Qualquer pessoa é livre para
tomar decisões e se acha no direito de fazer o que bem entender de sua vida. Mesmo
sendo cristã, ela pode usar de seu livre-arbítrio para tomar decisões fora da
vontade de Deus ou contrárias à Sua Palavra, baseando-se em conceitos mundanos
como: "A vida é minha, faço o que quiser com ela", Na minha vida,
mando eu" ou "Meu corpo, minha decisão". Contudo, não é esse o
ideal cristão...
Como professores e/ou pais, temos
muito contato com crianças e, consequentemente, muita influência sobre elas. Assim,
não podemos levá-las ao erro, sermos "pedras de tropeço", permitindo
que interpretem equivocadamente as Escrituras ou a tenham como algo a ser
cumprido relativamente. Não podemos ensinar uma coisa e praticar outra.
Tampouco fazer algo que "é lícito, mas não convém". As crianças,
especialmente de pouca idade, não compreenderão que utilizamos de nosso
livre-arbítrio para fazer algo que a Bíblia condena ou recomenda que não
façamos. Elas simplesmente concluirão que, se o professor ou pai fez, é porque
pode fazer.
Abrir mão da vontade própria e de
algumas vaidades é um preço a ser pago por pais e aqueles que têm como chamado (ou
escolhem) estar à frente dos pequeninos. Tanto em palavras, quanto em postura e
atitudes, nosso "eu" precisa diminuir ao máximo, ser o menor
possível. O intuito é (deveria ser) refletir a Cristo e ter um padrão de vida aprovado
por Ele, conformado à Sua Palavra.
"Portanto, quem se tornar humilde como esta criança,
esse é o maior no reino dos céus. E qualquer que receber em meu nome uma
criança tal como esta, a mim me recebe. Mas qualquer que fizer tropeçar
um destes pequeninos que creem em mim, melhor lhe fora que se lhe pendurasse ao
pescoço uma pedra de moinho, e se submergisse na profundeza do mar " (Mateus 18:4-6).
Às vezes, não refletimos sobre as
consequências de nossas escolhas, para as crianças e para nós mesmos.
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