terça-feira, 15 de setembro de 2015

Talentos


“Porque isto é também como um homem que, partindo para fora da terra, chamou os seus servos, e entregou-lhes os seus bens. E a um deu cinco talentos, e a outro dois, e a outro um, a cada um segundo a sua capacidade, e ausentou-se logo para longe. E, tendo ele partido, o que recebera cinco talentos negociou com eles, e granjeou outros cinco talentos. Da mesma sorte, o que recebera dois, granjeou também outros dois. Mas o que recebera um, foi e cavou na terra e escondeu o dinheiro do seu senhor.” (Mateus 25:14-18)

Há muitos estudos e comentários sobre a Parábola dos Dez Talentos. A maioria acerca da importância em não se enterrar os talentos que Deus dá a cada um de nós. Porém, não há nenhum que aborde o individualismo dos homens da história. Em nenhum momento eles pensaram em juntar os talentos, a fim de conseguir multiplicar os resultados. Talvez para demonstrar que talento é algo pessoal e que não adianta querer agir no talento do outro. O terceiro, por sua vez, também não procurou os demais para saber como lidar com o que tinha, como fazer render seus talentos, se era uma boa ideia enterrá-los. Orgulho, distração, ingenuidade ou preguiça? Negociar demanda trabalho e muita conversa. Precisa-se chegar a um acordo. O fato é que, se agirmos juntos, juntando os talentos, todos terão algo para apresentar a Deus, e a Obra receberá os frutos.

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