"Porque a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós um peso eterno de glória mui excelente; não atentando nós nas coisas que se vêem, mas nas que se não vêem; porque as que se vêem são temporais, e as que se não vêem são eternas." (2 Co 4:17,18)
terça-feira, 29 de setembro de 2015
Não volte atrás!
"E Samuel já estava morto, e todo o Israel o tinha chorado, e o tinha sepultado em Ramá, que era a sua cidade; e Saul tinha desterrado os adivinhos e os encantadores. E ajuntaram-se os filisteus, e vieram, e acamparam-se em Suném; e ajuntou Saul a todo o Israel, e se acamparam em Gilboa. E, vendo Saul o arraial dos filisteus, temeu, e estremeceu muito o seu coração." (1 Samuel 28:3-5)
Nessa época, Deus já havia "passado o reino" de Saul (1 Sm 13), mas, em momento algum, ele se mostrara arrependido. Agora, diante das dificuldades, clama a Deus e não obtém resposta. O pecado nos separa dEle (Is 59.2).
Saul busca socorro na necromante, no meio daqueles que, outrora, havia expulsado da terra. Ele teve medo porque viu diante de si o acampamento dos filisteus. Olhou para o problema, e não para o alto.
É na hora do aperto e das dificuldades que corre-se o risco de "voltar atrás", que muitos trazem de volta às suas vidas aquilo que outrora haviam rejeitado (crença em horóscopo, leitura de mão, tarô, consultas a mortos, videntes, simpatias, talismãs, amuletos...). Dão ouvido a crendices e "fés" deste mundo, àquilo que, supostamente, oferece solução rápida e fácil para o problema. Buscam ajuda nos lugares errados e com as pessoas erradas.
Em nossas lutas e dificuldades, não podemos nos prender àquilo que está diante dos nossos olhos, dando espaço para que o medo e o pânico se instalem (quando isso acontece, fazemos "burrada"); antes, precisamos olhar para Cristo, donde vem o socorro e o escape na hora certa (Rm 5.1-5).
Logo, quando o exército inimigo se acampar diante de seus olhos, não volte às práticas antigas, não dê ouvidos a conselhos de ímpios, não procure "remédios rápidos e infalíveis", truques certos. Busque socorro em Deus. Ele dará a resposta certa e as estratégias para enfrentar qualquer situação. E se não responder ao seu clamor, sonde seu coração. Talvez haja algum pecado que precisa ser reconhecido e confessado, do qual precisa se arrepender. Deus não desampara os Seus!
"Confirmados pelo Senhor são os passos do homem em cujo caminho ele se deleita; ainda que caia, não ficará prostrado, pois o Senhor lhe segura a mão. Fui moço, e agora sou velho; mas nunca vi desamparado o justo, nem a sua descendência a mendigar o pão. Ele é sempre generoso, e empresta, e a sua descendência é abençoada. Aparta-te do mal e faze o bem; e terás morada permanente. Pois o Senhor ama a justiça e não desampara os seus santos." (Sl 37.23-28)
terça-feira, 15 de setembro de 2015
Talentos
“Porque isto é também como um homem que, partindo para fora da terra, chamou os seus servos, e entregou-lhes os seus bens. E a um deu cinco talentos, e a outro dois, e a outro um, a cada um segundo a sua capacidade, e ausentou-se logo para longe. E, tendo ele partido, o que recebera cinco talentos negociou com eles, e granjeou outros cinco talentos. Da mesma sorte, o que recebera dois, granjeou também outros dois. Mas o que recebera um, foi e cavou na terra e escondeu o dinheiro do seu senhor.” (Mateus 25:14-18)
Há muitos estudos e comentários sobre a Parábola dos Dez Talentos. A maioria acerca da importância em não se enterrar os talentos que Deus dá a cada um de nós. Porém, não há nenhum que aborde o individualismo dos homens da história. Em nenhum momento eles pensaram em juntar os talentos, a fim de conseguir multiplicar os resultados. Talvez para demonstrar que talento é algo pessoal e que não adianta querer agir no talento do outro. O terceiro, por sua vez, também não procurou os demais para saber como lidar com o que tinha, como fazer render seus talentos, se era uma boa ideia enterrá-los. Orgulho, distração, ingenuidade ou preguiça? Negociar demanda trabalho e muita conversa. Precisa-se chegar a um acordo. O fato é que, se agirmos juntos, juntando os talentos, todos terão algo para apresentar a Deus, e a Obra receberá os frutos.
Sem título...
"Porque para isso fostes chamados, porquanto também Cristo padeceu por vós, deixando-vos exemplo, para que sigais as suas pisadas. O qual não cometeu pecado, nem na sua boca se achou engano. O qual, quando o injuriavam, não injuriava, e quando padecia não ameaçava, mas entregava-se àquele que julga justamente" (1 Pedro 2:21-23).
"Quem ri por último, ri melhor". Embora quase não se ouça esse ditado ultimamente, ele parece arraigado em muitos de nossos corações. A maioria de nós (e me incluo nisso) tem grande dificuldade em ouvir e ficar quieto. Tem que refutar. Tem que dar a última palavra. Não para para somente refletir sobre o que foi dito, para ver se se tem razão ou não. Calar-se hoje é sinal de fraqueza, derrota e prejuízo.
Em todas as cartas às igrejas no livro de Apocalipse, Deus diz: "Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz à Igreja". A primeira coisa que Ele diz com esses versículos e que temos a tendência a não ouvir ou não dar ouvidos ao que Ele diz.
A Palavra, ditada pelo Espírito, existe para nos consolar, edificar e exortar. Confrontá-la ou refutá-la é bater boca com Deus. Ele por vezes nos exorta para sermos mais Ele e menos nós mesmos. Oramos tantas vezes que queremos diminuir, mas, quanto nosso eu é tocado, ele se levanta como ninguém.
Muitas crianças não têm aceitado as correções de pais, professores e autoridades. Todos os dias há alunos "batendo de frente" (como se diz), com a gente. Frequentemente, atribuímos isso à falta de educação, mas não seria reflexo de uma igreja e sociedade que não sabe ouvir não, mimada e acostumada a ter todos os seus pedidos prontamente atendidos? Se não aceitarmos as correções da Palavra, aceitaremos as de homens?
Também se fala que a lei da palmada "acabou com a educação dos filhos", e concordo com isso, pois muitos monstros intocáveis foram criados. Porém, quando se trata de a "cinta" de Deus vir sobre nós, recorremos ao Deus de amor. Fazemos caras de coitados, como crianças, a fim de que tenha dó de nós e se esqueça nossas "artes".
Como diz o versículo, que sigamos as pisadas de Cristo. Ele que advogue nossas causas e nos defenda, se e quando necessário. Que verdadeiramente sejamos "prontos para ouvir, tardios para falar, e tardios para nos irar" (Tg 1.19), estando abertos à correção do Pai.
Boa tarde!
segunda-feira, 14 de setembro de 2015
Chazinho da noite...
Hoje faz frio em Sampa. Mais frio nesses últimos dias. Para esquentar, resolvi fazer um chazinho bem quente, com limão e mel (tá servido?).
Água fervida, chazinho esfumaçando, limãozinho... Depois de colocar o mel, não sei como, virou-se o copo. Lá se foi meu chá, a toalha da mesa, a toalha de centro de mesa. "Droga!", pensei. Mas queria o chá. O jeito era fazer outro. E lá vamos nós (como dizia o desenho).
Tudo pronto novamente. Agora só falta o mel. Fechando o pote, eis que o copo vira de novo. Desta vez, bati a alça do vidro nele. "Não creio!!!", disse. Armário molhado, piso molhado... "Será que não é para eu tomar chá? Será que está estragado? Desisto ou não de fazê-lo?".
Irritada, pela terceira vez esquento a água. Tomei mais cuidado para não esbarrar nada em lugar nenhum. Preparei o chá. Por falta de um, havia três saquinhos no copo. Três. Um de cada tentativa. Estranho...
Tudo isso para eu entender Deus. Estava incomodada e chateada com algo que acontecera na igreja.
Algumas coisas nos aborrecem de tal maneira que, para nós, a melhor solução é descartá-las. Mas não é isso que Deus quer. Ele não descarta ninguém. Ele não quer que ninguém se perca. Assim como não desisti do chá, não podemos desistir de pessoas pelo fato de aparentemente não saírem como queremos ou não darem certo. Por fazerem sujeira ou "desarrumarem" as coisas. Por "desandarem" quando tinham tudo para dar certo. Pessoas são vidas, e vidas valem muito. Custaram o sangue precioso de Cristo!!!
Que o Senhor nos de graça, sabedoria e amor o suficiente para refazermos os "chás" quantas vezes forem necessárias e limparmos a sujeira sempre que preciso. Que não percamos a esperança e a fé de que, depois de prontos, eles estarão saborosos e esquentarão a muita gente (são como árvores plantadas junto a ribeiros e, no devido tempo, darão frutos).
Obs.: Ruim comparar chá a vidas, né? Mas Deus não fala só através de mulas, fala também por meio das circunstâncias!
Boa semana!
Água fervida, chazinho esfumaçando, limãozinho... Depois de colocar o mel, não sei como, virou-se o copo. Lá se foi meu chá, a toalha da mesa, a toalha de centro de mesa. "Droga!", pensei. Mas queria o chá. O jeito era fazer outro. E lá vamos nós (como dizia o desenho).
Tudo pronto novamente. Agora só falta o mel. Fechando o pote, eis que o copo vira de novo. Desta vez, bati a alça do vidro nele. "Não creio!!!", disse. Armário molhado, piso molhado... "Será que não é para eu tomar chá? Será que está estragado? Desisto ou não de fazê-lo?".
Irritada, pela terceira vez esquento a água. Tomei mais cuidado para não esbarrar nada em lugar nenhum. Preparei o chá. Por falta de um, havia três saquinhos no copo. Três. Um de cada tentativa. Estranho...
Tudo isso para eu entender Deus. Estava incomodada e chateada com algo que acontecera na igreja.
Algumas coisas nos aborrecem de tal maneira que, para nós, a melhor solução é descartá-las. Mas não é isso que Deus quer. Ele não descarta ninguém. Ele não quer que ninguém se perca. Assim como não desisti do chá, não podemos desistir de pessoas pelo fato de aparentemente não saírem como queremos ou não darem certo. Por fazerem sujeira ou "desarrumarem" as coisas. Por "desandarem" quando tinham tudo para dar certo. Pessoas são vidas, e vidas valem muito. Custaram o sangue precioso de Cristo!!!
Que o Senhor nos de graça, sabedoria e amor o suficiente para refazermos os "chás" quantas vezes forem necessárias e limparmos a sujeira sempre que preciso. Que não percamos a esperança e a fé de que, depois de prontos, eles estarão saborosos e esquentarão a muita gente (são como árvores plantadas junto a ribeiros e, no devido tempo, darão frutos).
Obs.: Ruim comparar chá a vidas, né? Mas Deus não fala só através de mulas, fala também por meio das circunstâncias!
Boa semana!
domingo, 6 de setembro de 2015
Desigrejados...
A Igreja desde o início teve problemas. Prova disso são os diversos
relatos bíblicos, como os dos filhos de Eli e dos fariseus, por exemplo. Sobre
estes, Jesus disse: "Obedeçam-lhes e façam tudo o que eles lhes dizem. Mas
não façam o que eles fazem, pois não praticam o que pregam" (Mateus 23:3).
Ou seja, pessoas não podem ser motivo para deixarmos de congregar, até porque
todos somos falhos.
Essa doutrina é mais uma manobra para destruir aquilo que Deus planejou.
Primeiro, foram os ataques à família; agora, que esta já está banalizada, o
foco é a Igreja. Bases fundamentais para o homem. Se tirarmos isso, o que
sobra? Quais serão nossas referências? É fato que há muitos problemas, mas não
se pode generalizar. Considerar que não há nenhuma igreja com problemas menos
"graves" (se assim podemos dizer), onde podemos congregar é um
absurdo. Somos santos (no sentido literal do termo)? Não há lugar bom o
suficiente para nós? Não temos pecados?
Na igreja, além de nos reunirmos para adorar como Corpo e sermos
edificados pela Palavra, edificamos uns aos outros e ajudamos uns aos outros.
Isso não acontece sempre? Claro que não, mas a culpa de não praticar a Palavra
não é da instituição, nem dos líderes, mas de cada um. Jesus disse que o joio
cresceria com o trigo até a colheita. Por que se espantar?
Se pensarmos bem, esse papo de desigrejados já deu o que tinha que dar.
Se esse tipo de reunião não fosse essencial para a vida cristã, milhares de
perseguidos não arriscariam suas vidas para congregar. Eles sabem o valor de
uma igreja, a importância do estar junto. Nós não valorizamos o que temos.
É tempo de quem tem ouvidos, ouvir. Ficar discutindo se deve-se ou não
ir à igreja só traz mais divisão ao corpo, o que certamente não agrada a Deus.
E, como Ele disse, "Quem não é comigo é contra mim; e quem comigo não
ajunta, espalha" (Mateus 12:30).
Que o Espírito Santo convença a cada um da justiça, do pecado e do
juízo, e que não permita que sejamos pedras de tropeços.
sábado, 5 de setembro de 2015
Dar honra...
Frequentemente dizemos e ouvimos falar em “dar honra ao Rei”. Isso
significa, entre outras coisas, dar a Jesus o destaque merecido, fazer dEle o “centro das atenções”. Aquele
a quem todos dirigem o olhar. Nada deve nos distrair dEle, tirar nossa atenção dEle.
Nem a presença de pessoas “ilustres”, nem os sons dos instrumentos, nem a
beleza de uma voz, nem os gestos de adoração ao Pai. Nada. Ele deve ser o
centro, o foco, o destaque, pois possui distinção entre todos os demais. É o
Rei dos reis, o Senhor dos senhores, o Salvador, Criador, nosso refúgio, alegria
e fortaleza.
Jesus é merecedor de toda a honra, glória
e louvor. Como Igreja, nos reuniremos para adorar ao Rei. Que todos os olhares,
sentimentos, gestos e corações estejam, voltados a Ele, exclusivamente a Ele.
segunda-feira, 27 de julho de 2015
Considerai os vossos caminhos...
"Tendes semeado muito, e recolhido pouco; comeis, mas não vos fartais; bebeis, mas não vos saciais; vestis-vos, mas ninguém se aquece; e o que recebe salário, recebe-o para o meter num saco furado. Assim diz o Senhor dos exércitos: Considerai os vossos caminhos. Subi ao monte, e trazei madeira, e edificai a casa; e dela me deleitarei, e serei glorificado, diz o Senhor. Esperastes o muito, mas eis que veio a ser pouco; e esse pouco, quando o trouxestes para casa, eu o dissipei com um assopro. Por que causa? diz o Senhor dos exércitos. Por causa da minha casa, que está em ruínas, enquanto correis, cada um de vós, à sua própria casa. Por isso os céus por cima de vós retêm o orvalho, e a terra retém os seus frutos. E mandei vir a seca sobre a terra, e sobre as colinas, sobre o trigo e o mosto e o azeite, e sobre tudo o que a terra produz; como também sobre os homens e os animais, e sobre todo o seu trabalho." (Ageu 1:6-11)
A insatisfação com a vida insaciável e permanente advém do foco incorreto. Procuramos supri-la buscando aquilo que encanta e satisfaz a alma: comida, bebida, roupas, dinheiro.
Considerai os vossos caminhos...
Corremos pelas coisas do mundo e nos esquecemos das coisas de Deus, da casa de Deus. E, considerando que somos "casas espirituais" (1Pe 2.15), esse alerta serve também para nossa vida espiritual, nosso relacionamento com Ele, a edificação espiritual. Estará ela em ruínas?
Por causa disso, desse desdém para com as coisas de Deus, por não O colocarmos como prioridade, por não dedicarmos tempo edificando, "os céus retêm o orvalho, e a terra retém os seus frutos". Ele mesmo dissipa o pouco que conseguimos e manda a seca sobre a terra, "e sobre as colinas, sobre o trigo e o mosto e o azeite, e sobre tudo o que a terra produz; como também sobre os homens e os animais, e sobre todo o seu trabalho". O que fazer?
"Subi ao monte, e trazei madeira, e edificai a casa." Buscá-lO, arregaçar as mangas e dobrar os joelhos. Há trabalho a fazer! Edificar não é tarefa fácil. Exige planejamento e investimento. Precisamos reorganizar nossas vidas e fazer planos para estarmos com Ele. Estabelecer metas. Assim como fazemos para nossa vida profissional, familiar, escolar e financeira. Precisamos reorganizar nosso tempo a fim de que tenhamos tempo para nos edificar espiritualmente, de cuidar de nossa "casa espiritual". Precisamos regular nosso foco e revisar metas, pois a salvação só há em Cristo. Reorganizar o tempo, mudar as prioridades, priorizar o Reino. Coisas que somente nós podemos fazer. Não adianta pedir-Lhe que o faça.
O mês de julho está acabando e, para muitos, as férias. Aproveite esses últimos dias para se reorganizar. Planeje momentos de oração (o que não significa que não orará em outros horários), o tempo para leitura e meditação na Palavra, as tarefas para o Reino e no Reino (ministério, evangelismo, discipulado, intercessão...). Consideremos nossos caminhos e mudemos o rumo, enquanto ainda é tempo, enquanto ainda há tempo!
segunda-feira, 15 de junho de 2015
Mergulhe nas águas!
"Naamã, porém, indignado, retirou-se, dizendo: Eis que pensava eu: Certamente ele sairá a ter comigo, pôr-se-á em pé, invocará o nome do Senhor seu Deus, passará a sua mão sobre o lugar, e curará o leproso. Então este lhe mandou um mensageiro, a dizer-lhe: Vai, lava-te sete vezes no Jordão, e a tua carne tornará a ti, e ficarás purificado." (II Rs 5.10-11)
Às vezes, pensamos que merecemos tratamento diferenciado, VIP, por conta de algum cargo, posses, muito conhecimento ou qualquer outra coisa que neste mundo seja sinônimo de status, autoridade ou poder. Achamo-nos superiores, dignos de ser reconhecidos e honrados. Mas diante de Deus nada somos. E somos todos iguais, carentes de Sua misericórdia, graça, perdão e amor.
Naamã queria cuidar do exterior, mas seu interior é que precisava ser tratado. O orgulho, a soberba e a arrogância precisavam sair daquele coração de pedra para que o coração de carne pudesse ser quebrantado. E ele foi. Naamã aceitou mergulhar nas águas do rio Jordão. Sujas, segundo alguns. Ele aceitou reconhecer sua podridão interior; despir sua capa (de boa vida aparente) e assumir o estado crítico de sua alma.
Hoje, muitos cristãos estão como Naamã. Por fora, passos firmes, olhos altivos e peitos estufados; por dentro, corações feridos, questionamentos diversos, fé em cacos. Em público, profetizam, sorriem e oram; em casa, duvidam, lamentam e choram. Até quando viver de aparências? Até quando não reconhecer que se está quebrado? Até quando recusar pedir ajuda? E aceitar ajuda?
"O maior dentre vós será vosso servo. E o que a si mesmo se exaltar será humilhado; e o que a si mesmo se humilhar será exaltado." (Mateus 23:11,12)
Somos todos filhos. Somos todos servos. Nossas "patentes", diante de Deus, nada valem. Por isso, também não podemos recusar tarefas ditas "pequenas" nem pensar "sou bom demais para isso". Podemos ajudar uns ao outros. A arrogância, o orgulho e a soberba nos impedem de pensar assim e de enxergar a importância e o valor do próximo. Daí, falhamos no segundo mandamento e "quebramos" a tão desejada unidade.
Que nesses dias de volta ao primeiro amor, possamos verdadeiramente voltar à nossa origem em Deus, ao tempo em que não tínhamos vergonha de nos despir diante dEle, reconhecendo-nos como pecadores carentes de Sua cura, restauração e libertação. Tempos em que nos derramávamos em Sua presença e mergulhávamos em Suas águas curadoras, a Palavra, cientes de que precisávamos delas para sermos sarados e transformados. Que possamos voltar às águas. Que possamos voltar a Ele.
"Os sacrifícios para Deus são o espírito quebrantado; a um coração quebrantado e contrito não desprezarás, ó Deus." (Salmos 51:17)
"Mas aquele que beber da água que Eu lhe der nunca terá sede, porque a água que Eu lhe der se fará nele uma fonte de água que salte para a vida eterna." (João 4:14)
quarta-feira, 13 de maio de 2015
Pais e filhos... Família!
"[...] cantaremos às gerações
vindouras os louvores do Senhor, assim como a Sua força e as maravilhas que tem
feito. Porque Ele estabeleceu um testemunho em Jacó, e instituiu uma lei em
Israel, as quais coisas ordenou aos nossos pais que as ensinassem a seus
filhos; para que as soubesse a geração vindoura, os filhos que houvesse de
nascer, os quais se levantassem e as contassem a seus filhos, a fim de que
pusessem em Deus a sua esperança, e não se esquecessem das obras
de Deus, mas guardassem os seus mandamentos" (Salmos, 78:4b-7).
Hoje, nas famílias, o
que mais falta é tempo. Tempo para o diálogo, tempo para a brincadeira, tempo
para estar junto.
Nesse trecho da
Palavra, vemos a importância de os pais ajudaram seus filhos a descobrirem a
grandiosidade, o poder e a majestade de Deus: "cantaremos às gerações
vindouras os louvores do Senhor, assim como a Sua força e as maravilhas que tem
feito". Ou seja, não basta orar junto e ler um versículo bíblico. É
preciso guiar a criança no conhecimento das Escrituras, levando-a a descobrir
quem é o Deus a quem oram, clamam, adoram e louvam. Assim, elas colocarão sua
esperança nEle, não se esquecerão de Suas obras e guardarão os Seus
mandamentos" (v.7).
Por isso, no tempo em família,
não apenas converse sobre o dia da criança na escola, suas angústias e tarefas
de casa. Fale também, e principalmente, sobre aquilo que Deus fez, tem feito e
fará, na vida dos personagens bíblicos e na sua, em sua família. Mostre à
criança que Deus “está vivo”, que Aquele que agia ontem é o mesmo que age hoje
e eternamente. Que ela tenha suas próprias experiências com Ele e possa dizer: “Eu
tenho um Deus! Ele é meu Deus!”.
Boa noite!
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