segunda-feira, 27 de julho de 2015

Considerai os vossos caminhos...

"Tendes semeado muito, e recolhido pouco; comeis, mas não vos fartais; bebeis, mas não vos saciais; vestis-vos, mas ninguém se aquece; e o que recebe salário, recebe-o para o meter num saco furado. Assim diz o Senhor dos exércitos: Considerai os vossos caminhos. Subi ao monte, e trazei madeira, e edificai a casa; e dela me deleitarei, e serei glorificado, diz o Senhor. Esperastes o muito, mas eis que veio a ser pouco; e esse pouco, quando o trouxestes para casa, eu o dissipei com um assopro. Por que causa? diz o Senhor dos exércitos. Por causa da minha casa, que está em ruínas, enquanto correis, cada um de vós, à sua própria casa. Por isso os céus por cima de vós retêm o orvalho, e a terra retém os seus frutos. E mandei vir a seca sobre a terra, e sobre as colinas, sobre o trigo e o mosto e o azeite, e sobre tudo o que a terra produz; como também sobre os homens e os animais, e sobre todo o seu trabalho." (Ageu 1:6-11)

A insatisfação com a vida insaciável e permanente advém do foco incorreto. Procuramos supri-la buscando aquilo que encanta e satisfaz a alma: comida, bebida, roupas, dinheiro. 

Considerai os vossos caminhos...

Corremos pelas coisas do mundo e nos esquecemos das coisas de Deus, da casa de Deus. E, considerando que somos "casas espirituais" (1Pe 2.15), esse alerta serve também para nossa vida espiritual, nosso relacionamento com Ele, a edificação espiritual. Estará ela em ruínas?

Por causa disso, desse desdém para com as coisas de Deus, por não O colocarmos como prioridade, por não dedicarmos tempo edificando, "os céus retêm o orvalho, e a terra retém os seus frutos". Ele mesmo dissipa o pouco que conseguimos e manda a seca sobre a terra, "e sobre as colinas, sobre o trigo e o mosto e o azeite, e sobre tudo o que a terra produz; como também sobre os homens e os animais, e sobre todo o seu trabalho". O que fazer?

"Subi ao monte, e trazei madeira, e edificai a casa." Buscá-lO, arregaçar as mangas e dobrar os joelhos. Há trabalho a fazer! Edificar não é tarefa fácil. Exige planejamento e investimento. Precisamos reorganizar nossas vidas e fazer planos para estarmos com Ele. Estabelecer metas. Assim como fazemos para nossa vida profissional, familiar, escolar e financeira. Precisamos reorganizar nosso tempo a fim de que tenhamos tempo para nos edificar espiritualmente, de cuidar de nossa "casa espiritual". Precisamos regular nosso foco e revisar metas, pois a salvação só há em Cristo. Reorganizar o tempo, mudar as prioridades, priorizar o Reino. Coisas que somente nós podemos fazer. Não adianta pedir-Lhe que o faça.  

O mês de julho está acabando e, para muitos, as férias. Aproveite esses últimos dias para se reorganizar. Planeje momentos de oração (o que não significa que não orará em outros horários), o tempo para leitura e meditação na Palavra, as tarefas para o Reino e no Reino (ministério, evangelismo, discipulado, intercessão...). Consideremos nossos caminhos e mudemos o rumo, enquanto ainda é tempo, enquanto ainda há tempo!




segunda-feira, 15 de junho de 2015

Mergulhe nas águas!

"Naamã, porém, indignado, retirou-se, dizendo: Eis que pensava eu: Certamente ele sairá a ter comigo, pôr-se-á em pé, invocará o nome do Senhor seu Deus, passará a sua mão sobre o lugar, e curará o leproso. Então este lhe mandou um mensageiro, a dizer-lhe: Vai, lava-te sete vezes no Jordão, e a tua carne tornará a ti, e ficarás purificado." (II Rs 5.10-11)

Às vezes, pensamos que merecemos tratamento diferenciado, VIP, por conta de algum cargo, posses, muito conhecimento ou qualquer outra coisa que neste mundo seja sinônimo de status, autoridade ou poder. Achamo-nos superiores, dignos de ser reconhecidos e honrados. Mas diante de Deus nada somos. E somos todos iguais, carentes de Sua misericórdia, graça, perdão e amor. 

Naamã queria cuidar do exterior, mas seu interior é que precisava ser tratado. O orgulho, a soberba e a arrogância precisavam sair daquele coração de pedra para que o coração de carne pudesse ser quebrantado. E ele foi. Naamã aceitou mergulhar nas águas do rio Jordão. Sujas, segundo alguns. Ele aceitou reconhecer sua podridão interior; despir sua capa (de boa vida aparente) e assumir o estado crítico de sua alma.

Hoje, muitos cristãos estão como Naamã. Por fora, passos firmes, olhos altivos e peitos estufados; por dentro, corações feridos, questionamentos diversos, fé em cacos. Em público, profetizam, sorriem e oram; em casa, duvidam, lamentam e choram. Até quando viver de aparências? Até quando não reconhecer que se está quebrado? Até quando recusar pedir ajuda? E aceitar ajuda?

"O maior dentre vós será vosso servo. E o que a si mesmo se exaltar será humilhado; e o que a si mesmo se humilhar será exaltado." (Mateus 23:11,12)

Somos todos filhos. Somos todos servos. Nossas "patentes", diante de Deus, nada valem. Por isso, também não podemos recusar tarefas ditas "pequenas" nem pensar "sou bom demais para isso". Podemos ajudar uns ao outros. A arrogância, o orgulho e a soberba nos impedem de pensar assim e de enxergar a importância e o valor do próximo. Daí, falhamos no segundo mandamento e "quebramos" a tão desejada unidade.

Que nesses dias de volta ao primeiro amor, possamos verdadeiramente voltar à nossa origem em Deus, ao tempo em que não tínhamos vergonha de nos despir diante dEle, reconhecendo-nos como pecadores carentes de Sua cura, restauração e libertação. Tempos em que nos derramávamos em Sua presença e mergulhávamos em Suas águas curadoras, a Palavra, cientes de que precisávamos delas para sermos sarados e transformados. Que possamos voltar às águas. Que possamos voltar a Ele.

"Os sacrifícios para Deus são o espírito quebrantado; a um coração quebrantado e contrito não desprezarás, ó Deus." (Salmos 51:17)

"Mas aquele que beber da água que Eu lhe der nunca terá sede, porque a água que Eu lhe der se fará nele uma fonte de água que salte para a vida eterna." (João 4:14)





quarta-feira, 13 de maio de 2015

Pais e filhos... Família!

"[...] cantaremos às gerações vindouras os louvores do Senhor, assim como a Sua força e as maravilhas que tem feito. Porque Ele estabeleceu um testemunho em Jacó, e instituiu uma lei em Israel, as quais coisas ordenou aos nossos pais que as ensinassem a seus filhos; para que as soubesse a geração vindoura, os filhos que houvesse de nascer, os quais se levantassem e as contassem a seus filhos, a fim de que pusessem em Deus a sua esperança, e não se esquecessem das obras de Deus, mas guardassem os seus mandamentos" (Salmos, 78:4b-7).

Hoje, nas famílias, o que mais falta é tempo. Tempo para o diálogo, tempo para a brincadeira, tempo para estar junto.


Nesse trecho da Palavra, vemos a importância de os pais ajudaram seus filhos a descobrirem a grandiosidade, o poder e a majestade de Deus: "cantaremos às gerações vindouras os louvores do Senhor, assim como a Sua força e as maravilhas que tem feito". Ou seja, não basta orar junto e ler um versículo bíblico. É preciso guiar a criança no conhecimento das Escrituras, levando-a a descobrir quem é o Deus a quem oram, clamam, adoram e louvam. Assim, elas colocarão sua esperança nEle, não se esquecerão de Suas obras e guardarão os Seus mandamentos" (v.7).

Por isso, no tempo em família, não apenas converse sobre o dia da criança na escola, suas angústias e tarefas de casa. Fale também, e principalmente, sobre aquilo que Deus fez, tem feito e fará, na vida dos personagens bíblicos e na sua, em sua família. Mostre à criança que Deus “está vivo”, que Aquele que agia ontem é o mesmo que age hoje e eternamente. Que ela tenha suas próprias experiências com Ele e possa dizer: “Eu tenho um Deus! Ele é meu Deus!”.

Boa noite!





segunda-feira, 13 de abril de 2015

Congregai-vos!

Há algum tempo, tem surgido um "zum zum zum" entre cristãos sobre a necessidade de ir à igreja, congregar. Embora seja uma doutrina contrária à ideia de Corpo (ideia esta que permeia toda a Bíblia), ela tem ganhado alguns adeptos. É certo que o fato de uma pessoa ir à igreja não a torna cristão verdadeiro nem garante real conversão, mas isso quem deve avaliar e julgar é o Senhor, e não nós. 

Se procurarmos a origem da palavra, veremos que congregar vem do Latim CON- (que tem o sentido de “juntar”) e GREX (que significa “rebanho, manada, bando de aves, reunião”). Há vários versículos que ressaltam a necessidade de a Igreja congregar, ou seja, reunir-se, estar junto, independentemente do que acontece nos corações. Seguem alguns:

"Congregai-vos, sim, congregai-vos, ó nação não desejável; antes que o decreto produza o seu efeito, e o dia passe como a pragana; antes que venha sobre vós o furor da ira do Senhor, antes que venha sobre vós o dia da ira do Senhor." (Sofonias 2:1-2)

"Santificai um jejum, convocai uma assembléia solene, congregai os anciãos, e todos os moradores desta terra, na casa do Senhor vosso Deus, e clamai ao Senhor." (Joel 1:14)

"Que fareis pois, irmãos? Quando vos ajuntais, cada um de vós tem salmo, tem doutrina, tem revelação, tem língua, tem interpretação. Faça-se tudo para edificação." (1 Coríntios 14:26)

"E consideremo-nos uns aos outros, para nos estimularmos ao amor e às boas obras, não deixando a nossa congregação, como é costume de alguns, antes admoestando-nos uns aos outros; e tanto mais, quanto vedes que se vai aproximando aquele dia." (Hebreus 10:24-25)

"E consideremo-nos uns aos outros para incentivar-nos ao amor e às boas obras. Não deixemos de reunir-nos como igreja, segundo o costume de alguns, mas encorajemo-nos uns aos outros, ainda mais quando vocês vêem que se aproxima o Dia." (Hebreus 10:24-25 NVI)

Igreja, por sua vez, vem do grego EKKLESIA, que significa “assembleia, reunião”. O termo é derivado do verbo EKKALEIN, formado por EK-, “fora”, mais KALEIN, “chamar, clamar”. Isso significa que temos, sim, que congregar, mas sem nos esquecermos de nosso chamado: "Ide por todo o mundo, e pregai o evangelho a toda criatura" (Marcos 16:15). 

Na igreja, reunidos, edificamos e fortalecemos uns aos outros (pela Palavra e comunhão com os irmãos). Fora dela, fotalecidos e edificados, cumprimos o mandamento e alcançamos vidas.


"Assim como cada um de nós tem um corpo com muitos membros e esses membros não exercem todos a mesma função, assim também em Cristo nós, que somos muitos, formamos um corpo, e cada membro está ligado a todos os outros." (Romanos 12:4-5)

"Mas Deus estruturou o corpo dando maior honra aos membros que dela tinham falta, a fim de que não haja divisão no corpo, mas, sim, que todos os membros tenham igual cuidado uns pelos outros. Quando um membro sofre, todos os outros sofrem com ele; quando um membro é honrado, todos os outros se alegram com ele.Ora, vocês são o corpo de Cristo, e cada um de vocês, individualmente, é membro desse corpo." (1 Coríntios 12:24-27)

Estamos enxertados na videira, somos partes de um todo. Não há como vivermos independentes uns dos outros.

Boa tarde!



PS: A palavra "igreja" entrou em uso muito antes do início do cristianismo. 
Fonte sobre a origem das palavras: http://origemdapalavra.com.br/site/


sexta-feira, 3 de abril de 2015

A origem da Páscoa

No próximo final de semana, várias pessoas comemorarão a Páscoa. Mas muitos não sabem qual o verdadeiro significado dessa celebração. Como foi mesmo que tudo começou?
Há cerca de 1.500 anos antes de Jesus Cristo nascer, os judeus eram escravos no Egito. Lá eles trabalhavam duro, sendo maltratados por 430 anos. Deus, então, enviou Moisés para livrar o Seu povo da escravidão, para que pudessem conhecê-lO e adorá-lO. Mas Faraó, o Rei do Egito, não queria libertar o povo de Deus. O Senhor então enviou dez sinais do Seu poder para que Faraó libertasse o povo. Mesmo assim, o coração de Faraó, endurecido, não deixou o povo ir. Então Deus disse que mandaria o último sinal: ordenou que cada família do povo de Israel matasse um cordeiro macho, sem defeitos, e passasse o sangue desse cordeiro nos umbrais da porta de sua casa. Onde o anjo da morte visse o sangue, ninguém morreria. Todos os primogênitos, desde o filho do Faraó até o filho do servo mais humilde morreram, como também todo primogênito dos animais (Ex 7-12).
Depois da morte dos primogênitos, o povo de Israel foi liberto da escravidão. Desde então, conforme o Senhor ordenou (Ex 12:14), a Páscoa passou a ser comemorada como a noite da passagem do anjo da morte (pessach, no hebraico, donde veio "Páscoa") e o livramento dado por Deus àqueles que tinham suas casas marcadas com o sangue. Assim, nessa data, os israelitas, juntamente com suas famílias, sacrificavam um cordeiro, retiravam de suas casas todo fermento, comiam ervas amargas e contavam a história de seus ancestrais, de como viveram o êxodo na terra do Egito e a libertação da escravidão ao Faraó. Era dever dos pais usar a Páscoa para ensinar aos filhos a verdade sobre a redenção da escravidão e do pecado, que Deus efetuara em favor dos Seus.
Logo, Páscoa não se trata de troca de ovos de chocolates botados por coelhinhos (a propósito, coelhos não botam ovos). Para o povo de Israel, ela foi a passagem da escravidão para a liberdade; para nós, é a celebração que marca a passagem da morte para a vida. Jesus veio nos reconciliar com Deus e nos libertar da morte e do pecado. Ele foi humilhado, maltratado e morto, sem ter manchas ou máculas, como aquele cordeiro da Páscoa dos hebreus. Todos que têm a marca do seu sangue, isto é, aceitam Seu sacrifício na cruz do calvário, são libertos da escravidão do pecado e da morte, assim como os hebreus foram libertos pelo sangue dos cordeiros passado nas portas. Ao terceiro dia, Ele ressuscitou e hoje, vivo está, assentado á direita do Pai.
Não se esqueça jamais da obra redentora de Jesus e não deixe de adorá-lO e celebrar a Ele, agradecendo dia após dia o dom da Vida!


Algumas fontes:
A Páscoa do Chocolate. Aloizio Sousa Arantes. Disponível em:http://www.estudogospel.com.br/datas- comemorativas/pascoa/a-pascoa-do-chocolate.html
Bíblia de Estudo Pentecostal – Antigo e Novo Testamento, Flórida - EUA: Life Publishers, 1995.
Comentário Bíblico Beacon. CPAD.pp164-165

Dois mandamentos...

“Pois misericórdia quero, e não sacrifícios; e o conhecimento de Deus, mais do que os holocaustos.” (Oséias 6:6)

 “Ora, estando Ele à mesa em casa, eis que chegaram muitos publicanos e pecadores, e se reclinaram à mesa juntamente com Jesus e seus discípulos. E os fariseus, vendo isso, perguntavam aos discípulos: Por que come o vosso Mestre com publicanos e pecadores? Jesus, porém, ouvindo isso, respondeu: Não necessitam de médico os sãos, mas sim os enfermos. Ide, pois, e aprendei o que significa: Misericórdia quero, e não sacrifícios. Porque eu não vim chamar justos, mas pecadores.” (Mateus 9:10-13)

Foram os publicanos (coletores de impostos nas províncias do Império Romano) e pecadores que se achegaram a Cristo. Ele poderia dispensá-los, mas resolveu comer com eles.

Mais do que ofertas que representem até tudo o que temos ou somos, Deus deseja vidas curadas em seus relacionamentos com Ele (conhecimento de Deus) e com o próximo (a misericórdia). O exercício dos dois principais mandamentos:

“Respondeu Jesus: Ame o Senhor, o seu Deus de todo o seu coração, de toda a sua alma e de todo o seu entendimento. Este é o primeiro e maior mandamento. E o segundo é semelhante a ele: Ame o seu próximo como a si mesmo.” (Mateus 22:37-39)

Todos os dias se achegam a nós “publicanos” e pecadores. Que possamos recebê-los não para partilhar seus pecados ou falcatruas, mas para “repartir o Pão”. Eles não precisam de uma Igreja que os julgue, mas que exerça para com eles de misericórdia (como nós a recebemos todos os dias), para que sejam curados.

Misericórdia é a junção de duas palavras em latim: miseratio (compaixão) + cordis (coração). Assim, pode-se entender misericórdia como "coração compadecido".

“Ele te declarou, ó homem, o que é bom; e que é o que o Senhor requer de ti, senão que pratiques a justiça, e ames a benevolência, e andes humildemente com o teu Deus?”  (Miquéias 6:8) 

Boa tarde!

Sacrifício é a ação ou o efeito de sacrificar. A oferenda de animal, produto da colheita ou de qualquer coisa de valor, feita a uma divindade para lhe tributar homenagens, ou para reconhecimento do seu poder, ou ainda para lhe aplacar a cólera. 

Holocausto é o tipo de oferenda a uma divindade no qual toda a oferenda é queimada; diferentemente do sacrifício, no qual as partes não comestíveis são queimadas e as partes boas são consumidas.





sábado, 14 de março de 2015

Liquidação de bênçãos?

Quantas vezes vamos às compras e, diante do melhor e do "mais em conta", optamos pelo mais em conta? E quantas vezes “o barato sai caro"? Para economizar um pouco mais, guardar algumas moedas, escolhemos algo de pior qualidade que não durará muito, mas "servirá para o gasto".

Com relação às bênçãos de Deus, algo semelhante, às vezes e inconscientemente, acontece. Achamos que aquelas pequenas “bênçãos”, que chegam aos montões, uma atrás da outra, fazem parte da “liquidação de Deus”. Não que Ele não nos abençoe nas menores coisas. Não é disso que falo. Mas de ficarmos achando que tudo que dá certo em nossas vidas é sempre dEle. Pequenos presentes que caem como uma luva, exatamente como queríamos ou pensávamos. Alguns realmente são dEle; outros, Ele somente permite devido à nossa teimosia, impaciência e insistência, resposta às nossas ambições e livre-arbítrio. O errado dando certo por respeito a nossas escolhas.

Deu certo o embarque de Jonas para Nínive. Deu certo a noitada de Davi com Berseba. Saul conseguiu oferecer o holocausto. À primeira vista, foi tudo tranquilo, perfeito. Os problemas surgiram depois... Jonas enfrentou a tempestade e passou três dias na escuridão e no bafo. Davi enfrentou a culpa por um homicídio e pela primeira vez a dor da perda de um filho. Saul perdeu o reinado. Sofreram eles e outros.

O que parece bom nem sempre está de acordo com a vontade de Deus. Por isso, não receba tudo como presente dEle. Há coisas que Ele permite por você insistir em querer, fazer, receber e ter. Nisso, o diabo intervém (pois não há submissão à vontade de Deus, à voz de Deus) e os problemas, mais cedo ou mais tarde, aparecem.

Não troque o melhor de Deus pelo bom do diabo (como dizem alguns). Às vezes, é melhor esperar um pouco mais, engolir um sapo a mais, gastar um pouco mais, sacrificar a carne e o ego para viver o que realmente é a vontade do Pai. A vontade dAquele que sempre faz muito mais do que pedimos ou pensamos e que sempre nos surpreende com pequenos mimos a cada dia.



 Boa tarde!



quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

Corpo...

"Porque pela graça que me foi dada, digo a cada um dentre vós que não tenha de si mesmo mais alto conceito do que convém; mas que pense de si sobriamente, conforme a medida da fé que Deus, repartiu a cada um. Pois assim como em um corpo temos muitos membros, e nem todos os membros têm a mesma função, assim nós, embora muitos, somos um só corpo em Cristo, e individualmente uns dos outros." (Romanos, 12:3-5)

Somos diferentes. Temos personalidades, gênios, gostos, dons e talentos distintos. Isso compõe nossa individualidade: a riqueza de cada ser único!

Porém, somos “parte uns dos outros", como membros de uma grande equipe ou peças de um grande maquinário. Qual a sua função no Corpo? Qual o seu chamado? Com que ou como você pode colaborar para que ele "funcione" bem ou melhor?

Se você não é um membro ativo no Corpo de Cristo certamente está fazendo falta em algum lugar... Em uma equipe, quando um membro falta, ele até pode ser substituído, mas ninguém fará o que ele sabe fazer melhor como ele faz. No maquinário, a falta de uma única peça pode fazê-la parar e atrasar toda a produção. Isso quando não há peças fora do lugar ou quebradas, que também prejudicam o funcionamento (quando não quebram a máquina de vez!). Quatro possibilidades: fazer parte, não fazer parte, estar fora do lugar ou estar "quebrado".

Se você já faz parte, ou seja, é membro ativo no Corpo de Cristo (toda vara que não dá fruto é cortada (Mt 7:19)), continue firme para que o nome do Rei seja glorificado e o Reino implantado. Se ainda não faz parte, envolva-se. Procure identificar o seu chamado, qual a sua função no Reino, como contribuir para que ele cresça e se expanda. Se tem dúvidas sobre sua posição, ore. Busque em Deus seu lugar certo, aceite a vontade dEle e cumpra-a. Não dá para comer com os cotovelos... Se está "quebrado", é função da Igreja dar suporte e restaurá-lo. Não esconda a sua dor, problema ou necessidade.

Nestes dias de adoração, temos visto e sentido a presença de Deus, Seu amor e poder. Que também seja restaurada nossa visão de Corpo. Que possamos servi-lO também "em uma só voz", falando a mesma língua, a que manifesta a vontade de dEle para a Sua igreja, e tendo a mesma visão: curar, libertar, restaurar e salvar vidas!




sábado, 14 de fevereiro de 2015

Cuide do seu jardim!

Gálatas, 6:7 - Não vos enganeis; Deus não se deixa escarnecer; pois tudo o que o homem semear, isso também ceifará.

Tudo o que fizermos terá consequências. Boas ou ruins. Umas demorarão a acontecer; outras acontecerão mais rapidamente: cada semente tem o seu tempo para germinar, crescer e dar o seu fruto. Os que plantam maldade, roubo, ódio e corrupção terão a sua recompensa.

Por outro lado, se nada for plantado, como colher alguma coisa? Vejo mães esperando bons frutos dos filhos, lançando péssimas ou nenhuma semente: nenhum tempo de conversa com eles, total permissão para televisão e videogame, vida de oração e espiritual rasa... Como querer alguém "bom" se este não for ensinado a ser bom? Televisão, videogame e certos programas e músicas nada ensinam de valor (ou muito, muito pouco).

Vejo também casais reclamando de seus cônjuges e namorados, e exigindo várias coisas um do outro, sem, no entanto, investirem um no outro. Quanto investimos em nossos relacionamentos? Quanto tempo gastamos exclusivamente um com o outro? Quantas vezes dizemos "Eu te amo", não como uma expressão mecânica, mas olhando nos olhos? E quantas vezes, reconhecendo nossos erros, dizemos "Me perdoa?", de coração sincero?

Quantas vezes tentamos agradar com um presente fora de data especial? Quantas vezes levamos a passear? Quantas vezes assistimos a um bom filme ou documentário juntos? E quantas vezes oramos, choramos e clamamos juntos?

Não dá para colher fruto do que não foi plantado.

Nos relacionamentos, também somos responsáveis por cuidar e cultivar a terra alheia. Cuide do jardim que Deus colocou em suas mãos!


Bom dia!

domingo, 8 de fevereiro de 2015

Por que preciso de Cristo?

Algumas pessoas perguntam por que precisam de Jesus para serem salvas.

De uma forma bem simples, segue a explicação.

Quando uma pessoa está em estado grave, necessitando de uma transfusão de sangue, não adianta dar qualquer sangue a ela. Tem que ser de tipo específico. Se ela precisa da doação de um órgão, também tem que ser um órgão de doador compatível.

Quando alguém recebe a doação de um órgão, o doador é aquele que lhe deu novamente a vida, a chance de continuar vivo. Se não fosse esse doador, os dias dela seriam contados. Da mesma forma, precisávamos de um “doador”. Por conta de nossos erros, delitos e pecados, “pequenos” ou “grandes”, estávamos separados de Deus e condenados à morte eterna. (Deus é Santo e, em sua presença, não entra pecado). Não era isso que Deus queria. Então, Ele doou seu único Filho para que levasse sobre si toda a condenação destinada aos homens. O Filho carregou sobre si todas as nossas condenações, todos os nossos pecados, limpando-nos deles. Assim, todos aqueles que entendem isso e aceitem o que Jesus fez, tornam-se salvos e filhos de Deus (só acontece o transplante se a pessoa necessidade reconhecer que precisa dele e quiser a operação). É por isso que precisamos de Jesus para sermos salvos. Reconhecemos que Ele morreu em nosso lugar e que agora, por causa de seu sacrifício, podemos entrar na presença de Deus. Ele se entregou pela humanidade. Nenhum outro se doou por nós.

Abaixo, seguem alguns dos textos bíblicos relacionados:

Exaltai ao Senhor nosso Deus e adorai-o no seu monte santo, pois o Senhor nosso Deus é santo. (Salmos 99:9)

Mas as suas maldades separaram vocês do seu Deus; os seus pecados esconderam de vocês o rosto dEle, e por isso Ele não os ouvirá. (Isaías 59:2)

Contudo, aos que o receberam, aos que creram em Seu nome, deu-lhes o direito de se tornarem filhos de Deus (João 1:12)

Mas Ele foi transpassado por causa das nossas transgressões, foi esmagado por causa de nossas iniquidades; o castigo que nos trouxe paz estava sobre Ele, e pelas suas feridas fomos curados. (Isaías 53:5)

Contudo foi da vontade do Senhor esmagá-lo e fazê-lo sofrer, e, embora o Senhor faça da vida dele uma oferta pela culpa, Ele verá sua prole e prolongará seus dias, e a vontade do Senhor prosperará em sua mão. Depois do sofrimento de sua alma, Ele verá a luz e ficará satisfeito; pelo seu conhecimento meu servo justo justificará a muitos, e levará a iniquidade deles. (Isaías 53:10-11)

Mas Deus demonstra seu amor por nós: Cristo morreu em nosso favor quando ainda éramos pecadores. (Romanos 5:8)

Porque Deus tanto amou o mundo que deu o seu Filho Unigênito, para que todo o que nEle crer não pereça, mas tenha a vida eterna. Pois Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para condenar o mundo, mas para que este fosse salvo por meio dEle. Quem nEle crê não é condenado, mas quem não crê já está condenado, por não crer no nome do Filho Unigênito de Deus. (João 3:16-18)