sábado, 14 de janeiro de 2017

Nem tudo convém...

Qualquer pessoa é livre para tomar decisões e se acha no direito de fazer o que bem entender de sua vida. Mesmo sendo cristã, ela pode usar de seu livre-arbítrio para tomar decisões fora da vontade de Deus ou contrárias à Sua Palavra, baseando-se em conceitos mundanos como: "A vida é minha, faço o que quiser com ela", Na minha vida, mando eu" ou "Meu corpo, minha decisão". Contudo, não é esse o ideal cristão...

Como professores e/ou pais, temos muito contato com crianças e, consequentemente, muita influência sobre elas. Assim, não podemos levá-las ao erro, sermos "pedras de tropeço", permitindo que interpretem equivocadamente as Escrituras ou a tenham como algo a ser cumprido relativamente. Não podemos ensinar uma coisa e praticar outra. Tampouco fazer algo que "é lícito, mas não convém". As crianças, especialmente de pouca idade, não compreenderão que utilizamos de nosso livre-arbítrio para fazer algo que a Bíblia condena ou recomenda que não façamos. Elas simplesmente concluirão que, se o professor ou pai fez, é porque pode fazer.

Abrir mão da vontade própria e de algumas vaidades é um preço a ser pago por pais e aqueles que têm como chamado (ou escolhem) estar à frente dos pequeninos. Tanto em palavras, quanto em postura e atitudes, nosso "eu" precisa diminuir ao máximo, ser o menor possível. O intuito é (deveria ser) refletir a Cristo e ter um padrão de vida aprovado por Ele, conformado à Sua Palavra.

"Portanto, quem se tornar humilde como esta criança, esse é o maior no reino dos céus. E qualquer que receber em meu nome uma criança tal como esta, a mim me recebe. Mas qualquer que fizer tropeçar um destes pequeninos que creem em mim, melhor lhe fora que se lhe pendurasse ao pescoço uma pedra de moinho, e se submergisse na profundeza do mar " (Mateus 18:4-6).


Às vezes, não refletimos sobre as consequências de nossas escolhas, para as crianças e para nós mesmos.




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