sábado, 1 de dezembro de 2012

Águas...


"Porque o meu povo fez duas maldades: a mim me deixaram, o manancial de águas vivas, e cavaram cisternas, cisternas rotas, que não retêm águas." (Jeremias 2:13)

Duas maldades: abandonar a Deus e trocar a fonte que jorra água fresca, limpa e cristalina por cisternas: reservatórios que retém as águas das chuvas. Deixar de confiar em Deus para confiar em obras de homens. Buscar naquilo que construímos e edificamos as soluções e saídas que deveriam ser orientadas e dadas por Deus. Apoiar-se em seu próprio conhecimento, esquecendo-se que o conhecimento dEle se renova a cada dia, revelado àqueles que são Seus, àqueles que O buscam.

Água de cisterna, se não for bem tratada, é propícia ao desenvolvimento de bactérias e pode ser contaminada por coliformes fecais. Quando confiamos naquilo que temos, construímos ou adquirimos, corremos o risco de beber água suja e parada, contaminada por sujeira de homens. 

E as cisternas eram rotas. Quem veria suas rachaduras? Aquilo que está encoberto aos olhos dos homens, está descoberto aos olhos de Deus. Cisternas não são soluções, mas "quebra-galhos". Cedo ou tarde, as águas se acabam e o problema reaparece.

Chegar à fonte é difícil. Geralmente o caminho que leva a elas é penoso, requer esforço, gera fadiga. É mais fácil construir cisternas. Mas tudo depende da qualidade da água que queremos beber. Ambas matam a sede, mas só uma não é contaminada e traz a vida que dura para sempre. Qual escolher?

"E quem tem sede, venha; e quem quiser, tome de graça da água da vida." (Ap 22:17b)





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