terça-feira, 15 de setembro de 2015

Sem título...

"Porque para isso fostes chamados, porquanto também Cristo padeceu por vós, deixando-vos exemplo, para que sigais as suas pisadas. O qual não cometeu pecado, nem na sua boca se achou engano. O qual, quando o injuriavam, não injuriava, e quando padecia não ameaçava, mas entregava-se àquele que julga justamente" (1 Pedro 2:21-23).

"Quem ri por último, ri melhor". Embora quase não se ouça esse ditado ultimamente, ele parece arraigado em muitos de nossos corações. A maioria de nós (e me incluo nisso) tem grande dificuldade em ouvir e ficar quieto. Tem que refutar. Tem que dar a última palavra. Não para para somente refletir sobre o que foi dito, para ver se se tem razão ou não. Calar-se hoje é sinal de fraqueza, derrota e prejuízo.

Em todas as cartas às igrejas no livro de Apocalipse, Deus diz: "Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz à Igreja". A primeira coisa que Ele diz com esses versículos e que temos a tendência a não ouvir ou não dar ouvidos ao que Ele diz.

A Palavra, ditada pelo Espírito, existe para nos consolar, edificar e exortar. Confrontá-la ou refutá-la é bater boca com Deus. Ele por vezes nos exorta para sermos mais Ele e menos nós mesmos. Oramos tantas vezes que queremos diminuir, mas, quanto nosso eu é tocado, ele se levanta como ninguém.

Muitas crianças não têm aceitado as correções de pais, professores e autoridades. Todos os dias há alunos "batendo de frente" (como se diz), com a gente. Frequentemente, atribuímos isso à falta de educação, mas não seria reflexo de uma igreja e sociedade que não sabe ouvir não, mimada e acostumada a ter todos os seus pedidos prontamente atendidos? Se não aceitarmos as correções da Palavra, aceitaremos as de homens?

Também se fala que a lei da palmada "acabou com a educação dos filhos", e concordo com isso, pois muitos monstros intocáveis foram criados. Porém, quando se trata de a "cinta" de Deus vir sobre nós, recorremos ao Deus de amor. Fazemos caras de coitados, como crianças, a fim de que tenha dó de nós e se esqueça nossas "artes".

Como diz o versículo, que sigamos as pisadas de Cristo. Ele que advogue nossas causas e nos defenda, se e quando necessário. Que verdadeiramente sejamos "prontos para ouvir, tardios para falar, e tardios para nos irar" (Tg 1.19), estando abertos à correção do Pai.

Boa tarde!



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