domingo, 6 de setembro de 2015

Desigrejados...

A Igreja desde o início teve problemas. Prova disso são os diversos relatos bíblicos, como os dos filhos de Eli e dos fariseus, por exemplo. Sobre estes, Jesus disse: "Obedeçam-lhes e façam tudo o que eles lhes dizem. Mas não façam o que eles fazem, pois não praticam o que pregam" (Mateus 23:3). Ou seja, pessoas não podem ser motivo para deixarmos de congregar, até porque todos somos falhos. 

Essa doutrina é mais uma manobra para destruir aquilo que Deus planejou. Primeiro, foram os ataques à família; agora, que esta já está banalizada, o foco é a Igreja. Bases fundamentais para o homem. Se tirarmos isso, o que sobra? Quais serão nossas referências? É fato que há muitos problemas, mas não se pode generalizar. Considerar que não há nenhuma igreja com problemas menos "graves" (se assim podemos dizer), onde podemos congregar é um absurdo. Somos santos (no sentido literal do termo)? Não há lugar bom o suficiente para nós? Não temos pecados?

Na igreja, além de nos reunirmos para adorar como Corpo e sermos edificados pela Palavra, edificamos uns aos outros e ajudamos uns aos outros. Isso não acontece sempre? Claro que não, mas a culpa de não praticar a Palavra não é da instituição, nem dos líderes, mas de cada um. Jesus disse que o joio cresceria com o trigo até a colheita. Por que se espantar?

Se pensarmos bem, esse papo de desigrejados já deu o que tinha que dar. Se esse tipo de reunião não fosse essencial para a vida cristã, milhares de perseguidos não arriscariam suas vidas para congregar. Eles sabem o valor de uma igreja, a importância do estar junto. Nós não valorizamos o que temos.

É tempo de quem tem ouvidos, ouvir. Ficar discutindo se deve-se ou não ir à igreja só traz mais divisão ao corpo, o que certamente não agrada a Deus. E, como Ele disse, "Quem não é comigo é contra mim; e quem comigo não ajunta, espalha" (Mateus 12:30). 

Que o Espírito Santo convença a cada um da justiça, do pecado e do juízo, e que não permita que sejamos pedras de tropeços.

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