sábado, 30 de junho de 2012

Deus me ama e não espera nada em troca por isso?

Há algum tempo, tenho me sentido meio incomodada com essa doutrina do "Deus me ama". Uma doutrina que coloca o cristão em completa posição de "receber" e em nenhuma de "dar". Por meio dela, prega-se que, como Deus me ama, sobrenatural, incondicional e tremendamente, Ele entende que não sou perfeito e que, por não ser perfeito, nem preciso tentar sê-lo. Também prega que mesmo cheio de pecados "Deus me ama" e, ainda, que somos salvos pela graça e, por isso, não precisamos nos esforçar para fazer nada. Todo o nosso trabalho para Ele e por Ele é como "trapo de imundícia".

Todas essas ideias têm bases corretas e bíblicas, mas anulam a justiça de Deus. Se só a graça de Deus bastasse, Jesus Cristo não deixaria Seu reino de glória para morrer em nosso lugar. Não pagaria tão alto preço. Se foi preciso o Filho de Deus sacrificar-se por nós é sinal de que, sim, o pecado tem peso para Deus. Não passa em branco. Ele nos aceita cheios de pecados? Certamente, mas obviamente espera nosso arrependimento e sincera conversão, ou seja, mudança de atitude. Não podemos continuar numa vida de pecados achando que Deus sempre irá nos aceitar dessa forma. A Bíblia deixa isso bem claro:

Qualquer que comete pecado, também comete iniqüidade; porque o pecado é iniqüidade. E bem sabeis que ele se manifestou para tirar os nossos pecados; e nele não há pecado. Qualquer que permanece nele não peca; qualquer que peca não o viu nem o conheceu. Filhinhos, ninguém vos engane. Quem pratica justiça é justo, assim como ele é justo. Quem comete o pecado é do diabo; porque o diabo peca desde o princípio. Para isto o Filho de Deus se manifestou: para desfazer as obras do diabo. 1 João 3:4-8


Confunde-se graça com grátis. Não se dá o devido valor à verdadeira Graça de Deus que é Jesus Cristo. Aliás, não damos valor a nada que é de graça (apesar de amarmos o "grátis") e, talvez, aí esteja o problema, aliado ao hábito que temos de sermos acomodados e pouco dados ao trabalho. Quantos gostam de empregar força, suor e esforço na realização de suas tarefas? Quantos não tentam trabalhar o menos que podem? 

Achamos que Deus autoriza nossa preguiça e folga, e lançamos nosso "jeitinho brasileiro de ser" às coisas de Deus, achando que, no fim, Ele também "dará um jeitinho" em tudo (sorry pela generalização, mas isso acontece quase sempre e com todos). Pensamos, literalmente, que Deus é brasileiro, que Ele age como nós e tem uma palavra tão inconstante e mentirosa quanto à nossa. Pura ilusão e engano. 

Se Deus não esperasse de nós ao menos a tentativa de imitarmos a Ele, não deixaria versículos como:

Mas, como é santo aquele que vos chamou, sede vós também santos em toda a vossa maneira de viver; porquanto está escrito: Sede santos, porque eu sou santo. 1 Pedro 1:15-16


Portanto santificai-vos, e sede santos, pois eu sou o SENHOR vosso Deus. Lv 20:7

Sede, pois, imitadores de Deus, como filhos amados; e andai em amor, como também Cristo vos amou, e se entregou a si mesmo por nós, em oferta e sacrifício a Deus, em cheiro suave. Efésios 5:1-2



Se a obra de Deus não fosse por vezes custosa também não estaria escrito:


Portanto, meus amados irmãos, sede firmes e constantes, sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que o vosso trabalho não é vão no Senhor. 1 Coríntios 15:58

E dizia a todos: Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, e tome cada dia a sua cruz, e siga-me. Lc 9:23

Deus tem um Reino para implantar nesta terra e esse reino não pode ser implantado por preguiçosos, nem por aqueles que, de tão acomodados nos braços do Pai, se esquecem que há vidas indo para o inferno e, muitas delas, ao seu lado, esperando por um abraço, uma palavra, um folheto, uma mensagem. Se a graça de Deus fosse aquela pregada por essa doutrina, todos seriam salvos, mas, infelizmente, não é isso que vai acontecer:

Porque o Filho do homem também não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate de muitos. Marcos 10:45

Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus. Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? e em teu nome não expulsamos demônios? e em teu nome não fizemos muitas maravilhas? E então lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniqüidade. Mateus 7:21-23

Deus me ama e nada que eu faça pague o preço que Ele pagou por mim. Contudo, esse amor não é de mão única. Precisa ser correspondido, demonstrado, e isso se faz com atitudes. Não é algo passivo simplesmente.

Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda esse é o que me ama; e aquele que me ama será amado de meu Pai, e Eu o amarei, e me manifestarei a ele. João 14:21

E, depois de terem jantado, disse Jesus a Simão Pedro: Simão, filho de Jonas, amas-me mais do que estes? E ele respondeu: Sim, Senhor, tu sabes que te amo. Disse-lhe: Apascenta os meus cordeiros. João 21:15




O que vem de fora é melhor

O que vem de fora é melhor. É essa a cultura do povo brasileiro. Recusamo-nos em pagar caro por um produto nacional, mas, se importado, pagamos com alegria e ostentamos o fato. Há orgulho em ter-se algo estrangeiro. 

Infelizmente, muito dessa cultura permeia a Igreja. Valoriza-se o dos outros e não o local. Paga-se caro por um congresso externo e nem se comparece aos internos. A melhor música é quase sempre a estrangeira, e a nacional que tem espaço geralmente é um apanhado de versões de grupos de fora. Os eventos das outras igrejas são melhores que os da nossa. 

Interessante observar que essa "valorização" dá-se até na área de relacionamentos. É comum ver a preferência por recém-chegados ou até não cristãos em detrimentos a pessoas do ambiente local. Fico me perguntando por quê. A pouca convivência quase sempre forma um véu de encantamento. Por conhecer-se pouco, acredita-se que a outra pessoa é perfeita, melhor do que se tem até o momento. Não se percebe que no dia a dia, no passar tempo (e eventos, acampamentos, cultos...) juntos é que se conhece e enxerga o outro como ele realmente é. Sem máscaras e sem vislumbres.

Um casamento não é feito de pessoas perfeitas, mas de um casal que se respeite e valorize, que busquem, juntos, estar sempre no centro da vontade do Pai e cumprir os Seus planos, propósitos e projetos nesta terra. Nenhum casamento é um mar de rosas, mas, se ambos tiverem o mesmo alvo, o mesmo objetivo, certamente se acertarão a fim de o conquistarem e atingirem. O que vem de fora é melhor? Pode até ser, mas será que realmente precisa "vir de fora" para valer a pena? Não sei. Sinceramente, não sei. Os últimos relacionamentos que vi nesse "estilo" foram relâmpagos, não duraram quase nada.

sexta-feira, 29 de junho de 2012

Animação SAVE

Deus pode te dar um coração novo!!!

http://www.youtube.com/watch?v=u8BC3pytvlQ

Há um preço


"Vós não me escolhestes a Mim mas Eu vos escolhi a vós, e vos designei, para que vades e deis frutos, e o vosso fruto permaneça, a fim de que tudo quanto pedirdes aO Pai em Meu nome, Ele vo-lo conceda." Jo 15:16

Deus nos amou tanto que enviou Seu filho para morrer em nosso lugar, mas Ele não fez isso apenas para livrar-nos da segunda morte. Ele nos chamou e escolheu para darmos frutos e frutos que permaneçam! Discípulos decididos em segui-lO fielmente, até o fim. 

Nesse momento, Jesus poderia ter dito qualquer coisa: "vos designeis para que façais algo", por exemplo, mas Ele optou por dizer "fruto" e, para que haja fruto, é preciso plantar a semente em boa terra. Ou seja, é preciso trabalho. E o trabalho na terra requer esforço, suor, tempo, dedicação e força. Também gera cansaço e, muitas vezes, calos nas mãos ou mãos e unhas sujas de terra. 

O fato dEle nos amar de forma sobrenatural e até incompreensível não significa que não teremos trabalho nem que não teremos de nos esforçar ou dedicar tempo para fazer a obra que Lhe apraz. Não significa ainda que podemos viver da maneira que quisermos sendo, mesmo rebeldes, sempre aceitos por Ele.
Deus não nos salvou para passarmos a vida descansando e declarando egoísta e despreocupadamente "Ora vem, Senhor Jesus". Há uma obra a fazer! Há vidas a salvar (curar, restaurar, transformar...)! Há uma cruz a carregar!

"Então disse Jesus aos seus discípulos: Se alguém quer vir após Mim, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz, e siga-Me" Mt 16:24

Quanto pesa uma cruz? Certamente não é muito leve. E cruz não é fardo, mas a obra que nos cabe fazer por amor ao Pai. Há vidas que precisam de ajuda para tornarem-se "frutos que permaneçam" e muitos congressos, seminários, cursos e conferências têm colaborado para isso.

Vida cristã não é conto de fadas. Andar com Cristo tem preço.

quarta-feira, 27 de junho de 2012

Livre acesso ao Pai!


"Vieram, então, ter com Ele sua mãe e seus irmãos, e não podiam aproximar-se dEle por causa da multidão. Foi-lhe dito: Tua mãe e teus irmãos estão lá fora, e querem ver-te. Ele, porém, lhes respondeu: Minha mãe e Meus irmãos são estes que ouvem a palavra de Deus e a observam." Lc 8:19-21

Jesus não abriu caminho na multidão para permitir que sua mãe e seus irmãos se aproximassem nem ordenou que fossem levados para dentro do recinto onde estava. 

Por chegarem tarde, havia uma multidão entre eles e Jesus. Por que não enfrentá-la, como fez a mulher do fluxo de sangue? Misturar-se àquele povo seria rebaixar-se?

Muitos tentam se aproximar de Deus crendo que, devido a posições, títulos e cargos, terão livre acesso a Ele e privilégios. Estão completamente equivocados. Com Deus não há barganha. Todos têm os mesmos direitos e benefícios. 

O acesso é livre para aqueles que O buscam com coração sincero, para aqueles que têm prazer em honrar a Sua presença e desfrutar dela, para aqueles que procuram fazer a Sua vontade: ouvir e cumprir a Palavra do Pai. Estes tocarão o Mestre e serão tocados por Ele.




domingo, 24 de junho de 2012

A Parábola do Semeador


A “Parábola do Semeador” nos apresenta alguns tipos de pessoas/cristãos:

"O semeador saiu a semear. Enquanto lançava a semente, parte dela caiu à beira do caminho, e as aves vieram e a comeram. Parte dela caiu em terreno pedregoso, onde não havia muita terra; e logo brotou, porque a terra não era profunda. Mas quando saiu o sol, as plantas se queimaram e secaram, porque não tinham raiz. Outra parte caiu entre espinhos, que cresceram e sufocaram as plantas. Outra ainda caiu em boa terra, deu boa colheita, a cem, sessenta e trinta por um. Aquele que tem ouvidos para ouvir, ouça!" Mateus 13:3-9

Na própria explicação da parábola, Jesus afirma que o solo é o nosso coração (v. 19), ou seja, a Palavra de Deus pode ser recebida com o coração em diferentes maneiras/situações/estados.

A primeira semente é a que “cai à beira do caminho”, aquela que simboliza a palavra não compreendida:

Ouvindo alguém a palavra do reino, e não a entendendo, vem o maligno, e arrebata o que foi semeado no seu coração; este é o que foi semeado ao pé do caminho. Mateus 13:19

Que entendimento é esse? Como assim: “não entendendo a palavra do reino”?

Esse “não entender” é explicado nos versículos de 11 a 12:

Ele, respondendo, disse-lhes: Porque a vós é dado conhecer os mistérios do reino dos céus, mas a eles não lhes é dado; porque àquele que tem, se dará, e terá em abundância; mas àquele que não tem, até aquilo que tem lhe será tirado.Mateus 13:11-12

A palavra que cai à beira do caminho é a palavra revelada (que alguns chamam de “rhema”), aquela acompanhada da revelação do Espírito Santo. O pleno entendimento da visão de Reino, nosso chamado, nossa posição em Cristo, nossa autoridade nesta terra, o poder que temos nEle. Esta é a única semente que o diabo rapidamente vem comer. Por quê? Porque ele sabe do potencial do cristão que tem esse entendimento, essa revelação, esse discernimento. Contudo, se toda semente é lançada para dar frutos, porque essa é deixada “à beira do caminho”?

Lucas, ao contar-nos essa parábola, escreve:

Um semeador saiu a semear a sua semente e, quando semeava, caiu alguma junto do caminho, e foi pisada, e as aves do céu a comeram. Lc 3:5

Todos temos recebido a Palavra de Deus. E todos temos lançado a Palavra (ora ensinando, ora evangelizando, ora ministrando...). Somos, ao mesmo tempo, semeadores e solo. Muitas vezes, desprezamos a semente que temos recebido:

Porque o coração deste povo está endurecido, E ouviram de mau grado com seus ouvidos, E fecharam seus olhos; Para que não vejam com os olhos, E ouçam com os ouvidos, E compreendam com o coração, E se convertam, E eu os cure. Mateus 13:15

Às vezes, não gostamos do que ouvimos (uma exortação, talvez) e, por isso, recebemos a palavra “de mau grado”, fechando nossos ouvidos e consequentemente nossos corações para que ela cresça e dê frutos.
Na Linguagem Contemporânea, esse trecho foi escrito da seguinte maneira:

“Esse povo é cabeça-dura! Eles tapam os ouvidos com os dedos para não ter de escutar. Eles fecham os olhos para não serem obrigados a ver, e, assim, evitam ficar comigo face a face e me deixar curá-los.”

Reflexão: A semente que cai à beira do caminho (e que é pisada) é aquela desprezada por quem está cuidando da terra. Como temos recebido as sementes que temos ouvido? Temos dado valor à Palavra de Deus? Temos aceitado as palavras proféticas? As palavras dos profetas? Temos nos permitido ficar face a face com Ele? Queremos ficar face a face com Ele? Reconhecemos que temos problemas? Queremos ser curados? Queremos escutá-lO?

Quanto mais nos permitimos esse “face a face” com Ele, maior entendimento temos dEle, da visão e “mistérios” do Reino, maior revelação Ele nos dá. Da mesma forma, quanto menos nos permitirmos ficar face a face com Ele, sendo confrontados e moldados por Sua Palavra, tendo-a como espelho, menos entendimento, revelação e discernimento teremos:

Ele, respondendo, disse-lhes: Porque a vós é dado conhecer os mistérios do reino dos céus, mas a eles não lhes é dado; porque àquele que tem [o entendimento dos mistérios do Reino], se dará, e terá em abundância; mas àquele que não tem, até aquilo que tem lhe será tirado. Mateus 13:11-12

Nosso coração torna-se endurecido e deixamos de dar frutos.


A segunda maneira como a palavra pode ser recebida está no v. 5:

E outra parte caiu em terreno pedregoso, onde não havia terra bastante, e logo nasceu, porque não tinha terra funda; mas, vindo o sol, queimou-se, e secou-se, porque não tinha raiz. Mateus 13:5-6

A semente não resistiu não porque havia pedras, mas porque havia falta de terra. Esse é o crente sem vida com Deus, sem conhecimento da Palavra, sem base, sem fundamentos. É da terra que a raiz absorve toda a água e os nutrientes necessários para a planta.  Quando as pedras “dominam” o terreno, não é possível um andar seguro, confiante. Assim, esse é o cristão que vive uma vida de insegurança e tropeços, que vive pecando. O cristão que, sem tempo com a Palavra e de intimidade com Deus, não tem sua fé avivada, não tem em que apoiar sua fé, não tem o que pode trazer à memória para dar-lhe esperança. Não tem de onde tirar “água e nutrientes” para viver. Falta-lhe experiências com Deus, experiências que o permitam reconhecer e ver o agir e o poder do Pai em sua vida, viver como filho de Deus. Falta-lhe a comunhão com o Espírito Santo, aquele que consola, que ensina todas as coisas, que nos traz à memória tudo o que vimos e ouvimos dEle: Mas aquele Consolador, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas, e vos fará lembrar de tudo quanto vos tenho dito.” João 14:26

A semente logo nasce, mas seca-se, ou seja, esse tipo de pessoa tem uma alegria momentânea, passageira, rápida. Logo após o entusiasmo (geralmente motivado pela pregação fervorosa de alguém), torna-se desanimado, desmotivado e frustrado. Tem várias ideias, projetos e sonhos. Quando os começa, não os termina. Tem uma vida rasa com Deus, não sabe defender sua fé, não tem em que apoiá-la. E, por isso, é muito suscetível a sentimentos de dúvidas, a ter uma fé seguida do “será?”. Ou seja, não tem uma fé genuína.

(...) aquele que duvida é semelhante à onda do mar, que é sublevada e agitada pelo vento. Não pense tal homem que receberá do Senhor alguma coisa, homem vacilante que é, e inconstante em todos os seus caminhos.” Tg 1:6-8

Quando porém vier o Filho do homem, porventura achará fé na terra? Lucas 18:8

É preciso gastar tempo com a Palavra de Deus, meditar nela, estudá-la, lê-la por completo, expor-se a ela. Deixar Deus operar em nosso coração e caráter, ter tempo de comunhão com Ele, buscá-lO, ouvi-lO. Precisamos nascer de novo:

Sendo de novo gerados, não de semente corruptível, mas da incorruptível, pela palavra de Deus, viva, e que permanece para sempre. 1 Pedro 1:23

Jesus deixou-nos uma promessa tremenda:

Na verdade, na verdade vos digo que aquele que crê em mim também fará as obras que eu faço, e as fará maiores do que estas, porque eu vou para meu Pai. João 14:12

Reflexão: Quanta “terra” há em nossos corações? Nossa fé tem fundamento ou somos bastante suscetíveis a dúvidas? Será que há alguma relação entre isso e a atual falta do “fazer as obras que Ele fez”?

A terceira forma de receber a palavra está nos versículos 7 e 22:

“Outra parte caiu entre espinhos, que cresceram e sufocaram as plantas. (...) E o que foi semeado entre espinhos é o que ouve a palavra, mas os cuidados deste mundo, e a sedução das riquezas sufocam a palavra, e fica infrutífera.”

Sem estar em lugar adequado, não há como uma semente florescer. Se não há espaço (tempo, estudo, meditação etc.) para a Palavra, como ela produzirá frutos?

Há espinhos e há plantas, ou seja, reino dividido. Este é o cristão que está dividido, sobre o muro. Tem as coisas desta terra tão arraigadas em seu coração, está tão envolvido com elas, que não dá espaço para a Palavra de Deus crescer e frutificar. É o cristão que ainda precisa decidir a quem quer servir, que ainda não se posicionou como verdadeiro seguidor de Cristo. Ele precisa tirar do coração tudo aquilo que fere/ atrapalha seu relacionamento com Deus.

Os espinhos também simbolizam coisas que causam tormento e dor:

No caminho do perverso há espinhos e armadilhas; quem quer proteger a própria vida mantém-se longe dele. Provérbios 22:5

E você, filho do homem, não tenha medo dessa gente nem das suas palavras. Não tenha medo, ainda que o cerquem espinheiros, e você viva entre escorpiões. Não tenha medo do que disserem, nem fique apavorado ao vê-los, embora sejam uma nação rebelde. Ez 2:6

Logo, o terreno cheio de espinhos também simboliza a pessoa com o coração doente, machucado, ferido, atormentado, que necessita urgentemente de limpeza, tratamento, cura, perdão e restauração.
Em ambos os casos, se não houver um posicionamento e real conversão, não veremos frutos:

Pois a terra que absorve a chuva, que cai freqüentemente e dá colheita proveitosa àqueles que a cultivam, recebe a bênção de Deus. Mas a terra que produz espinhos e ervas daninhas, é inútil e logo será amaldiçoada. Seu fim é ser queimada. Hebreus 6:7-8

É preciso “lavrar” a terra:

Assim diz o Senhor ao povo de Judá e de Jerusalém: "Lavrem seus campos não arados e não semeiem entre espinhos.” Jeremias 4:3

Reflexão: A quem realmente temos servido: a Deus ou ao diabo? A quem realmente temos dado ouvidos: à voz de Deus ou à do mundo? Temos buscamos mais a quem? Realmente queremos seguir a Cristo?
  
Por fim, temos a semente que “caiu em boa terra, e dava fruto, um a cem, outro a sessenta e outro a trinta por um”, representando aqueles que “ouvindo a palavra, a conservam num coração reto e bom, e dão fruto com perseverança” (Lc 8:15). Para sermos essa terra, precisamos:

·   1. Antes de tudo, ter terra suficiente, ou seja, desejar nascer de novo, ser uma nova criatura, e pagar o preço por isso, dedicando tempo em conhecer ao Senhor: “Se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo. (II Co 5:17)” e Então conheçamos, e prossigamos em conhecer ao SENHOR; a sua saída, como a alva, é certa; e ele a nós virá como a chuva, como chuva serôdia que rega a terra” (Oséias 6:3).

§  2. Lavrá-la, a fim de tirar os espinhos, pecados e tudo aquilo que possa atrapalhar o desenvolvimento e a frutificação da semente em nós (Os 6:3) e suprindo toda sua necessidade de água e os nutrientes necessários, a fim de que cresça forte e saudável. Ou seja, investir tempo no relacionamento com Deus, no conhecimento de Cristo (a Palavra), na comunhão com o Espírito Santo.

§ 3. Receber a Palavra de bom grado, permitindo-se enxergar nela, ser confrontado e moldado por ela. Deixando-a trabalhar em nosso coração, caráter e personalidade: Porque a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais penetrante do que espada alguma de dois gumes, e penetra até à divisão da alma e do espírito, e das juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração. Hebreus 4:12

§  4. Conservá-la em um coração reto e bom, desejoso de observar e cumprir a Palavra, voltado às coisas do Senhor: Pelo que, despojando-vos de toda sorte de imundícia e de todo vestígio do mal, recebei com mansidão a palavra em vós implantada, a qual é poderosa para salvar as vossas almas. E sede cumpridores da palavra e não somente ouvintes, enganando-vos a vós mesmos.  Tiago 1:21-22

§  5. Sendo perseverantes, devido a nossas experiências com Ele, a uma vida com Cristo: Tendo sido, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo; pelo qual também temos entrada pela fé a esta graça, na qual estamos firmes, e nos gloriamos na esperança da glória de Deus. E não somente isto, mas também nos gloriamos nas tribulações; sabendo que a tribulação produz a paciência, E a paciência a experiência, e a experiência a esperança [perseverança]. E a esperança não traz confusão, porquanto o amor de Deus está derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado. Romanos 5:1-5

Reflexão: Como está o nosso coração? Preparado para receber a “boa semente” ou precisando de reparos? Jesus termina a parábola dizendo: Quem tem ouvidos para ouvir, ouça (Mateus 13:9).

Semeai para vós em justiça, colhei segundo a misericórdia; lavrai o campo alqueivado; porque é tempo de buscar ao Senhor, até que venha e chova a justiça sobre vós. Oséias 10:12

(Palavra ministrada na Y! Leadership Conference, 23/06/2012)

Tipos de igrejas


Considerando a palavra ministrada pelo Ap. Josué, no último Imersão (6 a 9 de junho de 2012), vemos quatro tipos de igrejas, baseados na vida de mulheres citadas na Bíblia. Citarei apenas as características fundamentais de cada uma delas, como introdução ao estudo sobre a rainha Ester.

1. Raabe: a prostituta de Jericó: Js 2:1:16.

Essa é a igreja prostituta, que se deixa usar por interesse, que faz as coisas para obter benefícios próprios:

“E disse aos homens: Bem sei que o SENHOR vos deu esta terra e que o pavor de vós caiu sobre nós, e que todos os moradores da terra estão desfalecidos diante de vós. Porque temos ouvido que o SENHOR secou as águas do Mar Vermelho diante de vós, quando saíeis do Egito, e o que fizestes aos dois reis dos amorreus, a Siom e a Ogue, que estavam além do Jordão, os quais destruístes. O que ouvindo, desfaleceu o nosso coração, e em ninguém mais há ânimo algum, por causa da vossa presença; porque o SENHOR vosso Deus é Deus em cima nos céus e em baixo na terra. Agora, pois, jurai-me, vos peço, pelo SENHOR, que, como usei de misericórdia convosco, vós também usareis de misericórdia para com a casa de meu pai, e dai-me um sinal seguro (...).” Josué 2:9-12

Faz alianças, acordos e conchavos em busca de benefícios próprios ou para sua família. 

2. Noemi:

Disse Noemi às suas noras: Ide, voltai cada uma à casa de sua mãe; e o SENHOR use convosco de benevolência, como vós usastes com os falecidos e comigo. O SENHOR vos dê que acheis descanso cada uma em casa de seu marido. E, beijando-as ela, levantaram a sua voz e choraram. E disseram-lhe: Certamente voltaremos contigo ao teu povo. Porém Noemi disse: Voltai, minhas filhas. Por que iríeis comigo? Tenho eu ainda no meu ventre mais filhos, para que vos sejam por maridos? Voltai, filhas minhas, ide-vos embora, que já mui velha sou para ter marido; ainda quando eu dissesse: Tenho esperança, ou ainda que esta noite tivesse marido e ainda tivesse filhos, esperá-los-íeis até que viessem a ser grandes? Deter-vos-íeis por eles, sem tomardes marido? Não, filhas minhas, que mais amargo me é a mim do que a vós mesmas; porquanto a mão do SENHOR se descarregou contra mim.  Rute 1:8-13

Representa a igreja desequilibrada emocionalmente. Devido à perda do marido e dos filhos, sugeriu às noras que desconsiderassem a aliança que tinham com sua família.

A igreja “Noemi” aprendeu a viver só em um nível com Deus. Quando há alguma perda (material ou de pessoas), há um desequilíbrio. É a igreja que, acostumada a ter tudo de que precisa, não sabe enfrentar os momentos ruins, difíceis, de perda.

Noemi liberou as noras da aliança. Quando estamos desequilibrados emocionalmente, fazemos coisas contra a Palavra, não percebemos o que estamos falando.

A igreja Noemi faz coisas contra o princípio da Palavra de Deus.

3. Orfa: nora de Noemi

Então levantaram a sua voz, e tornaram a chorar; e Orfa beijou a sua sogra, porém Rute se apegou a ela. Por isso disse Noemi: Eis que voltou tua cunhada ao seu povo e aos seus deuses; volta tu também após tua cunhada. Rute 1:14-15

Também é desequilibrada emocionalmente (havia perdido o esposo) e representa a igreja que quebra os princípios para alcançar seus objetivos. É a igreja que está esperando uma oportunidade para fazer o que quer. Ela deseja servir a Deus e a si mesmo. Por causa da aliança, não pode fazer o que quer mas, assim que receba uma palavra liberando-a, “volta a seus deuses”, àquilo que tem valor para si, que considera mais importante ou melhor oportunidade.

4. Rute: nora de Noemi

Por isso disse Noemi: Eis que voltou tua cunhada ao seu povo e aos seus deuses; volta tu também após tua cunhada. Disse, porém, Rute: Não me instes para que te abandone, e deixe de seguir-te; porque aonde quer que tu fores irei eu, e onde quer que pousares, ali pousarei eu; o teu povo é o meu povo, o teu Deus é o meu Deus; onde quer que morreres morrerei eu, e ali serei sepultada. Faça-me assim o SENHOR, e outro tanto, se outra coisa que não seja a morte me separar de ti. 
Rute 1:15-17

Rute representa a igreja que tem discernimento espiritual e decide viver em aliança. Ela percebeu o desequilíbrio emocional de Noemi e decidiu por honrar a aliança, assumindo as responsabilidades dela (até a morte). A aliança é uma via de mão dupla. Não pode ser só quando tudo vai bem. Não pode ser abandona quando a outra parte enfrenta situações difíceis.
Rute representa a igreja aliançada de verdade, que sabe o que quer e a quem deseja servir. A igreja que paga o preço pela aliança!


A Igreja Ester
Considerando essas representações de Igreja, como não pensar em Ester, aquela que foi enxertada no coração de um povo estranho?
Ester representa a igreja que:

§  1. Busca a purificação e a santidade, que tem uma vida separada para Deus, que não se contamina com as coisas deste mundo. “E ponha o rei oficiais em todas as províncias do seu reino, que ajuntem a todas as moças virgens e formosas, na fortaleza de Susã, na casa das mulheres, aos cuidados de Hegai, camareiro do rei, guarda das mulheres, e dêem-se-lhes os seus enfeites. E a moça que parecer bem aos olhos do rei, reine em lugar de Vasti. E isto pareceu bem aos olhos do rei, e ele assim fez.” Ester 2:3-4

§  2. Tem uma formosura notável, carrega em si a presença de Cristo e, por causa dessa presença, alcança a graça e o favor dos homens. Sucedeu que, divulgando-se o mandado do rei e a sua lei, e ajuntando-se muitas moças na fortaleza de Susã, aos cuidados de Hegai, também levaram Ester à casa do rei, sob a custódia de Hegai, guarda das mulheres. E a moça pareceu formosa aos seus olhos, e alcançou graça perante ele; por isso se apressou a dar-lhe os seus enfeites, e os seus quinhões, como também em lhe dar sete moças de respeito da casa do rei; e a fez passar com as suas moças ao melhor lugar da casa das mulheres. Ester 2:8-9

§  3. Ouve e obedece a seus superiores, às autoridades constituídas sobre ela. Mardoqueu não era pai de Ester, mesmo assim, ela ouvia-o e obedecia a ele. Ester, porém, não declarou o seu povo e a sua parentela, porque Mardoqueu lhe tinha ordenado que o não declarasse. Ester 2:10

§  4. Não é ignorante quanto às estratégias de guerra e conquista. É uma igreja sábia, que sabe como agir e se posicionar frente ao mundo e àquele que pode ser seu inimigo. Como Daniel,  Misael, Hananias, Azarias, ela sabia como portar-se no palácio. Chegando, pois, a vez de Ester, filha de Abiail, tio de Mardoqueu (que a tomara por sua filha), para ir ao rei, coisa nenhuma pediu, senão o que disse Hegai, camareiro do rei, guarda das mulheres; Ester 2:15ª

§  5. Atrai a atenção de todos a seu redor. É uma igreja que tem postura de igreja, de noiva de rei, noiva de Cristo. “(...) e alcançava Ester graça aos olhos de todos quantos a viam.” Ester 2:15

§  6. Não abandona suas raízes. É humilde, não deixa que o orgulho lhe suba à cabeça. Mesmo estando em posição de honra e autoridade, não desprezou aquele que a criara. Naqueles dias, assentando-se Mardoqueu à porta do rei, dois camareiros do rei, dos guardas da porta, Bigtã e Teres, grandemente se indignaram, e procuraram atentar contra o rei Assuero. E veio isto ao conhecimento de Mardoqueu, e ele fez saber à rainha Ester; e Ester o disse ao rei, em nome de Mardoqueu. E inquiriu-se o negócio, e se descobriu, e ambos foram pendurados numa forca; e foi escrito nas crônicas perante o rei. Ester 2:21-23

§  7. Interessa-se por seu povo, pelo próximo, ama a seu irmão, procura saber o que o aflige e tenta sempre ajudá-lo. E em todas as províncias aonde a palavra do rei e a sua lei chegava, havia entre os judeus grande luto, com jejum, e choro, e lamentação; e muitos estavam deitados em saco e em cinza. Então vieram as servas de Ester, e os seus camareiros, e fizeram-na saber, do que a rainha muito se doeu; e mandou roupas para vestir a Mardoqueu, e tirar-lhe o pano de saco; porém ele não as aceitou. Então Ester chamou a Hatá (um dos camareiros do rei, que este tinha posto para servi-la), e deu-lhe ordem para ir a Mardoqueu, para saber que era aquilo, e porquê. Ester 4:3-5

§  8. Ao ser despertada para o seu chamado, entrega-se a ele sem medir consequências (“se perecer, pereci”).

§  9. Sabe o valor da unidade (“ajunta a todos os judeus que se acharem em Susã”).

§ 10.  Sabe o valor da oração em concordância, do jejum, da intercessão, e faz uso dessas armas (“jejuai por mim, e não comais nem bebais por três dias, nem de dia nem de noite, e eu e as minhas servas também assim jejuaremos”).

§ 11.  Age sob a direção do Espírito Santo, conforme as orientações do Senhor, e não de acordo com as leis ou lógica do mundo (“irei ter com o rei, ainda que não seja segundo a lei”).

Então Mardoqueu mandou que respondessem a Ester: Não imagines no teu íntimo que por estares na casa do rei, escaparás só tu entre todos os judeus. Porque, se de todo te calares neste tempo, socorro e livramento de outra parte sairá para os judeus, mas tu e a casa de teu pai perecereis; e quem sabe se para tal tempo como este chegaste a este reino? Então disse Ester que tornassem a dizer a Mardoqueu: Vai, ajunta a todos os judeus que se acharem em Susã, e jejuai por mim, e não comais nem bebais por três dias, nem de dia nem de noite, e eu e as minhas servas também assim jejuaremos. E assim irei ter com o rei, ainda que não seja segundo a lei; e se perecer, pereci. Então Mardoqueu foi, e fez conforme a tudo quanto Ester lhe ordenou. Ester 4:13-17
§  12. Como a Igreja Rute também reconhece e honra o princípio da aliança; por isso, tem servos que se submetem e obedecem a ela. Então Mardoqueu foi, e fez conforme a tudo quanto Ester lhe ordenou. Ester 4:17

§  13. Usa as vestes adequadas para cada momento. Vestes de louvor quando em dias de festas; vestes especiais quando precisa colocar-se diante do rei. E esse rei pode ser tanto Jesus Cristo (saber entrar em Sua presença com vestes reais) quanto os governos desta terra. Sucedeu, pois, que ao terceiro dia Ester se vestiu com trajes reais, e se pôs no pátio interior da casa do rei, defronte do aposento do rei; e o rei estava assentado sobre o seu trono real, na casa real, defronte da porta do aposento. Ester 5:1

§  14. Não é precipitada. Sabe esperar o tempo de Deus, o momento certo de denunciar e enfrentar o inimigo. Se achei graça aos olhos do rei, e se bem parecer ao rei conceder-me a minha petição, e cumprir o meu desejo, venha o rei com Hamã ao banquete que lhes hei de preparar, e amanhã farei conforme a palavra do rei. Ester 5:8

§  15. Considerando que nossa luta não é contra carne e sangue, novamente temos a rainha Ester posicionando-se frente ao rei, clamando/intercedendo pelo seu povo (“E disse Ester: O homem, o opressor, e o inimigo, é este mau Hamã. Então Hamã se perturbou perante o rei e a rainha.” Ester 7:6. Mais uma vez, esse rei pode ser tanto o Senhor (II CR 7:14) quanto os governos desta terra: Também em toda a província, e em toda a cidade, aonde chegava a palavra do rei e a sua ordem, havia entre os judeus alegria e gozo, banquetes e dias de folguedo; e muitos, dos povos da terra, se fizeram judeus, porque o temor dos judeus tinha caído sobre eles. Ester 8:17

A Igreja Ester é aquela que tem graça, autoridade e poder para mudar as leis deste mundo, estabelecendo a vontade e a justiça de Deus. É a Igreja que inclina o coração do rei para os propósitos de Deus, que mostra àqueles ao redor o poder, a autoridade e a glória do Messias, restaurando o temor e respeito a Ele.

Reflexões:

Quais marcas dessas igrejas temos visto nos dias atuais:

A prostituição da Igreja Raabe? Com que a Igreja tem se prostituído? O que ela tem colocado de mundano em seu meio? Há o oportunismo da Orfa? O desejo de sempre arranjar uma desculpa para descumprir a Palavra? Há o relativismo da Verdade de Deus? Temos visto a Igreja desequilibrada emocionalmente? Uma igreja que, devido a vários problemas, descuida-se do obedecer aos princípios da Palavra?

Quanto de Rute há na Igreja atual? Sabe-se honrar as alianças? Honra-se os pais carnais e espirituais? Paga-se o preço para manter-se fiel Àquele que chamou? Tem-se compromisso com Ele?

E quanto há de Ester? A Igreja tem se posicionado adequadamente para ocupar as posições que Deus deseja e tem dito que ela ocupará? Busca-se a santidade e a purificação? Busca-se não contaminar-se com as coisas do mundo? Ela é admirada por sua formosura ou por sua corrupção? Há formosura nela? Ela tem alcançado o favor de reis e autoridades? Tem se posicionado estrategicamente para mudar as leis? Tem estratégias de guerra e conquista? Conhece as armas espirituais que Deus lhe confiou? Ora, jejua e intercede? Sabe o valor da concordância e da unidade? Entrega-se a seu chamado de “corpo e alma”? Está disposta a morrer por ele? Age sob a direção do Espírito Santo? Anda segundo as leis do Reino?
Como Igreja e Corpo de Cristo, temos muitos problemas. O que fazer?


(Palavra ministrada na Y! Leadership Conference, 23/06/2012)

sexta-feira, 15 de junho de 2012

Onde está Deus?

O homem sussurrou:
- "Deus, fale comigo"...
e um passarinho cantou.
Mas o homem não ouviu.

Então, o homem gritou:
- "Deus, fale comigo"...
E trovões e raios apareceram no céu.
Mas o homem não notou.

O homem olhou em volta e disse:
- "Deus, deixe-me ver o Senhor"...
E uma estrela brilhante apareceu .
Mas o homem não percebeu.

O homem gritou:
- "Deus, mostre-me um milagre"...
E uma vida nasceu.
Mas o homem não reparou.

Então, o homem clamou em desespero:
- "Toque-me, Deus,e deixe-me saber que o Senhor está aqui".
E Deus o tocou suavemente.
Mas o homem espantou a borboleta que pousara no seu ombro.

Deus está sempre à nossa volta, nas coisas que nem imaginamos: nas pequenas e simples, e nas grandes também.

Não perca as bênçãos simplesmente porque elas não estão "embrulhadas" da maneira como você esperava.

Autor desconhecido






Não desanime; Creia e declare!


"Torno a trazer isso à mente, portanto tenho esperança. A benignidade do Senhor jamais acaba, as suas misericórdias não têm fim; renovam-se cada manhã." 
Lm 3:21-23

Fique com a Palavra que te dá esperança. Triste e desanimado você nada profetiza, nada declara; daí, o inimigo vence sem esforço algum. 
Traga à memória aquilo que te dá esperança e profetize sobre sua vida e circunstâncias! Traga ao real aquilo que já está no espiritual. Não desista nem se cale. Mesmo sem nuvens, havia o desejo de chuva (I Rs 18:1).