Quantas vezes assistimos a um bom filme ou documentário juntos? E quantas vezes oramos, choramos e clamamos juntos?

Não dá para colher fruto do que não foi plantado.

Nos relacionamentos, também somos responsáveis por cuidar e cultivar a terra alheia. Cuide do jardim que Deus colocou em suas mãos!


Bom dia!

domingo, 8 de fevereiro de 2015

Por que preciso de Cristo?

Algumas pessoas perguntam por que precisam de Jesus para serem salvas.

De uma forma bem simples, segue a explicação.

Quando uma pessoa está em estado grave, necessitando de uma transfusão de sangue, não adianta dar qualquer sangue a ela. Tem que ser de tipo específico. Se ela precisa da doação de um órgão, também tem que ser um órgão de doador compatível.

Quando alguém recebe a doação de um órgão, o doador é aquele que lhe deu novamente a vida, a chance de continuar vivo. Se não fosse esse doador, os dias dela seriam contados. Da mesma forma, precisávamos de um “doador”. Por conta de nossos erros, delitos e pecados, “pequenos” ou “grandes”, estávamos separados de Deus e condenados à morte eterna. (Deus é Santo e, em sua presença, não entra pecado). Não era isso que Deus queria. Então, Ele doou seu único Filho para que levasse sobre si toda a condenação destinada aos homens. O Filho carregou sobre si todas as nossas condenações, todos os nossos pecados, limpando-nos deles. Assim, todos aqueles que entendem isso e aceitem o que Jesus fez, tornam-se salvos e filhos de Deus (só acontece o transplante se a pessoa necessidade reconhecer que precisa dele e quiser a operação). É por isso que precisamos de Jesus para sermos salvos. Reconhecemos que Ele morreu em nosso lugar e que agora, por causa de seu sacrifício, podemos entrar na presença de Deus. Ele se entregou pela humanidade. Nenhum outro se doou por nós.

Abaixo, seguem alguns dos textos bíblicos relacionados:

Exaltai ao Senhor nosso Deus e adorai-o no seu monte santo, pois o Senhor nosso Deus é santo. (Salmos 99:9)

Mas as suas maldades separaram vocês do seu Deus; os seus pecados esconderam de vocês o rosto dEle, e por isso Ele não os ouvirá. (Isaías 59:2)

Contudo, aos que o receberam, aos que creram em Seu nome, deu-lhes o direito de se tornarem filhos de Deus (João 1:12)

Mas Ele foi transpassado por causa das nossas transgressões, foi esmagado por causa de nossas iniquidades; o castigo que nos trouxe paz estava sobre Ele, e pelas suas feridas fomos curados. (Isaías 53:5)

Contudo foi da vontade do Senhor esmagá-lo e fazê-lo sofrer, e, embora o Senhor faça da vida dele uma oferta pela culpa, Ele verá sua prole e prolongará seus dias, e a vontade do Senhor prosperará em sua mão. Depois do sofrimento de sua alma, Ele verá a luz e ficará satisfeito; pelo seu conhecimento meu servo justo justificará a muitos, e levará a iniquidade deles. (Isaías 53:10-11)

Mas Deus demonstra seu amor por nós: Cristo morreu em nosso favor quando ainda éramos pecadores. (Romanos 5:8)

Porque Deus tanto amou o mundo que deu o seu Filho Unigênito, para que todo o que nEle crer não pereça, mas tenha a vida eterna. Pois Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para condenar o mundo, mas para que este fosse salvo por meio dEle. Quem nEle crê não é condenado, mas quem não crê já está condenado, por não crer no nome do Filho Unigênito de Deus. (João 3:16-18)




sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Deus

Deus nos criou para vivermos com Ele. Ele deseja nossa companhia.

Quase sempre vamos a Ele por causa de nossas dificuldades, lutas e dúvidas. Como Pai amoroso, Ele tem cuidado de nós. Não há como negar isto.

Deus tem prazer em nos ajudar e abençoar. Quantas vezes não concede os desejos de nossos corações de maneira inesperada?

Mas esse relacionamento que deveria ser de mão dupla, muitas vezes, torna-se de uma mão só.

Pedimos cura, e Ele nos dá. Pedimos força, e Ele nos dá.
Pedimos alegria, idem.
Livramentos, idem.
Suprimento, idem.
Pedimos tantas coisas... E Ele dá. Como se alegra em alegrar os Seus filhos! Mas... e o propósito inicial? E a companhia? E o desfrutar de Sua presença.

Deus está perto de nós. Por quantas vezes nos colocamos perto dEle? Não estaríamos, na verdade, apenas perto de Suas bênçãos?

O presente, mesmo importado, nas mãos tem recebido mais atenção que o remetente.




Por que deixamos secar a represa de nossos corações?

Deus nos quer como "rios de águas vivas". Estamos sem água na cidade porque não chove e uma série de medidas de contenção não foram tomadas. Mas, mesmo com elas, se não chover, continuaremos na seca, com sede.

A chuva depende dos céus. É Deus quem faz chover. É Ele quem pode encher a represa, mas quem encherá as "represas" de nossos corações?

Aquele que beber...

Se não bebermos dEle, se não nos enchermos de Sua Palavra, a água que cura, limpa, transforma, restaura e santifica, estaremos áridos, seremos terras secas diante de Deus. E como, assim, daremos frutos?

Há uma chuva que, para acontecer, só depende de nós. Podemos clamar por chuvas no sistema Cantareira, sem nos esquecer de buscar as águas que abastecem nossos corações. Se não formos à Fonte, ficaremos eternamente sedentos. E secos. Não teremos rios a fluir de nós, nem como ajudar outros a saciar a sede que têm.

"Replicou-lhe Jesus: Todo o que beber desta água tornará a ter sede mas aquele que beber da água que Eu lhe der nunca terá sede; pelo contrário, a água que Eu lhe der se fará nele uma fonte de água que jorre para a vida eterna." (Jo 4:13-14)

"Ora, no seu último dia, o grande dia da festa, Jesus pôs-se em pé e clamou, dizendo: Se alguém tem sede, venha a Mim e beba. Quem crê em Mim, como diz a Escritura, do seu interior correrão rios de água viva." (João, 7:37-38)

Cada um de nos tem uma represa particular para abastecer. Não deixemos que fique como o Cantareira. Cuidemos dela.

Bom dia!