domingo, 10 de junho de 2012

Pedras nas mãos...

Dias desses falava com o Pai sobre a situação da Igreja. 
Ninguém mais pensa duas vezes antes de falar mal de algum irmão, denominação ou ministério. Um irmão peca e logo é posto à roda, como a mulher adúltera, do texto de João 8:1-11:

"Jesus, porém, foi para o Monte das Oliveiras. E pela manhã cedo tornou para o templo, e todo o povo vinha ter com ele, e, assentando-se, os ensinava. E os escribas e fariseus trouxeram-lhe uma mulher apanhada em adultério; e, pondo-a no meio, disseram-lhe: Mestre, esta mulher foi apanhada, no próprio ato, adulterando. E na lei nos mandou Moisés que as tais sejam apedrejadas. Tu, pois, que dizes? Isto diziam eles, tentando-o, para que tivessem de que o acusar. Mas Jesus, inclinando-se, escrevia com o dedo na terra. E, como insistissem, perguntando-lhe, endireitou-se, e disse-lhes: Aquele que de entre vós está sem pecado seja o primeiro que atire pedra contra ela. E, tornando a inclinar-se, escrevia na terra. Quando ouviram isto, redargüidos da consciência, saíram um a um, a começar pelos mais velhos até aos últimos; ficou só Jesus e a mulher que estava no meio. E, endireitando-se Jesus, e não vendo ninguém mais do que a mulher, disse-lhe: Mulher, onde estão aqueles teus acusadores? Ninguém te condenou? E ela disse: Ninguém, Senhor. E disse-lhe Jesus: Nem eu também te condeno; vai-te, e não peques mais." 


Aqueles que tem um relacionamento íntimo com Deus, que desejam ser aperfeiçoados e corrigidos por Ele, quando pecam, logo são "alertados" pelo Espírito Santo. É algo quase automático. Quando isso acontece, rapidamente reconhecemos o erro e clamamos pelo perdão de Deus. No entanto, enquanto ainda estamos fazendo isso, irmãos já querem nos levar a Cristo para jogar as pedras.


É interessante nesse texto notar a descrição das posições de Jesus: Ele ensina sentado; quando perguntam-lhe o que pensa da mulher, inclina-se e começa a escrever na areia; quando vai responder aos escribas e fariseus, levanta-se; depois, senta-se e inclina-se novamente; quando volta-se à mulher, de novo de levanta. Por que todos esses movimentos?

Quando nos inclinamos para escrever algo no chão, as palavras ficam diante de nossos olhos. A Palavra de Deus é para ser posta diante de nós e não para acusar nossos irmãos. Deve servir para nós como espelho, não como arma de destruição e apedrejamento.



Muitos têm confundido exortação com acusação. Exortar é chamar a pessoa de volta ao Caminho e estender a mão para ajudá-la a levantar. É vê-la do Alto, com os olhos do Alto, como alguém que, como nós, carece da misericórdia, do amor e do perdão de Deus. Como consta em Lamentações 3:22, as misericórdias de Deus são a causa de não sermos consumidos. Não escapamos da ira de Deus por aquilo que somos ou temos, mas pelo Seu infinito amor por nós, por Suas misericórdias renovadas a cada manhã.


É tempo de exortação. Deus tem levantado Seus profetas. A Igreja precisa ser restaurada, tornar-se a Igreja sem manchas e sem máculas que Ele vem buscar. Contudo, quando abrirmos nossa boca para essa exortação, devemos abri-la com responsabilidade, cientes de que daremos conta de tudo o que falarmos:


"Mas Eu vos digo que de toda a palavra ociosa que os homens disserem hão de dar conta no dia do juízo. Porque por tuas palavras serás justificado, e por tuas palavras serás condenado." (Mt 12:36-37)


É tempo de profetizar, declarar as promessas de Deus sobre as vidas, famílias, povos e nações, mas fazê-lo com sabedoria, temor e tremor. A oração de Davi deveria ser a nossa:

"Põe, ó SENHOR, uma guarda à minha boca; guarda a porta dos meus lábios." Salmos 141:3



É tempo de aprender a praticar a Palavra, de praticar o amor e o perdão. Tempo de soltar as pedras e parar de colocar irmãos à roda. Quando atiramos pedras, também ficamos com as mãos sujas, também ficamos contaminados, e essa contaminação pode refletir-se com pensamentos como: "Se ele pode fazer isso, eu também posso. Se ele não fez, também não vou fazer. Se ele falou, também falarei".


No Salmo 24:3-4, está escrito:

"Quem subirá ao monte do SENHOR, ou quem estará no seu lugar santo? Aquele que é limpo de mãos e puro de coração, que não entrega a sua alma à vaidade, nem jura enganosamente."


Limpemos nossas mãos e purifiquemos nossos corações de tudo aquilo que nos faz juízes de nossos irmãos ou nos leva a pensar que somos melhores do que eles, sendo, por isso, aptos para julgá-los, condená-los e atirar-lhes pedras. Oremos, intercedamos e clamemos por eles. Deus curará e restaurará a parte ferida ou doente de Seu Corpo. Deus restaurará a Igreja.




sábado, 9 de junho de 2012

A criação de João Batista

Pais: servos de Deus, irrepreensíveis.

Zacarias:

“Houve nos dias do Rei Herodes, rei da Judéia, um sacerdote chamado Zacarias, da turma de Abias; e sua mulher era descendente de Arão, e chamava-se Isabel. Ambos eram justos diante de Deus, andando irrepreensíveis em todos os mandamentos e preceitos do Senhor. Mas não tinham filhos, porque Isabel era estéril, e ambos avançados em idade” 
(Lc 1:5-7).

“Apareceu-lhe, então, um anjo do Senhor, em pé à direita do altar do incenso. E Zacarias, vendo-o, ficou turbado, e o temor o assaltou. Mas o anjo lhe disse: Não temais, Zacarias; porque a tua oração foi ouvida, e Isabel, tua mulher, te dará à luz um filho, e lhe porás o nome de João” 
(Lc 1:11-13).

O anjo revelou ao pai o propósito do nascimento de João:

“E terás alegria e regozijo, e muitos se alegrarão com o seu nascimento; porque ele será grande diante do Senhor; não beberá vinho, nem bebida forte; e será cheio do Espírito Santo já desde o ventre de sua mãe; converterá muitos dos filhos de Israel ao Senhor seu Deus; irá adiante dele no espírito e poder de Elias, para converter os corações dos pais aos filhos, e os rebeldes à prudência dos justos, a fim de preparar para o Senhor um povo apercebido” 
(Lc 1:14-17).

Embora a esposa fosse estéril, Zacarias orava por um filho (v. 13). Como resposta, foi agraciado com um grande profeta de Deus, cheio do Espírito Santo desde o ventre. Que privilégio!

Deus confiou uma grande missão a João e fez com que nascesse em meio a uma família que lhe ajudaria a cumpri-la.

Apesar de o anjo falar a Zacarias que ouvira sua oração, ele não creu de imediato e, por isso, ficou mudo:

“E eis que ficarás mudo, e não poderás falar até o dia em que estas coisas aconteçam; porquanto não creste nas minhas palavras, que a seu tempo hão de cumprir-se.” 
(Lc 1:20)


Guia Profética 2010:
2010 será o ano do decolar de uma nova geração: A Geração da substituição está pronta na América para deslocar uma liderança caduca, sem visão e permissiva. Emergirão os políticos jovens de grande visão nacional e social e os novos e conquistadores ministros do Evangelho. Eles trarão uma grande transformação a nossas nações.
O trabalho de anos de Profetas, Apostolos e demais Ministérios tem preparado o “cenário Profético” para uma Nova Geração. Deus tem para crianças e Jovens deste tempo um Plano extraordinário. Ele os encherá com dupla porção de Seu Espírito profético para impactar e transformar cidades e nações. Este é seu tempo para subir ao “Cenário Profético” do Senhor.

Guia Profética 2011:
As crianças serão ativados para ver acontecer multiplicação sobrenatural. (...) Ano de um grande impulso para a Nova Geração de Jovens Empresários. Deus está preparando para oferecer uma ampla gama de estratégias para jovens profissionais e aqueles que não têm diploma universitário sentir o chamado de Deus para criar novos negócios. As idéias do Espírito Santo vão conduzir os jovens fiéis para o sucesso em seus negócios. 
 
Guia Profética 2012:
Aumento do enfoque do Espírito Santo sobre o trabalho e o apoio às crianças e jovens. Ele os levantará, mesmo com pouca idade, em Liderança política, profissional e empresarial nas cidades, congregações e ministérios. Todo Ministério que respalde a infância e a juventude terá muitíssimo favor de Deus.

Reflexão: Há tempos Deus tem declarado, por meio de seus servos, pastores e profetas, que faria grandes coisas através de uma “nova geração”.Temos crido e tomado posse dessas promessas para nossas crianças e filhos ou temos duvidado, como fez Zacarias?

Manter Zacarias mudo evitaria que ele falasse algo contrário às promessas de Deus para João, que ele “minasse” o chamado do filho, colocasse dúvida sobre ele. Um belo tempo para ele refletir e preparar-se para educar um menino com tão preciosa promessa.

O nome de João: graça ou favor de Deus

“Uma das grandes alegrias proporcionadas pelo nascimento de uma criança era a escolha do nome. Quando os pais iam dar um nome ao filho, procuravam escolher um que fosse bastante apreciado pelos familiares. Era comum as crianças receberem o nome de um avô ou avó. Muitos pais gostavam de dar um nome que fosse uma expressão de louvor a Deus ou uma declaração de fé. Assim, se explica a razão do nome de “Elias”: “meu Deus é Yavé”. Se houvesse algum evento notável por ocasião do nascimento de um filho, eles lhe davam um nome que relembrasse tal evento. Talvez seja por isso que Baraque recebeu esse nome, que significa “trovão”.

Na antiguidade, as pessoas não costumavam ter um sobrenome (...). Mas, com o aumento da população, começaram a surgir problemas. Já na época do NT, muitos colocavam acréscimos ao nome para facilitar a identificação do indivíduo. Eis por que encontramos nomes como José de Arimateia, Paulo de Tarso, Jesus de Nazaré, Jesus bar (filho de) Jonas e outros. Alguns eram identificados por sua atividade: João Batista, por exemplo, e outros por seu posicionamento político, como Simão Zelote.” (Manual dos Tempos e Costumes Bíblicos, p. 87-88).

“Ouviram seus vizinhos e parentes que o Senhor lhe multiplicara a sua misericórdia, e se alegravam com ela. Sucedeu, pois, no oitavo dia, que vieram circuncidar o menino; e queriam dar-lhe o nome de seu pai, Zacarias. Respondeu, porém, sua mãe: De modo nenhum, mas será chamado João. Ao que lhe disseram: Ninguém há na tua parentela que se chame por este nome. E perguntaram por acenos ao pai como queria que se chamasse. E pedindo ele uma tabuinha, escreveu: Seu nome é João. E todos se admiraram” (Lc 1:58-63).

A resposta afirmativa e convicta dá sinais/indícios de que Zacarias entendera e aceitara as palavras do anjo em relação a seu filho. Com isso:

“Imediatamente a boca se lhe abriu, e a língua se lhe soltou; louvando a Deus” (Lc 1:64)

Reflexão: Não poderia ter sido esta a primeira reação ao recado de Deus por meio do anjo Gabriel? Como temos reagido mediante tudo o que temos ouvido e visto sobre essa “nova geração”?

“Zacarias, seu pai, ficou cheio do Espírito Santo e profetizou, dizendo: Bendito, seja o Senhor Deus de Israel, porque visitou e remiu o seu povo, e para nós fez surgir uma salvação poderosa na casa de Davi, seu servo; assim como desde os tempos antigos tem anunciado pela boca dos seus santos profetas; (...). E tu, menino, serás chamado profeta do Altíssimo, porque irás ante a face do Senhor, a preparar os seus caminhos; para dar ao seu povo conhecimento da salvação, na remissão dos seus pecados, graças à entranhável misericórdia do nosso Deus, pela qual nos há de visitar a aurora lá do alto, para alumiar aos que jazem nas trevas e na sombra da morte, a fim de dirigir os nossos pés no caminho da paz. Ora, o menino crescia, e se robustecia em espírito; e habitava nos desertos até o dia da sua manifestação a Israel” (Lc 1:67-80).

Outra versão:
“O menino crescia e se fortalecia em espírito.” (Hagnos)

Zacarias recebeu entendimento e discernimento do Senhor quanto à missão de João. Também foi cheio do Espírito Santo para ajudá-lo a desenvolvê-la. Quando seus lábios foram “abertos”, após escrever o nome do filho na tábua, todos ficaram admirados do que acontecera com e sabiam que era algo sobrenatural:

‘’Então veio temor sobre todos os seus vizinhos; e em toda a região montanhosa da Judéia foram divulgadas todas estas coisas. E todos os que delas souberam as guardavam no coração, dizendo: Que virá a ser, então, este menino? Pois a mão do Senhor estava com ele (Lc 1:65-66).


Reflexão: Zacarias, cheio do Espírito Santo, colocou sobre João uma palavra poderosa, referente àquilo que Deus ministrara a ele sobre o que seria da criança. Que palavras temos posto sobre nossas crianças e filhos? Declare sobre eles aquilo que Deus tem determinado nestes tempos!

A criação de Timóteo


“E chegou a Derbe e Listra. E eis que estava ali um certo discípulo por nome Timóteo, filho de uma judia que era crente, mas de pai grego; do qual davam bom testemunho os irmãos que estavam em Listra e em Icônio.

Paulo quis que este fosse com ele; e tomando-o, o circuncidou, por causa dos judeus que estavam naqueles lugares; porque todos sabiam que seu pai era grego.” 

(Atos 16:1-3)

Hagnos: Sua mãe era judia, portanto, a circuncisão era apropriada. Naquela época, como hoje, a mãe decidia se o filho seguiria ou não o judaísmo. Seu pai, grego, pode ter adiado o ritual. Sem a circuncisão, o ministério de Timóteo entre os judeus teria sido prejudicado  (p.1320).

“Desejando muito ver-te, lembrando-me das tuas lágrimas, para me encher de gozo; trazendo à memória a fé não fingida que em ti há, a qual habitou primeiro em tua avó Lóide, e em tua mãe Eunice, e estou certo de que também habita em ti” 
(II Tm 1:4-5).

Hagnos: Paulo deixou Timóteo em Éfeso, em alguma época entre a sua primeira prisão em Roma (At 28:16-31) e a que sofreu mais tarde em sua volta a Roma. “Tuas lágrimas”: At 20:37-38 é um exemplo de uma triste despedida anterior entre Paulo e seus amigos (p.1442).

Embora o pai aparentemente não fosse cristão, a mãe a avó de Timóteo souberam ensiná-lo no Caminho desde pequeno:

“Tu, porém, permanece naquilo que aprendeste, e de que foste inteirado, sabendo de quem o tens aprendido, e que desde a tua meninice sabes as sagradas Escrituras, que podem fazer-te sábio para a salvação, pela fé que há em Cristo Jesus” 
(II Tm 3:14-15).

E a dedicação das duas no ensino a Timóteo fez dele um grande servo de Deus. Não sabemos que exemplo de pai ele tinha em casa, mas isso não o afastou de Deus. Ao que tudo indica, Eunice e Lóide eram mulheres sábias e foram exemplos de vida para Timóteo.


A criação de Ester


"Pai": Criada pelo primo Mordecai:

“Havia então em Susã, a capital, certo judeu, benjamita, cujo nome era Mordecai, filho de Jair, filho de Simei, filho de Quis (...). Criara ele Hadassa, isto é, Ester, filha de seu tio, pois não tinha ela nem pai nem mãe; e era donzela esbelta e formosa; e, morrendo seu pai e sua mãe, Mordecai a tomara por filha“ (Ester 2:5-7).

Era fiel ao rei e, primeiramente, a Deus. Só não se inclinava perante Hamã devido ao mandamento de adorar somente a Deus. A prova de sua fidelidade ao rei está em:

“Naqueles dias, estando Mordecai sentado à porta do rei, dois eunucos do rei, os guardas da porta, Bigtã e Teres, se indignaram e procuravam tirar a vida ao rei Assuero. E veio isto ao conhecimento de Mordecai, que revelou à rainha Ester; e Ester o disse ao rei em nome de Mordecai. Quando se investigou o negócio e se achou ser verdade, ambos foram enforcados; (...)” (Ester 2:21-23).

Teve sabedoria de Deus ao orientar Ester a não revelar sua origem no palácio.
No momento de dificuldade, portou-se como representante, líder e porta-voz de Seu povo:

“Quando Mordecai soube tudo quanto se havia passado, rasgou as suas vestes, vestiu-se de saco e de cinza, e saiu pelo meio da cidade, clamando com grande e amargo clamor; e chegou até diante da porta do rei, pois ninguém vestido de saco podia entrar elas portas do rei. Quando vieram as moças de Ester e os eunucos lho fizeram saber, a rainha muito se entristeceu; e enviou roupa para Mordecai, a fim de que, despindo-lhe o saco, lha vestissem; ele, porém, não a aceitou.” 
(Ester 4:1-2, 4).

Também alertou Ester quanto às “coincidências” divinas, ao fato de ela ser rainha justamente nesse período de perseguição dos judeus, ou seja, também tinha discernimento espiritual:

“Então Mordecai mandou que respondessem a Ester: Não imagines que, por estares no palácio do rei, terás mais sorte para escapar do que todos os outros judeus. Pois, se de todo te calares agora, de outra parte se levantarão socorro e livramento para os judeus, mas tu e a casa de teu pai perecereis; e quem sabe se não foi para tal tempo como este que chegaste ao reino?” 
(Ester 4:13-14)

Por outro lado, Ester respeitava e obedecia a Mordecai, como se fosse a seu pai:

“Ester, porém, não tinha declarado o seu povo nem a sua parentela, pois Mordecai lhe tinha ordenado que não o declarasse” 
(Ester 2:10).

“Ester, porém, como Mordecai lhe ordenara, não tinha declarado a sua parentela nem o seu povo: porque obedecia as ordens de Mordecai como quando estava sendo criada em casa dele” 
(Ester 2:20)

Mordecai era homem de visão e discernimento. Sabia que a procedência de Ester poderia prejudicar sua aceitação pela corte e pelo rei. Sabia-se, também, que os judeus seguiam e cumpriam suas próprias leis, isto é, os mandamentos de Deus:

E Hamã disse ao rei Assuero: Existe espalhado e disperso entre os povos em todas as províncias do teu reino um povo, cujas leis são diferentes das leis de todos os povos, e que não cumprem as leis do rei; pelo que não convém ao rei tolerá-lo.” (Ester 3:8).

Voltando a Ester, ela abriu mão de sua própria vontade em favor do seu povo. Decidiu, em obediência a Mordecai, quebrar as regras do palácio para falar com o rei. Entendei que, se aquele fosse o seu real chamado, deveria cumpri-lo, independentemente das consequências:

“Vai, ajunta todos os judeus que se acham em Susã, e jejuai por mim, e não comais nem bebais por três dias, nem de noite nem de dia; e eu e as minhas moças também assim jejuaremos. Depois irei ter com o rei, ainda que isso não é segundo a lei; e se eu perecer, pereci.” 
(Ester 4:16)

O jejum, a oração e a intercessão fizeram não somente que Ester fosse aceita na presença do rei, como também lhe deu estratégias para denunciar e vencer o inimigo. A oração, a intercessão e o jejum de um povo (igreja) podem salvar vidas e mudar a história de uma nação!


A criação de Samuel


Elcana:

De ano em ano este homem subia da sua cidade para adorar e sacrificar ao Senhor dos exércitos em Siló. (...) No dia em que Elcana sacrificava, costumava dar quinhões a Penina, sua mulher, e a todos os seus filhos e filhas; porém a Ana, embora a amasse, dava um só quinhão, porquanto o Senhor lhe havia cerrado a madre. (...) Então Elcana, seu marido, lhe perguntou: Ana, por que choras? e porque não comes? e por que está triste o teu coração? Não te sou eu melhor de que dez filhos?” 
(I Samuel 1:3-8)

Elcana (hb) = possessão de Deus

“Três vezes no ano me celebrarás festa: A festa dos pães ázimos guardarás: sete dias comerás pães ázimos como te ordenei, (...) também guardarás a festa da sega, a das primícias do teu trabalho, (...) igualmente guardarás a festa da colheita à saída do ano, quando tiveres colhido do campo os frutos do teu trabalho” (Êxodo 23:14-16).

“A festa dos pães ázimos/asmos oocrria em março-abril. A festa da sega, também conhecida como Pentecostes (...) era celebrada no final de maio.Era chamada ainda de “Festa das Semanas”. A festa da colheita, também conhecida como “Tabernáculos”, celebrava a colheita das azeitonas e uvas no outono.” (Hagnos, p.102)

Elcana era temente e obediente a Deus. Amava Ana e tentava ajudá-la a superar a falta de filhos, conviver com essa falta. Conforme Números 30:1-8, podia anular o voto de Ana, mas não o fez.

“Subiu, pois aquele homem, Elcana, com toda a sua casa, para oferecer ao Senhor o sacrifício anual e cumprir o seu voto. Ana, porém, não subiu, pois disse a seu marido: Quando o menino for desmamado, então e levarei, para que apareça perante o Senhor, e lá fique para sempre. E Elcana, seu marido, lhe disse: faze o que bem te parecer; fica até que o desmames; tão-somente confirme o Senhor a sua palavra.” (I Sm 1:21-23a)

Ana:

“E assim sucedia de ano em ano que, ao subirem à casa do Senhor, Penina provocava a Ana; pelo que esta chorava e não comia. Então Elcana, seu marido, lhe perguntou: Ana, por que choras? e porque não comes? e por que está triste o teu coração? Não te sou eu melhor de que dez filhos? Então Ana se levantou, depois que comeram e beberam em Siló; e Eli, sacerdote, estava sentado, numa cadeira, junto a um pilar do templo do Senhor. Ela, pois, com amargura de alma, orou ao Senhor, e chorou muito, e fez um voto, dizendo: ó Senhor dos exércitos! se deveras atentares para a aflição da tua serva, e de mim te lembrares, e da tua serva não te esqueceres, mas lhe deres um filho varão, ao Senhor o darei por todos os dias da sua vida, e pela sua cabeça não passará navalha. Continuando ela a orar perante e Senhor, Eli observou a sua boca; porquanto Ana falava no seu coração; só se moviam os seus lábios, e não se ouvia a sua voz; pelo que Eli a teve por embriagada, e lhe disse: Até quando estarás tu embriagada? Aparta de ti o teu vinho. Mas Ana respondeu: Não, Senhor meu, eu sou uma mulher atribulada de espírito; não bebi vinho nem bebida forte, porém derramei a minha alma perante o Senhor. Não tenhas, pois, a tua serva por filha de Belial; porque da multidão dos meus cuidados e do meu desgosto tenho falado até agora. Então lhe respondeu Eli: Vai-te em paz; e o Deus de Israel te conceda a petição que lhe fizeste. Ao que disse ela: Ache a tua serva graça aos teus olhos. Assim a mulher se foi o seu caminho, e comeu, e já não era triste o seu semblante” 
(I Sm 1:7-18).

A maior prova de que Ana era uma mulher de Deus estava em suas atitudes. Em momento algum ela retrucou com Penina ou exigiu que Elcana a dispensasse (como fez Sara, em Gn 21:10). Também nada disse ao marido quando este lhe perguntou se não era melhor que dez filhos. Tampouco irou-se com o sacerdote Eli, quando este a teve por embriagada. Antes, vendo-o como representante de Deus, alegrou-se com suas palavras: “Vai-te em paz; e o Deus de Israel te conceda a petição que lhe fizeste.” (I Sm 1:17) e tomou posse delas.

Haveria motivos para Ana não cumprir seu voto? Além dos sentimentos de mãe, no início do capítulo, ficamos sabendo que Hofni e Finéias assistiam também como sacerdotes (I Sm 1:3). Eles são citados novamente logo após o cântico de Ana, quando ela entregou Samuel aos cuidados de Eli:

“Ora, os filhos de Eli eram homens ímpios; não conheciam ao Senhor. Porquanto o costume desses sacerdotes para com o povo era que, oferecendo alguém um sacrifício, e estando-se a cozer a carne, vinha o servo do sacerdote, tendo na mão um garfo de três dentes, e o metia na panela, ou no tacho, ou no caldeirão, ou na marmita; e tudo quanto a garfo tirava, o sacerdote tomava para si. Assim faziam a todos os de Israel que chegavam ali em Siló. Era, pois, muito grande o pecado destes mancebos perante o Senhor, porquanto os homens vieram a desprezar a oferta do Senhor (I Sm 2:12-14,17).

Como eles agiam assim com todos, era óbvio que Elcana e Ana sabiam de suas atitudes e pecados. E como deixar um filho aos cuidados de alguém cujos filhos davam esse testemunho? Samuel não seria influenciado por eles?
Ana era uma mulher de oração e confiava no Senhor. Fora a Ele que o entregara e não ao sacerdote:
“Por isso eu também o entreguei ao Senhor; por todos os dias que viver, ao Senhor está entregue. E adoraram ali ao Senhor” (I Sm 1:28).
Ela colocou uma palavra poderosa sobre a criança: “por todos os dias que viver, aO Senhor está entregue” e certamente orava e intercedia pelo filho. Ano após ano, visitava-o, levando sempre uma túnica que ela mesma fazia:

“Samuel, porém, ministrava perante o Senhor, sendo ainda menino, vestido de um éfode de linho. E sua mãe lhe fazia de ano em ano uma túnica pequena, e lha trazia quando com seu marido subia para oferecer o sacrifício anual” ( I Sm 2:18-19).

A éfode que Samuel usava era a estola sacerdotal usada pelos sacerdotes, na forma de um avental (Hagnos, p. 320). A túnica feita por Ana simboliza sua cobertura sobre ele, confirmada ano após ano. Um lembrete de quem ele era no Senhor e que não fora esquecido; pelo contrário, era amado e tinha a bênção dos pais sobre o seu chamado. Com essa “cobertura”, Samuel “ia crescendo em estatura e em graça diante do Senhor, como também diante dos homens” (I Sm 2:26) a despeito dos filhos de Eli.


Iglesia...

Uno minuto basta para venir el arrepentimiento
Uno segundo basta para que El Espíritu muestre a nosotros el error.
Mientras, arrepentidos, clamamos por el perdón y por la misericordia de Dios, nuestros pecados son expuestos y, como la mujer adúltera, somos puestos a la rueda.
Dios ya no nos ve como pecadores, somos limpios por la sangre del Cordero, sangre precioso de Cristo. Del otro lado, todavía, “santos” ansiosos por “justicia” buscan las piedras.
Exhortar no es acusar, pero extender las manos para ayudar la persona a levantarse y proseguir de acuerdo con la Palabra de Dios.



Igreja...

Um minuto basta para vir o arrependimento.
Um segundo basta para o Espírito Santo nos mostrar o erro.
Enquanto, arrependidos, clamamos pelo perdão e pela misericórdia de Deus, nossos pecados são expostos e, como a mulher adúltera, somos postos à roda.

Deus já não vê os pecados, somos limpos pelo sangue do Cordeiro, sangue precioso de Cristo. Do outro lado, no entanto, "santos", ansiosos por "justiça", procuram as pedras...

Exortar não é acusar, mas estender a mão e ajudar a levantar, a prosseguir conforme a Palavra!




sexta-feira, 1 de junho de 2012

Você é um projeto de Deus!

Ele desvenda todos os grandes mistérios que te cercam.

De longe, penetra em teus pensamentos.

Os Seus olhos te viram a substância ainda informe e no Seu livro foram escritos todos os teus dias.

Viva um momento na presença do verdadeiro Deus,
que te ama a ponto de ter dado o Seu único filho, Jesus,
para que você ganhe a salvação e a vida eterna, se nEle crer.
Experimente lançar sobre Jesus toda a tua ansiedade, pois Ele quer cuidar de você.

Creia: você é muito importante para Deus. Procure-o. Ele te receberá como está.
Faça esta oração sincera e entregue sua vida a Ele:

Senhor Jesus Cristo, eu creio que o Senhor morreu por mim na cruz.
Creio que o Senhor ressuscitou dos mortos e me ama.
Neste momento, abro meu coração e te recebo como meu Senhor e Salvador.
Perdoa os meus pecados e transforma a minha vida.
A partir de agora, Jesus Cristo é o meu Senhor e Salvador.
Eu creio! Amém!

Comece uma nova vida com Cristo!!!




¡Eres um proyecto de Dios!


Dios revela todos los grandes misterios que cercan a ti. Desde lejos, entra en tus pensamientos. Sus ojos vieron a ti cuando aún eras un cuerpo informe y en Su libro ha escrito todos los días que tiene para ti.

Viva un momento en la presencia del verdadero Dios. Él te ama a punto de darte su único hijo, Jesucristo, para que ganes la vida eterna, se en Él creer.

Experimenta poner tu ansiedad sobre Jesucristo, pues Él tiene cuidado de ti. Cree, eres muy importante para Dios. ¡Búscalo! Dios recibirá a ti como estás.





You are a project of God


God can reveal all the greats mysteries that are around you.

Even far from you, He perceives yours thoughts. His eyes saw your unformed body, and all the days, ordained for you, were written in His book.

Spend a moment in the presence of the Living and True God, who loved you so much to sent his only Son, Jesus, to die for you, to save and to give you eternal life, If you just believe and receive Him in your heart.

Try to delivery on Jesus all your anxiety, because He has take care of you. Believe you´re very important to God. Seek for Him. God will receive you Just like you´re.