sexta-feira, 29 de março de 2013

A oração de Jesus por nós


Eu dei a eles Tua Palavra. O mundo mau os odiou por causa disso, porque eles não adotaram o estilo de vida do mundo. Não peço que os tire do mundo, mas que os guardes do Maligno. Eles não são mais orientados pelo mundo, assim como Eu também não sou. Faze-os santos – consagrados – com Tua verdade. Tua Palavra é verdade que consagra. Assim como me deste uma missão no mundo, Eu dei a eles uma missão no mundo. Eu me consagro por causa deles, para que eles sejam consagrados à verdade em Sua missão. Oro não apenas por eles, mas também por todos os que crerão em Mim por causa deles e do testemunho deles a Meu respeito. O alvo para todos eles é tornar-se um só coração e uma única mente, assim como Tu, ó Pai, és em Mim e Eu em Ti. Para que possam ser um só coração e uma única mente conosco. Então o mundo poderá crer que Tu, de fato, me enviaste. A mesma glória que me deste Eu dei a eles. Para que eles sejam unidos como Nós estamos: Eu neles e eles em Mim. Assim, eles amadurecerão nessa unidade e darão evidência ao mundo mau de que Tu me enviaste e os amaste do mesmo modo como amaste a Mim.”
Jo 17:14-26 (Linguagem Contemporânea, A Mensagem)

"O alvo para todos eles é tornar-se um só coração e uma única mente, assim como Tu, ó Pai, és em Mim e Eu em Ti. Para que possam ser um só coração e uma única mente conosco. Então o mundo poderá crer que Tu, de fato, me enviaste."

Enquanto não alcançarmos esse alvo, não daremos verdadeiro testemunho de Cristo nesta terra.




quinta-feira, 28 de março de 2013

A origem da Páscoa


No próximo final de semana, várias pessoas comemorarão a Páscoa. Mas muitos não sabem qual o verdadeiro significado dessa celebração. Como foi mesmo que tudo começou?

Há cerca de 1.500 anos antes de Jesus Cristo nascer, os judeus eram escravos no Egito. Lá eles trabalhavam duro, sendo maltratados por 430 anos. Deus, então, enviou Moisés para livrar o Seu povo da escravidão, para que pudessem conhecê-lO e adorá-lO. Mas Faraó, o Rei do Egito, não queria libertar o povo de Deus. O Senhor então enviou dez sinais do Seu poder para que Faraó libertasse o povo. Mesmo assim, o coração de Faraó, endurecido, não deixou o povo ir. Então Deus disse que mandaria o último sinal: ordenou que cada família do povo de Israel matasse um cordeiro macho, sem defeitos, e passasse o sangue desse cordeiro nos umbrais da porta de sua casa. Onde o anjo da morte visse o sangue, ninguém morreria. Todos os primogênitos, desde o filho do Faraó até o filho do servo mais humilde morreram, como também todo primogênito dos animais (Ex 7-12).

Depois da morte dos primogênitos, o povo de Israel foi liberto da escravidão. Desde então, conforme o Senhor ordenou (Ex 12:14), a Páscoa passou a ser comemorada como a noite da passagem do anjo da morte (pessach, no hebraico, donde veio "Páscoa") e o livramento dado por Deus àqueles que tinham suas casas marcadas com o sangue. Assim, nessa data, os israelitas, juntamente com suas famílias, sacrificavam um cordeiro, retiravam de suas casas todo fermento, comiam ervas amargas e contavam a história de seus ancestrais, de como viveram o êxodo na terra do Egito e a libertação da escravidão ao Faraó. Era dever dos pais usar a Páscoa para ensinar aos filhos a verdade sobre a redenção da escravidão e do pecado, que Deus efetuara em favor dos Seus.

Logo, Páscoa não se trata de troca de ovos de chocolates botados por coelhinhos (a propósito, coelhos não botam ovos). Para o povo de Israel, ela foi a passagem da escravidão para a liberdade; para nós, é a celebração que marca a passagem da morte para a vida. Jesus veio nos reconciliar com Deus e nos libertar da morte e do pecado. Ele foi humilhado, maltratado e morto, sem ter manchas ou máculas, como aquele cordeiro da Páscoa dos hebreus. Todos que têm a marca do seu sangue, isto é, aceitam Seu sacrifício na cruz do calvário, são libertos da escravidão do pecado e da morte, assim como os hebreus foram libertos pelo sangue dos cordeiros passado nas portas. Ao terceiro dia, ressuscitou e hoje, vivo está, assentado á direita do Pai.

Não se esqueça jamais da obra redentora de Jesus e não deixe de adorá-lO e celebrar a Ele, agradecendo dia após dia o dom da Vida!




Algumas fontes:
A Páscoa do Chocolate. Aloizio Sousa Arantes. Disponível em: http://www.estudogospel.com.br/datas- comemorativas/pascoa/a-pascoa-do-chocolate.html
Bíblia de Estudo Pentecostal – Antigo e Novo Testamento, Flórida - EUA: Life Publishers, 1995.
Comentário Bíblico Beacon. CPAD.pp164-165

sábado, 23 de março de 2013

O pecado de Acã


“Quando vi entre os despojos uma boa capa babilônica, e duzentos siclos de prata, e uma cunha de ouro, do peso de cinquenta siclos, cobicei-os e tomei-os; e eis que estão escondidos na terra, no meio da minha tenda, e a prata por baixo dela. Então Josué enviou mensageiros, que foram correndo à tenda; e eis que tudo estava escondido na sua tenda, e a prata por baixo.” (Js 7:22)

Despojos assenhorados e enterrados. Pecados ocultos, que somente nós mesmos sabemos quais são, atrapalhando um exército inteiro e trazendo maldição a toda uma casa.

A capa babilônica era símbolo de autoridade e poder. O desejo de ser aquilo que não se é, de ter uma autoridade não destinada a si, aliada à cobiça despertada por um suposto enriquecimento ilícito e pelo “poder” que a riqueza pode (?) trazer, é o suficiente para atrair a maldição de Deus sobre nós. Sondemos nossas vidas e nossas casas, para que nada do que é maldito esteja entre nós. Que nossos amados e o Exército de Cristo não sofram por nossos erros, como sofreu a família de Acã. 




terça-feira, 19 de março de 2013

"Lições" da igreja...


Muitos pais ficam extremamente irritados quando os filhos “mexem em suas coisas”. Contudo, esses mesmos pais não têm o menor receio ou pudor em jogar as coisas dos filhos fora, como se estes fosses desmemoriados e não se lembrassem do “trabalhinho” feito na igreja ou das atividades propostas para casa. Ora, quando assim agem, tais pais mostram que tais “lições” não têm valor. Se não dão importância a elas, por que os filhos dariam?

Duro é saber que a maioria desses pais não investe sequer 30 minutos de seu precioso tempo diário no estudo da Bíblia para e com o filho, tampouco cuida de orientá-lo conforme a Palavra.

As atividades sugeridas não são para imitação da escola secular, mas meios de reunir a família em propósitos de comunhão com Deus e de “trazer à memória dos pequeninos aquilo que lhes traz esperança”.



sábado, 16 de março de 2013

Vida após a morte


A Bíblia fala de eternidade com Deus e sem Ele, no céu e no inferno, e nosso destino “espiritual” é traçado aqui na terra. Talvez você não dê muita importância a isso ou mesmo não acredite. Tem esse direito. Contudo, se a Palavra estiver certa e se cumprir, onde você, sua família e amigos passarão a eternidade? Não se trata de uma vida, mas o resto de uma existência no plano espiritual.

A Bíblia também é muito clara quanto à forma e porta de entrada para chegar-se ao céu: 

“Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado.” (Marcos 16:16)

E:

“Porque, se com a tua boca confessares a Jesus como Senhor, e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, será salvo; pois é com o coração que se crê para a justiça, e com a boca se faz confissão para a salvação.” (Romanos 10:9-10)

Ou seja, a porta é Cristo. Fora Ele quem pagou por nossos pecados e erros na cruz do calvário. Graças a Ele, podemos, limpos do pecado, entrar no céu, na presença daquele que é Santo e abomina o mal.

Assim, leia a Bíblia e procure o caminho certo para estar com Deus. Ninguém merece uma eternidade em trevas. 

Oro para que Deus fale ao seu coração neste dia, a fim de que sua vida se perca espiritualmente.

“Eu sou a porta; se alguém entrar por Mim, salvar-se-á, e entrará, e sairá, e achará pastagens. O ladrão não vem senão a roubar, a matar, e a destruir; Eu vim para que tenham vida, e a tenham com abundância.” (João 10:9-10)





Prisões...


"Saiu Jeremias de Jerusalém, a fim de ir à terra de Benjamim, para dali se separar no meio do povo. Mas, estando ele à porta de Benjamim, achava-se ali um capitão da guarda, cujo nome era Jerias, filho de Selemias, filho de Hananias, o qual prendeu a Jeremias, o profeta, dizendo: 'Tu foges para os caldeus'. E Jeremias disse: 'Isso é falso, não fujo para os caldeus'. Mas ele não lhe deu ouvidos; e assim Jerias prendeu a Jeremias, e o levou aos príncipes.E os príncipes se iraram muito contra Jeremias, e o feriram; e puseram-no na prisão, na casa de Jônatas, o escrivão; porque a tinham transformado em cárcere." Jeremias 37:12-15

Quando lemos a história de Jeremias, vemos como sofreu esse profeta. Ele praticamente abdicou de sua vida e vontade para render-se a Deus em obediência e submissão. Passou anos alertando o povo para que voltasse à Palavra, ao vivo e reto caminho, sem sucesso. Nesse trecho, fora acusado injustamente de apoiar o exército inimigo, de querer juntar-se a ele. Tal acusação fora feita por um "capitão da guarda", responsável pela segurança da cidade. Interessante que ambos eram autoridade e responsáveis pela segurança: um pela física, outro pela espiritual. A grande diferença é que um estava sob a direção e orientação de Deus, e o outro não.

No desejo de cumprir o seu dever, talvez motivado por boatos acerca do profeta, talvez por estar farto de suas palavras de exortação e advertência, Jerias errou. Devido a esse erro, Jeremias passou por mais uma grande dificuldade em sua vida atribulada. Isso nos leva a refletir sobre a questão do zelo sem a visão e direção do Espírito Santo, a gravidade e importância daquilo que falamos e a que (ou quem) damos ouvidos e atenção. 

Como líderes na igreja ou fora dela, não podemos levar adiante acusações sem fundamento. Não podemos condenar inocentes a açoites e cárceres. Nossas atitudes, por mais embasadas em zelo e cuidado, não podem servir para machucar, física ou espiritualmente, a alguém.

Que não sejamos instrumentos de satanás para ferir nossos irmãos ou lançá-los em cadeias e grilhões.

Dia abençoado a todos!!





segunda-feira, 11 de março de 2013

Thanks, Lord!


Entrevista com Deus



Sonhei que tinha marcado uma entrevista com Deus.
– Entre, falou Deus. Então você gostaria de me entrevistar?
– Se o Senhor tiver um tempinho, disse eu.
Deus sorriu e falou:
– Meu tempo é eterno, suficiente para fazer todas as coisas. Que perguntas que você tem em mente?
– O que mais O surpreende na humanidade?
Deus respondeu:
– Que se aborreçam de ser crianças e queiram logo crescer e, aí, desejem ser crianças outra vez. Que desperdicem a saúde para fazer dinheiro e aí percam o dinheiro para restaurar a saúde. Que pensem ansiosamente sobre o futuro e esqueçam o presente e dessa forma não vivam nem o presente, nem o futuro. Que vivam como se nunca fossem morrer e que morram como nunca tivessem vivido.
Em seguida, a mão de Deus segurou a minha e por um instante ficamos silenciosos. Então eu perguntei:
– Pai, quais as lições de vida que o Senhor quer que seus filhos aprendam?
Com um sorriso, Deus respondeu:
– Que aprendam que não podem fazer com que ninguém os ame. O que podem fazer é que se deixem amar. Que aprendam que o mais valioso não é o que têm na vida, mas quem têm na vida. Que aprendam que não é bom se compararem uns com os outros. Todos serão julgados individualmente sobre seus próprios méritos, não como um grupo na base da comparação! Que aprendam que uma pessoa rica não é a que tem mais, mas a que precisa menos. Que aprendam que só é preciso alguns segundos para abrir profundas feridas nas pessoas amadas e que são necessários muitos anos para curá-las. Que aprendam que há pessoas que os amam muito, mas que simplesmente não sabem como expressar ou demonstrar seus sentimentos. Que aprendam que dinheiro pode comprar tudo, exceto felicidade. Que aprendam que duas pessoas podem olhar a mesma coisa e vê-la totalmente diferente. Que aprendam que amigo verdadeiro é alguém que sabe tudo sobre eles e gosta deles assim mesmo. Que aprendam que não é suficiente que eles sejam perdoados, mas que perdoem a si mesmos.
Por um tempo, permaneci sentado desfrutando aquele momento. Agradeci a Ele pelo seu tempo e por todas as coisas que Ele tem feito por mim e pela minha família.
Ele respondeu:
– Não tem de quê. Estou sempre aqui, 24 horas por dia. Tudo o que você tem a fazer é chamar por mim e Eu virei.

sexta-feira, 8 de março de 2013

Se bem parecer ao rei, e se eu achei graça perante ele


Nos momentos em que a rainha Ester colocava-se à presença de Assuero, a fim de ser ouvida e alcançar o seu favor, ela sempre dizia: "Se bem parecer ao rei, e se eu achar graça perante ele..." (Et 5:8; 7:3; 8:5). Sabemos como foi recebida e atendida pelo rei.

Neste "dia da mulher", que possamos pensar no exemplo que Ester nos deixou. Ela não fora uma princesa mimada à espera de um príncipe encantado. Tampouco mostrou-se sonhadora e alheia à realidade em que vivia e padecia seu povo. 

Que tenhamos a determinação, ousadia e coragem que ela teve. Que saibamos nos portar e nos apresentar perante o Rei. Que nos posicionemos em favor do nosso povo: familiares, parentes, amigos crentes e descrentes. Que estejamos atentas às necessidades deles. E, o mais importante: que Ele possa ter alegria em nos receber em Sua presença e achar graça em nós!

Mulheres, nosso dia não é só hoje, mas todos os dias. Todos os dias é tempo de apresentar-se humildemente perante o Rei, intercedendo pelo povo e suplicando a Sua graça e o Seu favor!