quarta-feira, 10 de agosto de 2016

A mulher samaritana

"A mulher samaritana lhe perguntou: 'Como o senhor, sendo judeu, pede a mim, uma samaritana, água para beber?' [...], Jesus lhe respondeu: 'Se você conhecesse o dom de Deus e quem lhe está pedindo água, você lhe teria pedido e ele lhe teria dado água viva'. Disse a mulher: 'O senhor não tem com que tirar a água, e o poço é fundo. Onde pode conseguir essa água viva?'" (João 4:9-11)

A mulher samaritana estava frente a frente com Cristo, o autor da vida, mas não O reconhecia. Como samaritana, fazia o que lhe parecia certo (buscava e adorava a Deus em Gerizim), acreditando ter um bom relacionamento com Deus. 

Jesus fala com ela sobre coisas espirituais, da "água viva" que Ele pode oferecer, mas a mulher não O compreende, embora deseje dessa água (1Co 2,14). 

Hoje, muitos estão como a mulher samaritana. Servem a Deus seguindo uma tradição, mas não O conhecem de verdade nem desfrutam o melhor dEle. São pessoas sedentas que buscam as águas que saciam a sede de vida, mas não as encontram. De tempos em tempos, precisam voltam ao poço, àquilo que acreditam ser a solução ou a resposta para suas vidas, a fim de encherem novamente seus "vasos". Cansam-se, carregando fardos pesados porque ainda não descobriram que o dEle é "leve e suave". 

Às vezes, estamos tão ocupados e preocupados em suprir nossas necessidades físicas (os discípulos queriam que o Mestre comesse algo (v.31)), que nos esquecemos das necessidades espirituais daqueles que ainda não têm Jesus como fonte supridora e saciadora do corpo, da alma e do espírito.

Os campos estão brancos há mais de dois mil anos e, muitas vezes, não nos atentamos a isso.

"Eu os enviei para colherem o que vocês não cultivaram. Outros realizaram o trabalho árduo, e vocês vieram a usufruir do trabalho deles" (João 4:38).

Há pessoas ansiosas por ouvirem da salvação que só há em Cristo Jesus. Precisamos não apenas lançar sementes, mas também sair à ceifa.



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